Inquérito no STF ameaça carreira no Exército de ajudante de ordens de Bolsonaro, avaliam militares

Mauro Cid (de farda verde) caminha ao lado de Bolsonaro em viagem aos EUA: ajudante de ordens tornou-se mais do que um 'carregador de pasta' do presidente Foto: Alan Santos/Presidência da República/08-03-2020

Gerson Camarotti*
Parlamentares que conversaram recentemente com militares graduados lotados no Ministério da Defesa identificaram uma preocupação: a investigação em curso do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid.
Chefe dos ajudantes de ordem de Jair Bolsonaro, Cid entrou na mira do Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura o vazamento — pelo presidente — de informações sigilosas do Tribunal Superior Eleitoral sobre urnas eletrônicas.
Segundo militares, essa investigação pode atrapalhar a carreira do coronel Mauro Cid e impedi-lo de alcançar a patente de general. Isso tem incomodado o próprio Bolsonaro.
Tanto que, no último dia 6, a própria Advocacia-Geral da União enviou ao ministro Alexandre de Moraes um pedido para que sejam interrompidas as investigações.
Além do caso da divulgação dos dados sigilosos do TSE, o ajudante de ordem também entrou na mira do Supremo por ajudar Bolsonaro na “live” em que o presidente tentou associar as vacinas contra a Covid à transmissão da Aids.
*Comentarista político da GloboNews, do Bom Dia Brasil, na TV Globo, e apresentador do GloboNews Política. É colunista do G1 desde 2012
g1/montedo.com

20 respostas

  1. Deixar bandidos arrebentar com o militar por meio de “arrumadinhos jurídicos” de pseudos crimes é muita fraqueza. Ninguém deve respeito a um tribunal que descondenou o luladrão.

    1. Então imagine então um Soldado, recruta que fica mais de sete dias ausente do quartel e é considerado Desertor, ou seja, um criminoso.

      Vai dizer que é missão? Um tico!

    1. Gonçalves Dias nunca comandou uma OM, e pelas mãos do comunista lularápio saiu general.
      Neste caso específico, a aguardar o humor do STF.
      Mais um militar vítima do Jair.

    1. Só o Supremo Tribunal Federal para conter essa gentalha que está no poder,esses militares demostraram não tem nenhum tato político e cairam na armadilha do Cap terrorista.

    2. Jamais.
      E as Praças já correriam para assentar em sua ‘FII’ (Ficha Individual de Informações) o delito inafiançável, quase um crime de lesa-pátria (menos um pra concorrer comigo ao QAO).
      Semideuses tão liberados pra cometer ‘pazuellices e gordices’ à vontade.
      Fato.

  2. Ajudou a associar as vacinas contra Covid e a transmissão da AIDS.

    E ainda quer ser general?

    Que nível dos nossos “estrategos”.

  3. …” identificaram uma preocupação: a investigação em curso”…
    Hummmm que fofinho!
    Todos preocupados e sensibilizados com a carreira do Cel.
    Foi sem querer, ele não tinha conhecimento do crime que cometia, ele é tão inocente, tadinho.
    Cid entrou na mira do STF por vazamento através do seu ‘mito’ de informações sigilosas do STE sobre “as urnas eletrônicas” do cachorro do STF, Xandão, o presidente do STE durante as eleições.
    Não se preocupem não, o Relator deste inquérito no STF é o próprio, o Xandão, marido de dona Vivi, “muy amigo” do Centrão militar e do ‘meçias’.
    Vai dar nada não, no máximo uma boa cadeia.
    Mais uma pra conta do desajustado capitãozinho.
    Excelente.

  4. Mais uma matéria com as tais fontes anônimas ou sujeitos indeterminados, neste caso específico: “Parlamentares que conversaram recentemente com militares graduados lotados no Ministério da Defesa”.

    Rapaziada, parem de se emocionar com notícias baseadas em ilações que podem ser apenas uma invenção e/ou desejo do jornalista sem notícia pra dar. Vejam que não tem nomes das fontes, não tem documentos para serem buscados na internet, não tem fatos concretos que possam ser confirmados por outras fontes.

    Aprendam o seguinte sobre o “novo” jornalismo praticado pela velha mídia: narrativas – não fatos concretos verificáveis – são lançadas na mídia para que de posse de tais narrativas, parlamentares da oposição ingressam no judiciário tendo como “provas” tais narrativas e assim fustigarem as vidas dos seus alvos próximos ao Bolsonaro.

    1. Salvo engano o jornalista deve manter sigilo sobre sua fonte. Imagina se não houvesse sigilo, ninguém ia falar nada. Igual a tática de negar e difamar e sem provas, querem que o difamado apresente. Vai dormir.

  5. Anônimo a partir do 13:13,
    Independentemente da narrativa factual ou mau caráter praticado desde sempre pela imprensa nacional e mundial.
    Duma coisa eu ou qualquer “inocente útil” temos certeza:
    não nos engabelamos por sua retórica.
    De que o TCel Cid não entrou na mira do STF a toa (vazou através do ‘mito’ informações sigilosas sob tutela da Justiça).
    – neste caso, é fato concreto.
    – Bolsonaro não é alvo, é a personificação do delito.
    – e, a reboque, arrasta o ‘emocionado’ e iludido militar.
    Não sei se você concorda, mas a sua ‘Rapaziada’, sim.
    Seu Anônimo a partir do 13:13, contra fatos sua narrativa é inepta como seu aloprado presidente.
    Digo, não se emocione ‘Rapaziada’ com a narrativa bolsominion do Anônimo “astronauta” e sua narrativa minion.

  6. Bom, se ele for condenado na justiça comum, terá tempo perdido no posto… a turma dele vai para o quadro de acesso antes dele e realmebte ele nao sai general nem que a instituição ignore a condenação

  7. Turma do “arranjadinho” da AGU. Tudo que pode resvalar em minha pessoa, não precisa de advogado particular. Usamos a AGU, pois não pagamos e ainda tem o prestígio, prazos dobrados, etc. Nessa vai o T.Cel. a Wal do açaí, etc, etc. O público e o particular se misturando. Vergonha!

  8. Quem diria um oficial conceituado e indicado para exercer as suas funções por seus méritos, para agradar o chefe, um ex-militar que chutou o pau da barraca e nunca teve a disciplina e respeito a lei como uma das suas virtudes militares, resolveu ir além dos limites da lei.

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