PGR tenta diálogo com Defesa para ampliar presença das Forças Armadas no Amazonas

Procurador-geral da República, Augusto Aras, em reunião em Tabatinga, no Amazonas
Reprodução/Ministério Público Federal

Declaração foi dada pelo Augusto Aras durante visita a Tabatinga, onde participou de reuniões para tratar dos desdobramentos do assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips

Júlia Vieirada CNN
em São Paulo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, prometeu neste domingo (19) que irá dialogar com o Ministério da Defesa para ampliação das Forças Armadas no Vale do Javari. A declaração foi dada pelo chefe do Ministério Público durante visita a Tabatinga, no Amazonas, onde Aras participou de reuniões para tratar dos desdobramentos do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.
“Eu volto a Brasília disposto a mover as instâncias do Estado para a defesa da Amazônia e seus cidadãos, sejam eles indígenas isolados ou não”, declarou o PGR.
Em um dos encontros, lideranças indígenas reforçaram a necessidade do aumento de fiscalização e combate ao crime na região onde ocorreu o crime. Aras, então, “se comprometeu a realizar a interlocução com o Ministério da Defesa e discutir a possibilidade da edição de decreto que autorize Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o Vale do Javari, ainda que temporário, de modo a reforçar a presença das Forças Armadas no local”.
Segundo a Defesa, missões da GLO, realizadas sobre ordem expressa do presidente da República, de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.
CNN Brasil/montedo.com

6 respostas

  1. Achei que o Exército já fazia direito G.L.O em áreas remotas do Amazonas.
    Ou tem a atuação somente nas fronteiras com ações baseado no Poder de Polícia Ostensiva!!!

    1. Talvez essa oportunidade seja premente para aproveitar a onda e decretar a instalação de um batalhão se selva nessa área dentro da reserva indígena.

  2. Aproveitem o momento e convidem esses artistas que não sabem sequer a diferença entre Amazonas e Amazônia e até aquela garota “influencer” que pede pra salvar as “girafas amazônicas” para passar um ano naquela região! Será uma experiência de vida ver e viver “in loco” e aprender de vez o quão difícil é manter a vigilância daqueles ” milhões de quilômetros quadrados de pura SELVA AMAZÔNICA”!

  3. Nesses casos, não mais seria necessário decreto presidencial; basta o MPF instalar-se nesses locais com seus escritórios, inclusive nas favelas e, uma vez detectada alguma ilegalidade, convocar as representações e associações locais, inclusive as indígenas, para resolver em primeiro plano. Só existe marginalidade porque alguns sustentam e se sustentam dos crimes.

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