Bolsonaro fala em “agressões internas” e cobra preparação de militares

Jair Bolsonaro cumpre agenda em Pirassununga — Foto: Reprodução/Facebook

Presidente discursou em solenidade militar de entrega de espadins a cadetes da Força Aérea Brasileira, em São Paulo

Flávia Said
Em solenidade militar nesta sexta-feira (8/7), em Pirassununga (SP), o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou em “agressões internas” e cobrou aos militares que se preparem. Ele não citou nomes de autoridades ou políticos nem instituições, mas voltou a dizer que fala em nome da liberdade e citou “cobiça” sobre o território brasileiro.
“Por sermos um território muito rico, a cobiça se faz presente e não é de hoje. Alguns vendilhões se associam a outros de fora para nos escravizar”, iniciou o mandatário no discurso a cadetes da Força Aérea Brasileira (FAB).
“Nós, militares, todos, vocês, jovens cadetes, que receberam o espadim agora há pouco, nós todos fizemos um juramento: dar a vida pela nossa pátria, se preciso for. E essa ‘dar a vida’ não é com possíveis agressões de fora, em especial por agressões internas. Temos esse compromisso, temos que nos preparar dia a dia por essa possibilidade. Vivemos em paz, temos um país democrático e seu povo ama e respira a liberdade”, prosseguiu.
“O que nós não podemos admitir é que a traição venha de gente de dentro do país para comungar com essas teses, buscando, ao tirar a nossa liberdade, entregar as nossas riquezas e a nossa gente a outras ideologias”, prosseguiu ele.
“Nos preparemos, analisemos o que vem acontecendo com a nossa pátria. Não somos um país de samba e Carnaval nos momentos felizes, somos um grande país, uma grande nação, que – ouso dizer –, depois do que atravessamos, pelo que os números da economia bem mostram, não somos mais um país do futuro, somos um país do presente. Isso graças a muita coisa que implementamos desde quando assumimos a Presidência da República”.
O chefe do Executivo federal ainda disse que irá fazer com que a Constituição seja, de fato, cumprida “até o último dia da minha vida ou do meu mandato”.
Em função de limitações eleitorais, o evento não teve cobertura oficial da TV Brasil, mas foi transmitido pelo Facebook de Bolsonaro.

Shinzo Abe
O presidente voltou a fazer menção ao assassinato do ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe, baleado durante um discurso de campanha eleitoral na cidade de Nara, na manhã desta sexta-feira (8/7). Ele tinha 67 anos.
Mais cedo, Bolsonaro decretou luto oficial de três dias no Brasil em homenagem ao ex-líder japonês.
Na solenidade desta sexta, ele determinou que as bandeiras ficassem a meio mastro e mandou nova mensagem: “É o risco dos bons, é o preço por lutar pelo seu país. E muitas vezes, ou na maioria das vezes, o inimigo não está lá fora, está dentro da nossa própria pátria”.
METRÓPOLES/montedo.com

14 respostas

  1. Os presidentes possuem o cargo temporário de “Comandante supremo das Forças armadas”, mas querem ser eternos, lembrando que quando saírem da política se tornam um cidadão “comum”.

    1. No caso ele a falando dele mesmo,quem trabalha só na ameaça e ele, é o único responsável por o País estar tomado de ódio.o golpe já é visto.

      1. Por isso foi entregue 350 mil títulos de terras, propriedades rurais a pessoas que eram usadas pelo MST, distribuindo ódio e ameaças, desde as greves que ele fazia no ABC desde 1978.

  2. Marinha do Brasil, protegendo nossas riquezas, cuidando da nossa gente.

    Exército Brasileiro, Braço forte, mão amiga.

    Força Aérea Brasileira, Asas que protegem o País.

  3. A maior ameaça para o Brasil é o Bolsonaro e seus amigos do centrão, incluindo Valdemar da Costa Neto, Roberto Jeferson, Ciro Nogueira, Fernando Collor, etc.
    Bolsonaro é o pior presidente da história do Brasil, só trouxe fome, desemprego, violência, morte e sofrimento. E para fechar a tampa vai ajudar eleger o Lula.

  4. Esse Presidente do joga a população contra as instituições,ele não faz nada que preste,o exercito estava certo,típico de pessoas má,que se fazem de santo.

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