William Waack*
Jair Bolsonaro está arrastando menos oficiais-generais do que pensa na irresponsável aventura política, especialmente a de contestar o sistema eleitoral. Mas conseguiu ajudar a quebrar uma cadeia de entendimento que já foi bastante sólida entre o topo das Forças Armadas e o STF.
O presidente não perde oportunidade de participar de reuniões de fardados com muitas estrelas, como aconteceu esta semana com o Alto Comando do Exército. Só não percebe, diz um conhecedor dessas rodas, que já virou “encontro de comadres com restos da comida do dia anterior, não serve para nada”.
Os comandantes militares não estão dispostos a marchar com Bolsonaro rumo à insensatez. Contudo, repetem exatamente as mesmas críticas de Bolsonaro ao STF. Consideram que o Supremo deixou de ser um tribunal “unido” e se transformou num ajuntamento de togados obcecados por holofotes.
Mais ainda: interferem nos outros Poderes e exercem influência perniciosa na política, sem terem sido eleitos. A paciência se esgotou, resume oficial da ativa, quando integrantes do Supremo como o ministro Luís Roberto Barroso, ainda por cima falando a estrangeiros, distorcem a participação das Forças Armadas no processo eleitoral.
Ela é, asseguram, estritamente técnica e profissional, e destinada a ajudar o TSE com o conhecimento específico de guerra cibernética, além de serviços de logística. Essa participação é “sigilosa” devido ao caráter sensitivo da questão, e não por desígnio bolsonarista de duvidar das urnas eletrônicas.
Pouco antes das eleições de 2018 o então chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando Azevedo, foi nomeado assessor do então presidente do STF, Dias Toffoli. A ideia, desenhada pelo então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, era “pacificação” do ambiente político. De lá para cá os canais de entendimento entre o STF e os militares em postos de comando se deterioraram sensivelmente.
Em parte, argumentam ministros da Corte, perdeu-se a capacidade de diálogo por causa de incompreensões mútuas. Quando é que os generais se deixaram seduzir pelo poder e por Bolsonaro, perguntam ministros. E como podem ministros associar Forças Armadas a genocídio, indagam generais. Em parte, reflete um senador com largo tempo na política, “não há quem atue hoje como algodão entre as peças de cristal”, muito menos os chefes dos Poderes.
A crise do presidente com o STF é vista por comandantes militares como “jogo político eleitoral”. Asseguram que é um jogo no qual não têm intenção de interferir. Mas também não querem conversa.
*Jornalista e apresentador do Jornal da CNN
ESTADÃO/montedo.com
13 respostas
Bolsonaro luta pela liberdade: liberdade dele e dos filhos.
Ele sabe que vencer em 2022 é praticamente impossível, pois independente do adversário, todo mundo piorou de vida em seu governo! Quem vai nas manifestações Bolsonaro/Lula corresponde a menos de 20% do eleitorado. O povão quer comida no prato e dignidade, coisas que perderam no governo Bolsonaro!
Se fecha petralha….sempre cantam a mesma ladainha dos ladrões do do erário. “Comida no prato e dignidade”. Te garanto que quem trabalhar não esta nesta situação…..
Deixa de ser débil , não tem trabalho pra todo mundo
Porque não te calas,com esse papinho dos extremistas raivosos radicais não cola mais,oque fazem para defender o indefensável,tudo pelo seu mito que está terminando com a República,gente pior que os petralhas, estamos literalmente na m…
Falou em trabalhar a petralhada treme nas canelas. kkkk
Lula é bandido.
Mouro é X9 mau caráter.
Ciro é aborteiro.
Vou acabar votando no Bolsonaro por falta de opção.
Impressionante como tem bolsopata e assalariado alucinado pelo ‘mito’ que acreditam haver possibilidade das FA enveredarem nessa aventura de perpetuação no Poder de Bolsonaro e seu Centrão militar.
A ignorância, pai e mãe de todos os males.
É notável que querem uma ruptura, medir forças mais uma vez. Não foi à toa que o STF liberou milhares de bandidos sob o protecionismo da pandemia. Resta ver como o jornalista trata com desdém e desprezo as instituições. Alguém presume que sem forças de segurança atentas ao banditismo seremos um país seguro? Alguém pressupõe que sem as forças politicas teremos algum resquício de soberania? Quem se importa com o STF transformando o pais em quase 6 mil republiquetas quase autônomas além das terras indígenas, defendidas com voracidade por ONGs internacionais?
Para o alto e avante só até 2026
Manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Bolsonaro reeleito no 1° turno.
Segundo William Waack* os chefes militares são autônomos, não há hierarquia, nem Chefe nem constituição, nem estatuto dos militares, creio estar se referindo a alguns milicianos.
À Corda Brasileiros Honestos e Patriotas.
Quem embarcar nessa aventura aloprada com o insano, fará companhia ao bozo na cadeia.
A CIA (Central Intelligence Agency) já “mandou” a real: ‘ APOIO ZERO’.
PATÉTICO!
Estou na torcida por uma tentativa de ruptura institucional.
Só para assistir de camarote a fila de aloprados para sentar no banco dos réus.
Que gente ridícula.
Xiiiiii, estão parecendo até os políticos do Centrão!