Oficial da Marinha é suspeito de assassinar os pais do namorado no Rio

Crime

Do UOL, em São Paulo
Um casal de idosos foi encontrado morto na madrugada deste sábado (25), em um apartamento no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Os corpos de Geraldo Pereira Coelho, 73 anos, e Osélia da Silva Coelho, 72, estavam no sofá-cama.
O suspeito do crime é o oficial da marinha C.S.L., 40 anos. Ele foi preso após ser encontrado dentro da cama-baú do quarto do ex-namorado e filho das vítimas, o professor de inglês Felipe da Silva Coelho. O suspeito estava ferido e inconsciente.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que, de acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital, o autor foi detido por policiais militares e autuado em flagrante pela morte do casal.
O oficial da Marinha está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, e segue com escolta policial.
Horas após o assassinato, o filho das vítimas postou uma homenagem nas redes sociais: “Pra sempre juntos, nos braços do Pai. Meus amores eternos”.

Fim do relacionamento
Em entrevista a O Globo, Felipe disse que conheceu C.S.L. há cerca de dois anos. O professor de inglês morava em Fortaleza e se mudou para o Rio por causa do relacionamento.
Em abril deste ano, os dois brigaram, e M.C.S.L. teria agredido o companheiro, segundo Felipe contou a O Globo. Ele resolveu acabar com o relacionamento e afirma que continuou morando com C.S.L. até encontrar um apartamento.
No dia 17, Geraldo e Osélia vieram para o Rio para visitar o filho e ficaram hospedados no apartamento no Jardim Botânico. Voltariam para Fortaleza no início da próxima semana.
Na noite de sexta-feira, o professor de inglês saiu sozinho, enquanto os pais dele e C.S.L. ficaram em casa.
De acordo com Felipe, o oficial da Marinha mandou uma mensagem dizendo que a mãe do professor de inglês estava passando mal. Ele voltou imediatamente. Quando chegou, encontrou os pais mortos. Gritou e pediu ajuda para os vizinhos. Bombeiros e policiais militares foram para o local.
UOL/Edição: montedo.com

9 respostas

  1. A morte é trágica demais, Deus conforte a família.

    Mas, uma coisa chama atenção, o fato de ser 2 homens em um relacionamento, não causa mais estranheza a ninguém.

    Realmente o progressismo venceu, INCLUSIVE NAS FORÇAS ARMADAS.

    Parabéns aos envolvidos e aos generais positivistas.

  2. A MB tem 20% do efetivo e é responsável por 80% dos casos que envergonham a imagem das FA. Isso é um absurdo. Sem contar o ambiente de trabalho que não existe companheirismo e nem respeito. Além de que os quarteis só servem pra fazer coquetéis para os príncipes e reis da Marinha. Já passou da hora de uma intervenção nessa instituição.

  3. Tenho para mim que a Marinha tinha que ser uma subdivisão do exército. Diminuir a quantidade de almirantes em número igual aos EUA, iria enxugar e economizar bastante. A Marinha ainda guarda ressentimentos da Guerra do Paraguai em que o exército voltou forte, quando a monarquia foi deposta o exército também manteve-se forte nos governos militares da época e por fim na ditadura, somente participou no governo na Junta Militar. Talvez por isso eles se considerem lordes, pois nunca tiveram mais prestígio que o EB, por isso criaram um mundinho.

      1. Sim, quando o cara tem sentimento de posse, ele procura machucar o outro de qualquer forma por não aceitar o término do relacionamento. Isso acontece toda hora. Nesse caso ainda e pior, pois o oficial da Marinha sente-se dono de tudo.

  4. Mas isto não pode ser verdade, pois era uma união homoafetiva, estas relações são pautadas pelo amor e respeito mútuos, bem como às diferenças (ou igualdades, pois quase todo mundo hoje em dia está virando a casaca). Ironias à parte, que a justiça seja feita.

  5. Realmente a Mariiha é uma força a parte, excesso aos oficiais superiores, chamados de riquinhos das FA, sendo o Exército os pedreiros e a Aeronáutica a classe média, até às FA no Brasil são desiguais

  6. É impressionante realmente como a marinha com um efetivo tão pequeno pode ser manchete todos os dias de alterações violentíssimas que mancham a instituição… oficial de marinha homosexual e assassino de idosos, olha o nivel em que estamos chegando na armada

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