Fachin sobre Forças Armadas: “Colaboração, sim; intervenção, jamais”

Ministro Fachin (crédito: Sérgio Lima/AFP - 13/9/17)

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral ressaltou, no entanto, que governo está “inteiramente à disposição” para sugestões

Júlia Portela
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin descartou, nesta sexta-feira (29/4), intervenção das Forças Armadas no processo eleitoral. A declaração foi feita em evento do qual Fachin participa em Curitiba (PR).
“Colaboração, cooperação e parcerias proativas para aprimoramento, a Justiça Eleitoral está inteiramente à disposição. Intervenção, jamais”, asseverou Fachin.

“Apuração paralela”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na última quarta-feira (27/4), que é preciso ter uma maneira para que se possa confiar no processo eleitoral brasileiro de urnas eletrônicas.
Neste ano, as Forças Armadas enviaram ao TSE documento com 10 medidas para ampliar a confiabilidade do processo eleitoral. O texto foi analisado pela Comissão de Transparência das Eleições instalada pela Justiça Eleitoral.
“Não precisamos do voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira – e ali, nessas sugestões, existe essa maneira – para a gente confiar nas eleições”, assinalou o mandatário do país.
Em fevereiro deste ano, Bolsonaro já disse que as Forças Armadas são as “fiadoras” do processo eleitoral. No evento de quarta-feira, o titular do Planalto afirmou que as Forças Armadas apresentaram sugestões ao TSE para uma espécie de apuração paralela.
“Como os dados vêm pela internet para cá, e tem um cabo que alimenta a sala secreta do TSE, uma das sugestões é que, nesse mesmo duto que alimenta a sala secreta, seja feita uma ramificação um pouquinho à direita para que tenhamos do lado um computador das Forças Armadas, para contar os votos no Brasil”, disse.
O TSE já afirmou que não existe uma “sala secreta”. E a questão enviada pelo general Heber Garcia Portella, representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições, diz respeito às “medidas a serem tomadas em caso da constatação de irregularidades nas eleições”.
METRÓPOLES/montedo.com

16 respostas

  1. Somente os idiotas, os imbecis e os inocentes úteis, acreditam na lisura e transparência do nosso processo eleitoral. O mesmo se aplica com relação aos pífios e falaciosos argumentos de Edson Facchin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski. Sem nenhuma credibilidade perante a nação, todos esses ativistas político-partidários só têm um único objetivo que é impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.

  2. Quêm dita intervenção militar, no país são as forças armadas,é fato e contra fatos não há argumentos. Basta querer; temos exemplo na nossa vizinha Venezuela. Maduro só permanece no poder, porquê as forças armadas do país, apoiam o ditador. No Brasil, seria o contrário, para manter a constituição.

  3. Isso aí Fachin!
    Enquadre e ponha essa gente, essa parcela golpista das FA no seu lugar.
    E se não quiserem, os rigores da Lei, simples assim.
    Esses irresponsáveis pensam que estão na Nicarágua ou Venezuela.
    O Bozo não é uma espécie de extrema-direita do Ten Cel Pqdt Hugo Chaves.
    Não passarão, e cadeia naqueles que infringem a Lei.

  4. Repito mais uma vez todos os políticos que estão aí, eleitos várias vezes pela urna eletrônica, os ex presidente e presidente atual também e a urna era confiável, porque agora não e? Parece disco do Trump na última eleição americana. Forças Armadas não tem que testar urna ou fazer parte de processo eleitoral, pode sim ajudar no transporte nas regiões longínquas, fazer segurança quando solicitado, mas do processo em si, não existe cabimento nem Constitucional e nem legal. Quem fala o contrário além de desconhecer nosso sistema eleitoral e constitucional, bom sujeito não e, “pois e ruim da cabeça e ruim do pé”, parafraseando.

    1. A ultima frase te cabe bem. Só houve Lava Jato porque era a vez do Zé Serra e na última hora, miou, estratégia das tesouras, 2 mandatos PSDB, 2 mandatos PT. Ainda bem que já está tudo resolvido, será voto em cédula, sem urnas e com contagem publica. Ao menos 4 ministros irão para a cadeia.

  5. Está correto o Ministro Fachin, ou seja, cada um no seu quadrado.
    Aposto que as FAs não iam gostar se o STF ou TSE fosse lá no quartel dar palpite em como cortar grama, fazer krikri ou pintar meio fio.

    1. Centrão militar e Bocas de latrina, contagem regressiva.
      Depois de amanhã, dia 02 de maio de 2022.
      Ficarão faltando ‘5’ MESES para o primeiro Turno, 02 Out 22.
      Bolsonaro, o “candidato Radioativo”.
      Jair ‘Meçias’, o falso profeta dos pés de barro.
      O Rachador-mor da República.
      Lixo!

  6. advogado do mst falando em intervenção?
    Creio que se a corrupção for tal que necessite esse instrumento para salvar a democracia, ou eles se escondem e fogem ou estendem as mão para receber a pulseira metálica.
    Mas ao que tudo indica vão ter que engolir ree…
    Simples.

  7. Lendo os comentários estarrecidos ao ver onde chegamos em 2022!
    Bolsonaro com tornozeleira eletrônica
    ate 2050. Brasil acima do Crime organizado!!!

    1. Bolsonaro eleito no 1 turno em 2022!
      Em 2026 Tarcísio eleito presidente ! Em 2030 Bolsonaro de novo eleito democraticamente pelo povo brasileiro até 2038

  8. As FA estão virando milicianos digitais a favor de Presidente que não respeita ninguém, (típico de oficial que acha que pode tudo),pelo seus atos e de seus seguidores eles acham que recém estão implantando a liberdade de expressão no Brasil,sempre teve e sempre terá, só idiota para cair nesse papinho dos milicianos com aval dos milicianos camuflados.
    Militar se envolver em política sempre da M…

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