Celso Amorim: “Defesa não tem nada que falar sobre eleição”

CELSO AMORIM NA AMAN

Nota do editor
Que tempos são esses, em que sou obrigado a concordar com esse pigmeu moral?

Ex-ministro, Amorim diz: “Defesa não tem nada que falar sobre eleição”
Ex-ministro da Defesa em parte do governo de Dilma Rousseff, Celso Amorim afirmou que Forças Armadas não têm o direito de fazer imposições

Guilherme Amado
Edoardo Ghirotto

O embaixador Celso Amorim, ex-ministro da Defesa em parte do governo de Dilma Rousseff, afirmou em entrevista à coluna que a pasta não deve se envolver na organização das eleições e que as Forças Armadas não são especialistas em questões eleitorais para participar do pleito.
“O Ministério da Defesa não tem nada que falar sobre as eleições. As Forças Armadas, tradicionalmente, ajudaram na segurança pública, mas cada um tem a sua especialidade, cada um tem o seu conhecimento. Elas não têm que impor nada. É a mesma coisa que eu, como embaixador, chegar em uma igreja e dizer que eu vou realizar a missa, mas eu não sei nada sobre seminário, eu não sei nada daquilo. É um absurdo”, declarou Amorim.
O ex-chanceler disse ter “muito apreço pelos militares” e que mantém “bons amigos” nas Forças Armadas, mas que a defesa da soberania brasileira é a única função que cabe aos militares.
“Tenho muito respeito, acho que eles têm muita capacidade, mas eles não têm que opinar sobre o que não é deles. É como se o juiz do TSE fosse dizer para o coronel por onde ele tem que atirar. Eles têm o dever de nos defender, mas cada um tem seu poder constituído. No caso das eleições, o poder é o Judiciário, por meio do TSE”, afirmou. Leia mais.
METRÓPOLES/montedo.com

23 respostas

  1. bom dia a todos.vamos direto ao ponto..esse Amorim.não entende.e nunca entendeu nada de forcas armadas.caiu lá na defesa.de paraquedas.nem militar ele é.ou foi.e olha q usava até farda.eu como militar.sempre achei aquilo um absurdo.mas fazer o q.nesse país.pode tudo.nunca deu o devido valor aos militares qdo lá esteve.( questão salarial).

    1. Ele não era militar, era um civil com décadas e mais décadas nas embaixadas no exterior. Sempre convidado a dar aulas de relações internacionais e política estratégica nas diversas escolas militares de grau superior, tanto no Brasil como no exterior. E vem você falar que ele não tem competência? Quem e você? Sun Tzu? Napoleão? Ou Nelson? Churchill? Cada uma.

  2. soberania da nação começa na eleição do seu presidente. A Defesa não vai realizar eleições, mas corroborar com seus meios para que tudo ocorra dentro da Lei e da Ordem. Mas esse boneco do PT devoto de K Marx tem que opinar o contrário, lógico.

    1. Celso Amorim é embaixador de carreira do itamaraty. Passou anos sendo embaixador em vários países, especialista em relações exteriores e política internacional. Convidado durante anos para ministrar palestras nos cursos de altos estudos militares das forças armadas. É um conhecedor profundo da constituição e da defesa do país. Foi ministro da defesa do Brasil, e sempre, sempre, possui uma exemplar relação com as forças armadas.

      AGORA A PERGUNTA: E VOCÊ, QUEM É?

      1. Complementando o que disse e só o camarada que não o conhece dar uma olhada no currículum vitae e produção bibliografica do Celso Amorim no site da FGV, ele vai demorar pacas até ler tudo, mas como bom bozonista, vai ler até a terceira linha e não vai ler mais. Em uma palestra proferida por Lenio Streck ontem, a qual tive a honra de participar ele disse: escrevi 20 páginas sobre as três dimensões da judicialização. Ele disse que o pessoal do governo falou tudo errado, pois leram até a segunda página. E assim, as pessoas preferem macular os ícones do nosso conhecimento brasileiro

      1. Eu sou aquele que você nunca vai ser, pois tem aversão ao intelectualismo e conhecimento. Uma dica comece fazendo um mestrado e depois vai saber quem eu sou.

  3. Celso Amorim está corretíssimo, pois eleições no Brasil é responsabilidade da justiça Eleitoral desde 1932.
    FAs no máximo ajudam no transporte de urnas e segurança das eleições.
    Esse ano vão participar, juntamente, com outras 16 entidades na fiscalização das eleições, mas as eleições serão comandadas pelo TSE, como brilhantemente sempre fez.

  4. Falou o “megalonanico”, termo atribuido a ele por Reinaldo Azevedo, por conta das “cacas” que fez quando ministro das Relações exteriores e da Defesa. “Olha quem tá falando?”

  5. Um monte de gente aqui fala mal das forças armadas e diz que suas instituições não são capazes ou que não tem autoridade para exercer algo.
    Será que estas pessoas que comentam aqui no blog são militares ou paisanos?
    São palavras depreciativas contras as forças armadas que fico me questionando sobre estes senhores que comentam por aqui.
    Se forem de fato militares e tiverem com alguma insatisfação ou rancor em face as instituições que pertencem, por favor, peçam para ir embora. É um absurdo o camarada falar tão mal da carreira que escolheu e achar isto normal.
    Reflitam senhores! As forças armadas são instituições de Estado e exercem seu papel de forma importante para o desenvolvimento de nosso país.
    A culpa não são das instituições, mas sim de pessoas que não sabem votar de verdade e por ora vem aqui questionar ou depreciar as instituições quem pertencem e que enchem todos os meses as vossas barrigas. Lamentável!

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