Unidade do Exército pediu doação de Playstation para ‘arejamento’ dos militares

PS 5

Bela Megale
Em um processo judicial envolvendo suspeitas de contrabando e lavagem de dinheiro na Justiça Federal do Paraná, a 15ª Companhia de Infantaria Motorizada do Exército solicitou que um item inusitado apreendido na ação fosse doado à unidade: um videogame Playstation 5. A justificativa apresentada no pedido é que o videogame ajudaria no “ambiente de arejamento” dos militares.
O inusitado pedido chegou a ser autorizado pelo juiz federal Gustavo Cignachi, da 1ª Vara Federal de Guaíra (PR). O magistrado afirmou que atividades relaxantes no trabalho são “recomendáveis” e “necessárias”.
“Ocorre que, apesar de o pedido de destinação do vídeo game ser incomum, entendo que a utilização deste pelo Exército, em atividades de descompressão, atende ao interesse público e social. Como é sabido, nos dias atuais, a realização de atividades relaxantes no ambiente de trabalho não é somente recomendável mas necessária à sadia qualidade de vida dos trabalhadores/servidores beneficiários, podendo, inclusive, aumentar a produtividade laboral destes no exercício de suas funções. Com isso, não vejo óbice à utilização provisória do bem pelas Forças Armadas”, escreveu na decisão.
O Ministério Público Federal, entretanto, se opôs ao pedido e apresentou um recurso para revertê-lo. Por isso, a própria 15ª Companhia apresentou um ofício informando a devolução do equipamento. Game over.
O Globo/montedo.com

9 respostas

    1. Não ia te responder amigo, mas não consigo deixar de responder gente q fala besteira como vc! Meu caro, existem muitos brasileiros que servem e serviram o exército, corpo de fuzileiros e a força aérea americana no Iraque e no Afeganistão e eles disseram que lá tinha vídeo game e bebidas para os militares nas horas de folga quando não estavam em combate! Até no Haiti os soldados levavam vídeo game. Tenta falar menos abobrinha! Já que vc quer falar, então pelo menos se informe antes de tecer lorota.

  1. Além do chamado soldado “Nutella”, agora teremos o “gamer soldier”. Pelo menos irão treinar combate por videogame de alta resolução.

  2. Se o sujeito do MPF tuvesse servido o quartel saberia dar valor ao gremio da SU e nao veria problema algum na doação do game a Cia mas com certeza o mulambo fou dispensando por algum motivo

    1. Concordo. Servi 6 meses em pelotão de fronteira. As pessoas comuns nunca vão entender o que é disponibilidade 24h. É preciso valvulas de escape para que o militar nao enlouqueça.

    2. Caro Sub, para o promotor é fácil querer negar este simples pedido que não tem mal algum, pq ganhando mais de 30 pau por mês e trabalhando em horário administrativo, salvo rara exceções em que eles fazem operações com o GAECO que tem que madrugar, pra ele que se fod%¨$# os militares. Pra eles militar só corre dentro do quartel e jogam bola! Então não precisam de vídeo game pois só se divertem, ou talvez este promotor seja uma pessoa de esquerda que vê nas FA o governo e viu uma oportunidade de querer lacrar.

  3. Ministério Público Federal, um militar que pega serviço no domingo (escala vermelha), trabalha suas 8 horas diárias durante a semana e pega serviço na sexta-feira (escala preta), ao estar acabando sua semana de trabalho sábado de manhã com 80 horas semanais, (caso não apareça nenhuma outra escala ou missão), podera ter seu merecido descanso ao seu ver como ? Carregando pedra? isso se não estiver na escala 24 x 48, mas os senhores não sabem o que é isso, porque será que o índice de suícidio dentro das FFAA é alto ? Vejo soldado complementando renda como ajudante de pedreiro, rezando para não ser plotado por algum superior, pois toma sua fadt e vai na baixa.
    Estamos largados as traças, não vê quem não quer, e sobre o GAME, qualidade de vida ou bem estar militar, em qualquer especto nunca foi prioridade ou algo que fosse buscado por ninguém, sequer pelos superiores.

  4. Se o Ministério Público Federal soubesse o que passa o soldado do Exército Brasileiro nas mãos dos tiranos oficiais e sargentos, doaria uma unidade para cada militar. O atual soldado do exército brasileiro é o verdadeiro escravo do século XXI. Tira serviço de escala na 24 ou 48, faz faxina o dia todo, é mal alimentado, participa de intermináveis treinamentos e formaturas e nas escassas horas de folga realiza trabalho nas residências de oficiais e sargentos a custo zero que vão de levar crianças ao colégio a cortar grama e pintura nos pnr. Um trabalho humilhante e não remunerado. Muitos devido ao salário baixo e ou a falta de tempo, não conseguem nem retornar aos seus lares depois de um dia exaustivo de trabalho análogo ao de escravo e acabam pernoitando no quartel. Esses militares senhores membros do ministério público federal, como qq ser humano normal, merecem nesse escasso momento de folga, possuir nas instalações da OM, uma sala de recreação com a finalidade de minimizar o estresse que é trabalhar sob a tirania 24 de “superiores” sem escrúpulos. A sociedade brasileira como um todo deveria conhecer melhor o trabalho anônimo do soldado brasileiro, pq quem aparece para receber o crédito por todo esse trabalho é quem menos merece. Um general ganha o teto do funcionalismo público enquanto um soldado recebe menos que um salário mínimo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo