Almir Garnier Santos deixou de lado a postura que deveria ter de chefe de um órgão de Estado e manifestou apoio a auditoria nas urnas
Guilherme Amado
O comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, deixou de lado a postura que deveria ter de chefe de um órgão de Estado e manifestou apoio na última quarta-feira à proposta de Jair Bolsonaro (PL) sobre auditoria privada das urnas. Pediu “mais transparência” ao processo eleitoral — sem, a exemplo de Bolsonaro, apresentar qualquer razão para uma apuração paralela, não oficial.
Seria louvável se Garnier usasse essa mesma régua de cobrança por transparência para seus próprios atos. A Marinha desobedeceu a uma decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) a qual determinou que fosse informado quem acompanhou o comandante Garnier no voo da FAB que o levou para passar o Natal no Rio de Janeiro.
Solicitados pela coluna via Lei de Acesso à Informação, os nomes dos seis passageiros que embarcaram em 24 de dezembro de Brasília rumo ao Rio, cidade de Garnier, e que estavam no voo de retorno, em 28 de dezembro, seguem em sigilo.
Depois de dois recursos negados ainda no âmbito da Marinha, a decisão chegou à última instância dentro da Força, o próprio Garnier, que negou a informação, sob o argumento de que o sigilo visava “preservar a imagem e a honra dos tripulantes”, os mesmos que viajaram às expensas do contribuinte brasileiro.
A CGU havia determinado que a Marinha informasse até 7 de abril os nomes, mas o transparente Garnier decidiu mantê-los sob sigilo.
METRÓPOLES/montedo.com
7 respostas
Casa dd ferreiro, espeto de pau.
O ato de manter sigilo a respeito dos nomes, por si só, é uma confissão de que houve desvio de finalidade.
Daqui a pouco vão querer cuecas, togas, tanques de guerra e de lavar roupas, criptografia, maconha, saldos bancários, dinheiro em casa, etc… tudo transparentes,
só lembro dos blindados do fumacê
cof cof cof
Cada dia uma vergonha diferente na caserna!
Que fase…
O Blog atualmente está publicando e dando ênfase a muitas matérias
de jornalistas de puramente cunho esquerdista que publicam sem
falar das fontes e trazendo fatos já de muito tempo atrás só para jogar mais
lenha na fogueira. O objetivo da publicação dessas matérias por esses
jornalistas só tem um objetivo de ir contra a atual conjuntura sem apresentar
os fatos verídicos.