Sargento do Exército disputa Mundial de Jiu-Jitsu nos EUA

Imagem: 1º Sargento Wagner PIRES / CMS
O sargento Valdir é o atual campeão brasileiro em sua modalidade Imagem: 1º Sargento Wagner PIRES / CMS

2º Tenente PABLO GOMES
Imagens: 1º Sargento Wagner PIRES
Porto Alegre – O 3º Sargento VALDIR Moraes Rodrigues Junior representará o Brasil no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu, que ocorrerá de 1º a 6 de junho, em Long Beach, na Califórnia. Ele embarcou para os Estados Unidos nesta segunda-feira, dia 30, no Aeroporto Internacional Salgado Filho.
Natural de Viamão/RS, Valdir tem 33 anos de idade e é técnico temporário na área de Tecnologia da Informação no Quartel General do Comando Militar do Sul, no Centro Histórico da capital gaúcha. Fã de filmes de luta na infância, Valdir começou a praticar atividades físicas mais intensas aos 16 anos. Ele iniciou nas artes marciais pelo Muay Thai e depois partiu para o MMA. Até que conheceu o Jiu-Jitsu, virou atleta profissional e passou a acumular importantes resultados.
Somente nos últimos quatro anos, Valdir conquistou 23 medalhas em competições estaduais, nacionais e internacionais, inclusive na Califórnia. Do total, 16 são de ouro, o equivalente a 70%. Só em 2022, Valdir subiu ao lugar mais alto do pódio nada menos que 12 vezes, sendo a metade apenas neste mês de maio. Os títulos mais recentes foram no Campeonato Brasileiro, em Barueri/SP, onde foi campeão em duas categorias.
Atleta de alta performance, Valdir treina de quatro a cinco horas por dia, seis dias por semana, e mantém uma alimentação adequada. E além dos compromissos com o esporte e com o Exército, ele ainda é estudante universitário, e neste ano conclui o curso superior de Educação Física. Agora, nos Estados Unidos, o Sargento Valdir chega confiante para mais conquistas na categoria faixa marrom adulto pesadíssimo.
“Meu objetivo é ser campeão mundial na faixa preta. Depois de me formar na faculdade, pretendo começar a dar aulas de Jiu-Jitsu para viver disso. Quero ajudar pessoas a conquistar os títulos que eu conquistei ou que eu gostaria de ter conquistado mais cedo. O Exército Brasileiro, por exigir o bom condicionamento físico dos militares, me ajuda muito no esporte, e sou bastante grato por isso”, afirma o sargento.


CMS/Edição:montedo.com

15 respostas

    1. Aos comentaristas de plantão, o camarada referenciado na notícia cumpre com todas as suas obrigações militares, pois não é Atleta do Exército. Por exemplo, para disputar esse mundial ele está de férias.

  1. Graaaaande Waldir.
    Muito legal, parabéns por suas conquistas, mas confesso que vibraria mais vendo vc na guarda.

    Aos mal intencionados de plantão que irão falar que é INVEJA, eu digo que o lugar de atleta do Exército é na CDE na URCA no RJ e não ocupando claros em locais em que a escala é minúscula.

    Obs: àqueles que dirão que ele só treina e compete fora do horário do expediente e em suas férias e dispensa, informo que já pesquisei.
    O militar por diversas vezes recebeu uma concessão especial, concessão essa que os militares que fazem faculdade, dão aula, etc etc NÃO RECEBEM.

    Por fim, quer ser atleta no EB, CDE é o lugar.

    No mais, parabéns ao militar, pois a culpa não é dele e sim quem permite que isso aconteça fora da OM adequada.

  2. Realmente é muito bonito, mas não podemos deixar de lembrar que antes de tudo o atleta é um militar e sendo militar recebe proventos para exercer suas funções inerentes ao cargo que ocupa. O fato do militar ocupar cargo em OM operacional sobrecarrega seus demais companheiros, pois é sabido por todos que atletas no EB, não sei pq, pois não é a atividade fim, recebem tratamento diferenciado no que tange missões, escala de serviço e até mesmo função. O EB deve reunir todos esses pseudo atletas nas OM onde a “atividade fim” seja apenas o treinamento, FFAA não são o ministério dos esportes, aliás, essa pasta até perdeu o status de ministério. Deixemos a hipocrisia de lado, o que cabe aos atletas de carreira aplica-se tbm aos militares de festim também chamados de atletas de alto desempenho que ocupam a vaga de sargento no lugar do filho do pobre que entra pela porta da frente como recruta com a expectativa de seguir a carreira militar. Um absurdo.

    1. É bem melhor ter atletas dentro das FFAA do que narcoguerrilheiros traficantes. Além disso as FFAA realizaram convenios com a iniciativa privada para disponibilizar pessoal técnico apos a baixa.

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