Prisão de major do Exército revela limite das ameaças do bolsonarismo à democracia

A postagem do major Costa Araújo no dia 31 de Março pregando novo tomada do poder contra o comunismo provocou a primeira punição em 2021 e o atual IPM. Foto: Reprodução/Instagram/MajCostaAraújo

Cadeia hierárquica foi responsável por denunciar o oficial, abrir inquérito e obter decretação da prisão de militar que pregava golpe e defendia presidente contra urnas eletrônicas

Marcelo Godoy
Repórter especial

Caro leitor,
Quem acredita que as ameaças contra o sistema o eleitoral feitas por Jair Bolsonaro e pelo pré-candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto, são a preparação de um golpe inevitavelmente vitorioso devia se debruçar sobre o destino do major João Paulo da Costa Araújo, do 2.º Batalhão de Engenharia de Construção (2.º BEC), em Teresina. Militar da ativa e pré-candidato a deputado federal, ele foi preso preventivamente em 5 de maio. O silêncio do presidente sobre o caso mostra os limites da saliva e da caneta do ocupante do Planalto.
Costa Araújo continua na cadeia – a Justiça Militar negou-lhe até mesmo a menagem, o direito de o militar ficar solto dentro do quartel – porque desobedeceu seus superiores e se manteve em campanha eleitoral, utilizando suas redes sociais ostensivamente para fazer propaganda político-partidária. O major não deixa dúvidas ao se definir como “cristão, militar, direita, bolsonarista e olavista”.
A coluna analisou 411 publicações que o militar fez em seu canal no YouTube e suas contas no Instagram e no Twitter. Localizou 258 manifestações bolsonaristas e político-partidárias. Ele se dizia candidato pelo PL. Participava de manifestações em Brasília e abraçava o blogueiro Allan dos Santos. Fazia propaganda de Bolsonaro. Valia-se de sua imagem de militar para pregações contra a imprensa e partidos de oposição. Em 31 de março de 2021, publicou: “Em 1964 detivemos o comunismo, mas os mesmos marginais daquela época têm atormentado o País nos últimos 30 anos. Vamos mandar essa cambada embora novamente”.
A pregação golpista lhe valeu uma punição disciplinar. Mas ela não conteve o militar. Seguindo o exemplo do então general da ativa Eduardo Pazuello, o major compareceu a ato político promovido pelo bolsonarismo em 7 de setembro de 2021. Pugnou pela expulsão de ministros do STF e pôs em dúvida as urnas eletrônicas. Defendeu a cloroquina e a ivermectina e divulgou informações falsas sobre as vacinas.
Em 24 de novembro de 2021, compartilhou imagem em que os ministros do Supremo Alexandre Moraes, Luiz Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes são retratados com o bigode de Adolf Hitler. A radicalização se concluíra. O major já era alvo de três apurações disciplinares. Dois anos antes, eram raras as manifestações políticas. Predominavam em suas redes cenas militares e fotos e vídeos de família.
Em 21 de março, a 10.ª Região Militar recebeu a Recomendação 2/2022 da Procuradoria de Justiça Militar no Ceará. O documento tratava de atividade político-partidária, elegibilidade e crimes em razão da violação da Constituição. Orientava os militares da ativa sobre como agir no ano eleitoral. No dia 28, o general André Luiz Ribeiro Campos Allão, comandante da região, determinou que a recomendação fosse lida em todas as unidades. A cadeia hierárquica começava a funcionar.

Major Costa Araújo (à esq) em imagem de seu Instagram que foi analisada pela Justiça Militar. Foto: Reprodução/InstagramMajCostaAraújo

Um dia depois, o comando do 2.º BEC, onde o major servia desde 22 de fevereiro, promoveu, em formatura, a leitura do documento na presença de todos os oficiais, subtenentes e sargentos da unidade. Também publicou o documento em Boletim Interno. O Blog do Fausto trouxe a decisão do juiz Rodolfo Rosa Telles Menezes, da 10.ª Circunscrição Judiciária Militar, que deixa claro a razão pela qual o major foi parar na cadeia:
“Contudo, após devidamente orientado, o Major Costa Araújo não suprimiu as postagens de cunho político-partidário existentes das suas redes sociais (Instagram e Twitter) e ainda continuou publicando posts e vídeos de cunho político, afrontando sobremaneira as ordens superiores e dilatando danos à hierarquia e disciplina militares”. Só no Twitter, o oficial fez mais 25 postagens até ser preso em 5 de maio. Todas – exceto uma – bolsonaristas. Repetiu a mesma pregação golpista em 31 de março e desafiou os superiores a puni-lo de novo.
E o desafio foi aceito. A 10.ª Região Militar abriu em 5 de abril um IPM no 25.º Batalhão de Caçadores (Teresina), sob a presidência do tenente-coronel Suéldes Matias Silveira. O juiz explica por quê: “Em razão da recusa de obediência a ordem do superior hierárquico, bem como de dever imposto pelo Regulamento Disciplinar do Exército”. Nenhum tuíte de Bolsonaro protegeu o major. O comando pediu sua prisão, alegando ela ser necessária à garantia da ordem pública e à “manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares, ameaçados ou atingidos com a liberdade do acusado”.
O major buliu com a baderna. E bateu de frente com o Estabelecimento Militar. Disse o juiz: “A materialidade está consubstanciada através da vasta documentação acostada aos autos, referente a postagens em redes sociais de fotos e vídeos do Major Costa Araújo asseverando o seu posicionamento político, bem como apresentando-se como pré-candidato ao cargo de deputado federal, ocasião em que se observa atos relacionados a uma pré-campanha eleitoral”.
Dois majores foram ouvidos como testemunhas. Carlos Humberto Lopes Gualter Filho asseverou que o colega estava presente na formatura em que foi lida a ordem e Sérvio Alcântara Neves contou que a ordem era encaminhar ao Ministério Público Militar o nome de todo militar da ativa e “as demais informações”, caso se verificasse atividade político-partidária em desacordo com a legislação vigente”. Anexaram ao inquérito sete dos vídeos publicados por Costa Araújo, um dos quais com uma camiseta com a foto do presidente.
Concluiu o juiz: “Saliente-se que o indiciado ocupa o posto de Oficial Superior, o que causa um agravamento no seu comportamento, pois as suas condutas representam um enorme desrespeito à hierarquia e disciplina, quando, em verdade, deveriam representar um exemplo para toda a tropa”. Em 6 de maio, o juiz, diante dos antecedentes do major, negou-lhe a menagem.

Imagem da pré-campanha do major Costa Araújo em apoio a Bolsonaro em seu Instagram. Foto: Reprodução/Instagram/MajCostaARaújo

Além do tenente-coronel Suéldes e do general Allão, a cadeia de comando do major tem o comandante militar do Nordeste, o general Richard Nunes, que ajudou a disciplinar o uso de redes sociais pelos militares durante o comando do general Edson Pujol. No Exército, o preso é visto como oficial “complicado”. Dizem que foi punido não só pela atuação política, mas pelo “conjunto da obra”. Ao se apresentar publicamente como representante dos militares, o major apropriou-se de papel que é da cadeia hierárquica e do Ministério da Defesa, agindo de forma desleal com seus superiores. Acabou enquadrado.
Muita gente ressabiada com a ação das Forças Armadas não prestou ou não quis prestar atenção ao caso. Mas é possível ignorar o fato de um oficial superior ter ido parar na cadeia por fazer campanha política para Bolsonaro no quartel? O documento da Justiça traz dados importantes para quem acredita que são favas contadas as manobras dos generais do Planalto e de Bolsonaro para a manutenção do poder. A questão é que o capitão pode se tornar descartável para os interesses do Estabelecimento Militar.
Uns vão dizer que, mesmo os golpes, são feitos dentro da hierarquia; outros que o major é bode expiatório: paga pelas culpas de um Pazuello sem direito à liberdade ou à esperança de contar com o presidente que tanto elogiou. Transformar o major em Daniel Silveira fardado seria pôr o Exército no lugar do Supremo. Há muita gente na Força Terrestre desanimada com o radicalismo do governo, que pode entregar o País a Lula da Silva. Gente disposta a cuidar dos afazeres na caserna, longe do alvoroço das ruas. O major terá tempo para refletir sobre sua punição exemplar. Um exemplo que, como se diz na caserna, arrasta.

P.S.: Ao apoiar o “chefe” Bolsonaro e a auditoria nas urnas eletrônicas em entrevista ao jornal O Povo, o almirante Almir Garnier dos Santos, comandante da Marinha, não teria feito nada mais do que defender o próprio emprego. É o que afirmaram à coluna dois oficiais generais. Não esperavam outra coisa de quem disse ser “normal” fazer desfilar carros de combate pela Esplanada no dia da votação da PEC do Voto Impresso, no Congresso. Garnier concorreria a uma vaga no ministério de um segundo mandato do chefe.
ESTADÃO/montedo.com

34 respostas

  1. Ora, entre os militares até minha avó que já “nasceu analfabeta”, sabe que militar na ativa não pode fazer declaração de cunho partidário publicamente. Que seja punido de cordo com om regulamento. Mas é falta de senso de proporcionalidade dizer que é uma ameaça à democracia, e jogar por tabela no colo de Bolsonaro. É como comparar um pum humano com um tsunâmi.

    1. Que patético essa Matéria. Usar um ato isolado como ameaça a democracia ?
      Fala sério, tem coisas piores acontecendo contra a democracia e o cara me usar um ato isolado.

  2. Esse povo vê comunismo em tudo, na era PT quem mais enriqueceu foram banqueiros, latifundiários, empreiteiras de amigos, agora pergunto, cite um banco que foi estatizado, uma fazenda desapropriada, ngm saberia dizer pq não teve, parem desse papo de guerra fria, o mal que nós assola é a corrupção e essa é bem capitalista seja vermelha ou verde e amarela.

    1. anônimo no 16 de maio de 2022 a partir do 19:13
      Nem eles, esse major, Bolsonaro e seu clã, Centrão militar, e maiores caciques do bolsonarismo, acreditam nessa narrativa dos malignos comunistas a espreita para mudar as cores do pavilhão nacional.
      Porém, aqueles que o elegem afiançam cegamente essa bravata vermelha.
      Por isso esses picaretas vivem repetindo essa falácias.

        1. “Vc diz que é falácia porque … e no espolio.”
          🤣🤣🤣
          Não estou dizendo, o “gádo” é fiel.
          Muuuuuuu
          P.s.:
          – Espólio (paroxítona terminado em ditongo).
          Exemplos do Acordo Ortográfico:
          – água, alívio, aparência, aquário, auxílio…
          E, excepcionalmente, “gádo”.
          Rsssssssssssssssss

    2. Bolsonaro entregou 350 mil títulos de terras parados há mais de 30 anos. Ainda tem mais de 1 milhão para entregar nessa legalização fundiária e vc vem dizer que nenhuma fazenda foi desapropriada, além das fazendas destruídas pelo MST. Bancos não foram estatizados, mas quebrados, falidos. Vc não entende o que é capitalismo de Estado e capitalismo liberal. Pois saiba que em Cuba, Venezuela, Nicarágua, El Salvador, Coreia do Norte Moçambique e Angola, entre outros, também há eleições.

  3. Golpe!?
    Tomou esse sujeito desajustado e indisciplinado com a realidade.
    Acreditou que o seu ‘meçias’ iria operar um milagre e impedir sua prisão.
    Abandonou e perdeu:
    – suas características militares.
    – as particularidades da profissão militar.
    Com só, e, apenas, um objetivo:
    – seguir o medíocre e criminoso exemplo do ex-capitãozinho alterado.
    O Jair não o concedeu o benefício da graça como fez com o outro alterado militar, o ex-PM/RJ Daniel Silveira.
    Seu Costa Araújo do 2º BEC, você só foi mais um militar deixado pra trás pelo Jair.
    Bolsonaro não passa de um frouxo e está no maior cagaço de parar na cadeia com seu clã aloprado.

    1. Segundo pesquisas não reveladas pelo UOL, BTG, IPESPE, ESTADÃO, FOLHA, entre mais alguns banqueiros a ciclopasseata pró ladrão reuniu mais de 700 mil pessoas em SP. Certeza que ganha no 1º turno com apoio massivo de alguns famosos do judiciário.

  4. Vamos lá. O PT comandou o país de 2003 a 2016 e nunca corremos o risco de ter uma ruptura institucional.
    Achar que um governo que se preocupa com os mais pobres é comunista é pq nunca leu sobre as funções do Estado. C tivesse lido O Contrato Social de Rousseau ia entender o que estou falando.
    O sujeito é major e pelo jeito nunca leu do nr 56 ao 59 do Anexo I do RDE, algo que qualquer militar mediano já fez.
    Não há espaço para impor a vontade de meia dúzia de detraque sobre a vontade soberana do povo brasileiro. Para todo golpe há o contra golpe.
    Teremos os sete os sete meses mais sombrios dos últimos 30 anos no Brasil, mas braço armado por braço armado eu também sou, só que estou do lado da legalidade. Qualquer contestação deve ser feita pelos meios legais. Do contrário é confronto.

    1. Prá vc o mensalão, o petrolão nas mãos dos sindicatos, a Lava Jato, o impeachment, R$ 900 bilhões de rombo na Petrobras, R$ 500 bilhões em rombo no BNDES para infra estrutura de países companheiros foram café da manhã, almoço e jantar, no mínimo. Quero ver tuas contestações por meios legais quando em confronto com narcotraficantes. Mire-se no exemplo do México no dia de hoje.

  5. Bolça não está mais com tempo pra salvar ninguém.
    Abandonou o governo nas mãos do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, braço direito e esquerdo.
    E só faz campanha desesperada pela, aparentemente, impossível reeleição.
    Motociatas, lanchaciatas e trabalhar que é bom, nada.

  6. Bolsonaro está reservando o benefício da graça pra ele e sua alterada prole.
    Major, bolsonaro não tem tempo e graças a você não.

  7. Major, segura aí, o presidente anda bastante ocupado numa frente de batalha.
    Disse que a população armada tem que se preparar para reforçar as Forças Armadas contra a iminente:
    – “comunização”.
    Logo que eles acharem esse maligno inimigo, seguirá em marcha até Teresina para libertá-lo dessa arbitrariedade dos melancias do 2º BEC.
    Espere deitado por que deve demorar um pouquinho.
    Meçias bolsonaro, o ungido dos bolsopetistas.
    Numa Cruzada Santa contra os comunistas.

  8. O sujeito é indisciplinado e deve ser punido tambem.
    Mas o fato é que ele nao descumpriu nenhuma ordem.
    O fato de se publicar uma RECOMENDAÇÃO do MPM não torna a RECOMENDAÇÃO ORDEM PESSOAL E DIRETA.
    Além de ser recomendação, o MPM não da “ordens” na nossa instituição.
    Certamente ele recebeu uma ordem PESSOAL e DIRETA

  9. Nada além do RDE que não foi cumprido com as admoestações. O resto é lixo de narrativas midiáticas imbecis golpistas com apoio de ex mamadores do Estado.

  10. Que nosso PR leia isso e ordene a imediata soltura de nosso patriota. Um absurdo vc elogiar o Comandante Supremo das FFAA e ser preso!

    1. Valdemir Paixao – Maj da Turma do alterado.
      O que você anda misturando com suas alfafas.
      “Que nosso PR leia isso e ordene”…
      Nosso não, me tire dessa coisa.
      Desde o início da pandemia o cargo está vago.
      Quem ‘manda’ nessa zaragata é o Centrão político, o Capo di tutti capi Ciro Nogueira, o chefão desse governo, e seu vice-Capo, Valdemar da Costa Neto (fato).

      1. “Que nosso PR leia isso e ordene”!? no 16 de maio de 2022 a partir do 22:34. Falou tudo colega, tudo. Na prática o presidente da República Federativa do Brasil se chama Ciro Nogueira, da facção criminosa chamada Centrão. Um bandido piauense infiltrado na política brasileira. 👏👏👏…

  11. As Forças Armadas estão indo por um caminho escuro, afastem-se da política, não é essa sua função. O que vão fazer com esse majorzinho dar um prêmio de reformado ou será expulso. Está tudo errado, desde quando um militar na ativa particia de cargo político. Quer ter emprego de político saia do exército. Temos um tirano na presidência que deveria ter sido expulso do quartel por mau comportamento (ameaçou jogar uma bomba no quartel) e recebeu o prêmio de capitão. Esse Messias que coloca Deus acima de todos, sonha com a guerra, destruição, ditadura, golpe tudo que não contribui para a evolução do ser humano, esse senhor está muito longe de entender o que significa Deus.

    1. Concordo com a sra em relação aos militares não se envolverem em política. Perfeito!

      Mas, por que se referir ao major como “majorzinho”? Aí a sra baixa o nível do debate, dos argumentos.

      Devemos respeitar mesmo os adversário, desafetos, adversários, etc. Assim, seremos civilizados.

  12. Esse não é o primeiro idiota útil, nem será o último. Bolsonaro e seus generais do Centrão Militar Verde Oliva desde 2018 lançaram uma verdadeira “cruzada” no país, do bem, contra o mal, do capitalismo contra o comunismo, da família contra o restante e por aí vai. O falso Meçias se aproveitou da crise institucional provocada pela roubalheira dos últimos governos e pela convulsão social provocada pela falta de educação e desintegração da sociedade brasileira por inúmeros motivos, mas o principal é a educação resumindo, pois não cabe elencar todos os fatores que nos levaram a chegar a esse caos social. Voltando a foco do assunto, sabedor de todas essas mazelas e bem orientado, somente nesse ponto, com seu discurso conservador e com promessas que é sabido por todos que não seriam cumpridas, pois as instituições brasileiras todas corrompidas possuem mecanismos naturais para que a vontade da maioria jamais prevaleça, conseguiu com seu discurso de ódio, eliminação do comunismo e a bandeira da “honestidade” convencer o eleitor analfabeto funcional a investir no seu projeto pessoal de poder. Bolsonaro saiu da Força pelas portas do fundo. A presidência da República sim é uma vingança contra todos os militares de alta patente que em um passado recente, defenestraram literalmente o fraco militar da instituição Exército Brasileiro e o colocaram na política brasileira. Um ex militar alterado, como esse que acaba de ser preso, que observando que não teria carreira gloriosa no EB, usou e ainda usa a instituição como projeto pessoal e familiar de enriquecimento. Qualquer semelhança com Luís Inácio Lula da Silva é mera coincidência. Apenas os caminhos foram diferentes. Mas a finalidade maior é a mesma. Enriquecimento ilícito próprio, de seus familiares e amigos mais próximos. Portanto não se iludam. Esse major pelo jeito, seguirá o mesmo caminho. Logo logo veremos sua lata em santinhos em algum estado da federação e na porta de quartéis, como fazia Jair Messias Bolsonaro, hoje o falso Meçias.

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