Militar investigado por agredir garis no DF lamenta episódio: “Errei”

agressão

Militar que deu socos e vassouradas em dupla de garis pensou que os profissionais haviam filmado a esposa e a filha em aula de ginástica

Felipe Torres, Carlos Carone, Mirelle Pinheiro
Alan da Silva Fonseca, 47 anos, é investigado por agredir, na manhã da última quarta-feira (13/7), uma dupla da garis que limpava a rua na 712/912 Norte. O suboficial da Marinha desferiu socos e acertou vassouradas nos trabalhadores do Sistema de Limpeza Urbana (SLU) depois de achar que estariam filmando a esposa, a filha e mais duas mulheres durante uma aula de ginástica — na verdade, um dos profissionais usava um aparelho de geolocalização para registrar os locais por onde eles haviam feito o serviço.
“Realmente, eu errei, não podia ter chegado e batido nele. Foi um momento de nervoso. Fica uma lição para mim”, lamenta.
Segundo o militar, um dos funcionários havia terminado de limpar a rua e teria ido para trás do grupo de mulheres a fim de olhá-las. “Ele varreu a rua toda, voltou sozinho e ficou olhando. Minha esposa chamou a atenção dele duas vezes, e ele saiu correndo. Cheguei nervoso”, explica.
“Não bati em um gari, agredi um cara que estava importunando a minha filha, de 13 anos, e minha esposa. Peço perdão a ele, mas a gente que tem família é complicado. E os dias de hoje estão aí. É estuprador, as mulheres não podem andar com roupa de educação física, com nada”, completa.
A Marinha foi procurada, mas não respondeu aos questionamentos da reportagem até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações. Leia mais.
NA MIRA(METRÓPOLES)/montedo.com

5 respostas

  1. Apesar dos pesares, um verdadeiro arrependimento pode gerar bons resultados. Que tudo se resolva da melhor forma para todos os envolvidos.

  2. Pediu desculpas pelo erro, gesto de pessoa honrada, porém subao, acho que uns 5 mil pro cara tá de bom tamanho, vai deixar o cabra feliz e vai poder comprar um presente pra esposa, faz isso, todo gesto deve acompanhar um agrado.

  3. Reconhecer o erro já é um grande passo. Muitas situações constrangedoras pode-se evitar, simplesmente se afastando do cenário e pensar um pouco antes de agredir alguém é altamente recomendável.

  4. Olhar não tira pedaço. Olha quem quer. O espaço é publico. Se o homem estivesse mexendo poderia ser outra história, mas só estava olhando. No próximo exercício faça em casa ou na garagem.

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