Para fugir de inelegibilidade, Mourão viaja para a Espanha

Mourão embarcando

É a segunda viagem internacional de Mourão ao exterior como pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul

Mariana Costa
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), embarca, na tarde desta segunda-feira (6/6), para Madri, na Espanha. O principal motivo da viagem é fugir da inelegibilidade, já que o presidente Jair Bolsonaro (PL) sairá do país nos próximos dias, e, Mourão, sendo pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Sul, não poderia assumir interinamente sob pena de perder o direito a concorrer.
O general embarcou às 13h30 desta segunda-feira. A previsão de retorno ao Brasil é no sábado (11/6). A viagem deve ser concomitante à ida do presidente Jair Bolsonaro para Los Angeles, nos Estados Unidos, na próxima quarta-feira (8/6), para participar da Cúpula das Américas.
Em portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU), entre 20 e 23 de maio, o general destacou 13 servidores do gabinete para o acompanharem na ida ao país europeu. Segundo Mourão, as agendas incluirão encontros com os líderes do país. A agenda oficial dos encontros ainda não foi disponibilizada pela Vice-Presidência da República.
Na semana passada, Mourão afirmou que a norma da inelegibilidade por assumir interinamente se trata de desperdício de recursos públicos, e cobrou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre mudanças na lei sobre substituições.
O vice-presidente disse que, caso ele precise substituir o presidente Jair Bolsonaro por três ou quatro dias, não seria sensato aplicar a punição prevista na legislação eleitoral – a inelegibilidade. Ele ainda afirma que é necessário uma decisão do Legislativo e Judiciário sobre o assunto o quanto antes.
“Acho que é um desperdício de recurso público. O Tribunal Superior Eleitoral podia ter decidido a esse respeito. Tipo assim, se for até 10 dias de substituição, não tem nenhum problema. Eu acho que o espírito da lei seria se eu efetivamente substituísse o presidente durante determinado período e assinasse determinados documentos que favorecessem uma pseudocandidatura minha”, argumentou.
METRÓPOLES/montedo.com

9 respostas

  1. O grosso da Tropa sem PNR e pagando aluguel caríssimo.
    A inflação corroendo os salários da base da pirâmide.
    Mourão, diz:
    “Não tem dinheiro para os 5%, né? Pô. [risos]”.
    Gov bolsonaro e seu milagre da multiplicação dos salários “deles”.

  2. Não tem como um País dar certo, nós bancar gastanca e comilança com nosso suado dinheiro para esses vermes passear,tá tudo errado.

  3. Nunca tive tanta decepção com a farda, tem dinhriro jorrando para uns e para nós praças nem 5% é muita decepção, menos um voto na farda para 22.

  4. Está preocupado com o desperdício de recurso público e vai para a Espanha com mais 13 assessores. Se realmente estivesse preocupado com gastos iria para sozinho para Pedro Juan Caballero, na fronteira do Brasil com o Paraguai.

  5. Tantos anos como Gal. Mais de 3 anos como político e somente agora soube o que coibe as causas de inelegibilidades? Olha, a cada dia que passa vejo a capacidade intelectual desses militares. São esses que querem gerir tudo. E tem gente que vota.

  6. Não tenho dúvida de que essa é a pior safra de generais de todos os tempos. Caxias treme em seu jazigo. Uma vergonha a qualidade da formação do oficial de carreira do Exército Brasileiro. Patriotismo, honra, caráter, honestidade e princípios, não são mais virtudes do oficial de carreira do Exército Brasileiro.

    1. Ledo engano caro anônimo. Os valores da formação acadêmica continuam latentes na oficialidade e tb nas praças. Mourão senador!

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