“Praticamente acertado” dobrar vale-alimentação, diz Bolsonaro

bolsonaro no pânico

O presidente descartou na 2ª feira o reajuste para funcionários federais, mas falou na possibilidade de dobrar o benefício<

EMILLY BEHNKE
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta 4ª feira (15.jun.2022) que está “praticamente acertado” dobrar o vale-alimentação de funcionários públicos. A medida é uma alternativa ante a impossibilidade de conceder o reajuste de 5%.
“Ficou complicado também o 5% de reajuste [para funcionários públicos], a história é longa, e nós resolvemos ultimar um estudo para dobrar o valor do vale-alimentação. É o que está praticamente acertado até o momento”, disse Bolsonaro em entrevista à jornalista Leda Nagle.
Na 2ª feira (13.jun), Bolsonaro descartou a possibilidade de reajuste para os funcionários federais ainda em 2022. Na ocasião, também disse que pediu para incluir o reajuste e a reestruturação de carreiras no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2023. Afirmou, no entanto, precisar de aval de outros órgãos, como a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A proximidade das eleições ameaça a medida, já a legislação eleitoral limita o prazo para o governo conceder reajustes e ampliar auxílios em anos eleitorais. Leia mais.
Poder360/montedo.com

10 respostas

    1. E os sargentos EB só se ferram, sem promoção e sem aumento,
      obrigado presidente pela “portaria do mal” Portaria-EME/C Ex nº 383, 07 Mai 21, 10 anos para ser promovido.

  1. “NÃO GOSTO DO ATUAL PRESIDENTE DA REPÚBLICA”

    Posso começar assim: não gosto do atual PR. Dito isso, passo ao que realmente interessa e que não é o gosto de A, de B ou o meu.

    Existe liberdade de expressão quando eu admito que o divergente fale o que quiser, ainda que seja contra mim. Falar o que quiser, desde que seja a meu favor, não é liberdade de expressão. É apoiamento ou sabujice!

    Parece que não há dúvida séria sobre o regime ditatorial que se estabeleceu no Brasil desde 1964. Não obstante isso, havia eleições para presidente, vice, governador de Estado, vice, etc. Só que o colégio eleitoral era previamente conhecido. Quando o poder militar começou a perder força no Congresso, o pacote de abril de 77 resolveu o problema (i) aumentando as bancadas do Norte e Nordeste, regiões em que a Arena tinha muita força; e (ii) criando a figura do senador biônico, que era diretamente indicado pelo governo.

    Esse arremedo de democracia nominal sofreu os primeiros fortes solavancos com a campanha pelas diretas já (que ao fim não conseguiu seu intento), quando a sociedade civil se manifestou com força, entoando palavras de ordem como “abaixo a ditadura” (ainda que com muito medo), e “o povo unido jamais será vencido”. A Emenda Dante de Oliveira não passou, mas a semente ficou. Todos acharam válidas, extremamente válidas, as manifestações do povo que foi às ruas, expressando a quase incontrastável vontade da maioria.

    Logo no ano seguinte, a Emenda Constitucional nº 25 restabeleceu as eleições diretas para Presidente da República. Dentre os três poderes, somente remanesce “eleição” indireta para Ministro do STF (e só concorre um por vez) para mandato que vai até a data da expulsória aos 75 anos!

    Quando o povo, ou qualquer cidadão isoladamente, entoava palavras de ordem do tipo Fora Collor, Fora FHC, Fora lula, Fora Dilma, Fora Temer, ou quando entoa Fora Bolsonaro, ou Fora qualquer Ministro do STF, estava e está a exercer lídimo direito de expressar seu desencanto com os detentores do poder e não há nisso nenhuma ofensa à democracia.

    Talvez alguma dúvida houvesse se pregasse o fechamento puro e simples do STF e, mesmo assim, isso deveria ser entendido cum grano salis.

    Afinal, por que o cidadão não pode pregar outro modelo de administração da Justiça?

    Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, França (parcialmente) Polônia, República Checa, Chile, Colômbia, Peru, entre outros, fixam mandato (quase sempre não renovável) para os juízes de sua corte maior. Nem por isso, alguém fala algo contra essas democracias.

    Aliás, as boas democracias pregam a temporariedade dos mandatos e a alternância do poder. Ou não?

    Autor: Jorge Amaury Nunes”

    1. O problema do STF é que é acionado para tudo. Deveria ser apenas uma corte constitucional. O que não fosse de natureza constitucional o STJ daria a ultima palavra.

  2. Vergonha mesmo é o salário família que é de dezesseis centavos por dependente a vários anos. Não dá para comprar nem uma aspirina.

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