A reação do ministro da Defesa à fala de Fachin sobre as ‘forças desarmadas’ na eleição

O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira | Foto: Divulgação

Bela Megale
A fala do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, feita nesta quinta-feira, de que as eleições serão tratadas pelas “forças desarmadas” foi celebrada no Judiciário, mas mal recebida pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e por parte da cúpula militar. A fala do magistrado acontece em meio a ataques do presidente Bolsonaro às urnas e poucos dias depois da corte negar as sugestões feitas pelas Forças Armadas para o processo eleitoral.
Militares de alta patente alinhados ao governo classificaram a afirmação como “lamentável” e viram a fala de Fachin como uma maneira de “segregá-los” do restante da população. Integrantes da cúpula do Ministério da Defesa consideraram que a manifestação tem potencial de acirrar ainda mais os ânimos com a corte eleitoral e avaliaram que a fala “não contribui para união e harmonia”.
Outro ponto lembrado por militares e integrantes da Defesa é que foi o TSE que convidou a instituição para participar da Comissão de Transparência das Eleições. Como informou a coluna, entre membros da corte eleitoral e do Supremo Tribunal Federal a avaliação é de que formar esse colegiado foi um “tiro no pé”.
Parte dos magistrados acredita que os militares estariam usando a comissão para ter protagonismo nas eleições. Entre membros das Forças Armadas de alta patente e da Defesa esse argumento é rebatido. A afirmação feita é que o trabalho dos militares tem sido “técnico” e que “apontar eventuais vulnerabilidades e propor soluções não significa atacar as eleições”.
O Globo/montedo.com

15 respostas

  1. Nos convidam para fazer sugestões, mas quando as sugestões chegam e não agradam, dizem que foram atacados. Nós vivemos em um momento em que esses senhores criam as narrativas e a realidade é apenas um detalhe que tem que se adequar dentro dela. Surreal!

    1. Foi um convite só para bater papo, segundo Fachin. As sugestões não interessam. O TSE já decidiu como vai ser. Com um Congresso Nacional na arquibancada, STF e TSE são os legisladores.

  2. As vezes escrevemos insensatez aqui, mas certo o ministro. Uma característica militar é a discrição. Trabalhar com calma e educação mostra controle de situação.

    Nós militares não somos candidatos e não temos que jogar pra platéia.

    Discrição não é omissão

    1. Adaocoreau,
      O país numa mega inflação e gasolina a 9 “Real”.
      A grande maioria dos graduados num maior sanhaço.
      “Interstícios” intermináveis.
      O ministro da Defesa fazendo ataques irresponsáveis contra o TSE.
      E você pedindo discrição, calma e educação.
      Seu ‘meçias’ tem é que parar de passeios no litoral de SC e SP.
      E brincar de ‘motociatas’.
      Francamente, que mundo paralelo o senhor está?

  3. Interessante, bolsonaro sempre diz que é o chefe supremo das forças armadas e quando ataca o judiciário seus “subordinados” ficam calados, MAS quando o judiciário “contra-ataca” esses “subordinados” se manifestam, ficam chateados, soltam notas…
    O judiciário contra-ataca QUEM o atacou e não toda a “categoria”.
    Acordem, deixem de ser “elemento de manobra” nessa escalada que só visa a carreira política dele e de seus filhos E para o povo brasileiro nada.

  4. Vou adorar ver esses generais e a família Bolsonaro
    perdendo a mamata ano que vem..Essa será a melhor vingança contra a reestruturação que está matando de fome os praças!

  5. Não há inocentes e vilões nesse circo mambembe de quinta-categoria.
    Apenas, e só, aproveitadores e oportunistas da insanidade e bestialidade do Jair, o ‘noiado’.
    Como não há ninguém ao timão desta embarcação à deriva, toda hora aparece um salvador da pátria da Justiça, Legislativo e FA.
    Todos numa luta insana de protagonismo, cheios vaidade e soberba sem limites.
    De novo, “por total falta de um Chefe na liderança dos destinos do País”.
    O cargo está vago desde janeiro de 2019.
    E, pior, esse insano ‘noiado’ abriu a porteira das trevas, e em virtude de sua irresponsabilidade no cargo, ressuscitou das cinzas a Fênix petralha que apodrecia no inferno.
    Governo Bolsonaro, um total desastre.

  6. Sr ministro da Defesa,
    Sua beligerância em nada contribui na credibilidade das FA e nesse importante ato democrático, as eleições.
    Essa sana esquizofrênica de deslegitimar a segurança do processo digital das urnas eletrônicas, a cargo do TSE, é efeito da instrumentalização das FA através deste governo de vocação autocrata, a qual o senhor vem afiançando em nome de todos militares brasileiros.
    Essa intentona bananeiras só faz mal a honra da família militar e respeito da Nação pelas suas FA.
    Sim, os seguidores fanáticos do falso meçias andam fora de sintonia, perderam a percepção da realidade e idolatram essa fantasia ficcional, mas o senhor é o chefe da Defesa de toda Nação, e não apenas de seus lunáticos e golpistas eleitores do falso profeta.
    Chega de irracionalidade, absurdidade, desrazão e insensatez.
    Quem em plena saúde mental pode imaginar que as suas FA num universo economicamente globalizado, colocariam seus “tanques” na rua a fim de associarem-se a essa insanidade bolsonarista e, de meia dúzia de generais 70’K’.
    Que coisa maluca, insana e alucinação contrária à lógica.
    Cuidado é pouco, o STF pode responsabilizá-lo por qualquer ato falho nessa alucinação coletiva bolsonarista.
    O TSE, através de seu presidente, ministro Fachin, não acatou nenhuma recomendação feita pela Defesa no âmbito da Comissão de Transparência Eleitoral do TSE (zombou de algumas, melhor, humilhou publicamente as FA ‘desarmadas’).
    E, pior, não reservou nenhuma data em sua agenda, a seu pedido, para ser recebido para uma reunião.
    Ou seja, tomou um “cano” e todo aquele circo de 84 questionamentos foi para o lixo (patético).
    Ministro Paulo Sergio, o Subtenente Acampamento deu o ‘bizu’:
    “passarinho que anda com morcego, amanhece de cabeça para baixo”!

  7. “Comédia pastelão” protagonizou o mais novo beligerante ministro da Defesa, o ministro bolsonarista, Paulo Sergio.
    Que fase!

  8. Chora não bolsominion, 😢
    Faltam só 4 meses e 16 dias para acabar essas desmoralizações públicas.
    1º turno tá pertinho.

  9. Já deu né ministro, vamos virar o disco.
    Está ficando feios tantos vexames em tão pouco tempo de sua gestão.
    Deixe a reeleição do seu ‘mito’ com o Centrão militar e gabinete do ódio.
    Não manche seu histórico militar em políticas de governo mal-intencionado.
    Pega mal, mesmo em “cargo político” (Defesa) o senhor está na ativa.
    Vamos checar como estão as condições de trabalho de seus milhares de subordinados nas milhares de Unidades das FA.
    Checar como anda o preparo e ensino nas FA.
    Inopinadamente, jantar com um Comandante da Guarda e Sargentos-de-dia numa OM da Vila militar do meu Rio de Janeiro (o senhor vai se surpreender).
    Atender as necessidades logísticas dos Pel Fron do Exército na “folgosa” Amazônia.
    E aproveite essas oportunidades para trocar uma ideia com as Praças, a fim de inteirar-se a que pé está sua satisfação com a carreira, atendimento médico-hospitalar e habitacional.
    E, sobre a questão remuneratória dos ‘estamentos mais inferiores’:
    – fica tranquilo, “tá uma beleza”!
    Os “interstícios”, então, show de bola!

  10. Faz tempo que não me divertia tanto.
    Hilários comentários, “fica tranquilo, “tá uma beleza”!
    Rssssssssssssssss

    Agora, voltemos ao mundo real.
    “Seria cômico se não fosse trágico. A gente ri dos nossos próprios erros.
    Ri da nossa besteira, da nossa incompetência de aceitar”…
    “Raileza”.

  11. Vou morrer e não verei um Cmt com uma postura diferente.
    Seja ele Cmt do Exército ou ministro da Defesa.
    Esse teatro e encenação de visitas que não acrescentam absolutamente nada.
    Muito pelo contrário, irrita e indigna a Tropa em demasia.
    Principalmente pelo ‘cagaço’ pré-visita de todos oficiais da OM.
    E das inócuas e imprestáveis palavras do Cmdo.
    Frases prontas de Vade Mecum de Cmdo e mau treinadas.
    A Tropa, em seu íntimo, em forma, perplexa com tantas interpretações burlescas.
    Nos auditórios de todas OM’s espalhas pelo Brasil o efetivo profissional em silêncio aguardando alguma ‘boas novas’ ou decisão impactante na carreira, em beneficio da família militar:
    – PNR.
    – inovações na Carreira.
    – outros atrativos da Carreira como o CHQAO (evasão é enorme).
    – mudanças estruturais no atendimento médico-hospitalar (HMAR).
    Mas não, os discursos nas formaturas e reuniões Of/Sgt, seguem e seguirão o mesmo pobre e fraco roteiro.
    Num tempo que o aprimoramento profissional em tempos de alta tecnologia militar se faz urgente.
    O ex-Cmt do Exército, hoje “está” na Defesa (do Braga Netto), continua com o mesmo semblante e postura de ‘motivador’ e vibrador de Pelotão de Fuzileiros.
    E, agora, pior, ‘perdidasso’ na missão “meçiânica” de deslegitimar o sistema eleitoral do TSE.
    Um general de Exército atacando outro Poder a pedido de um governante.
    Poucos anos atrás, INIMAGINÁVEL.
    Mancha histórica eterna.

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