Senador cobra que TSE e Defesa atestem segurança das urnas eletrônicas

Senador Alessandro Vieira (PSDB/SE) Jefferson Rudy/Agência Senado

Parlamentar também pede que a Corte e a pasta tornem públicas as sugestões das Forças Armadas para aumentar segurança das urnas

Victor Fuzeira
O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) requereu, por meio de ofícios, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Defesa tornem públicas as conclusões da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) sobre a segurança das urnas eletrônicas. O pedido foi feito em razão de as Forças Armadas, que têm assento na comissão, terem enviado sugestões ainda desconhecidas de aprimoramento dos equipamentos de votação.
Nas peças, obtidas pelo Metrópoles, o parlamentar lembra nota divulgada no domingo (24/4) pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio de Oliveira.
Na ocasião, o militar defendeu que a pasta apresentou “propostas colaborativas, plausíveis e exequíveis”, “calcadas em acurado estudo técnico realizado por uma equipe de especialistas, para aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral”.
Segundo o senador, o documento “leva a crer que teriam sido apontadas vulnerabilidades na coleta dos votos e na sua totalização”.
“Caso seja esse o efetivo cenário, solicito que confira publicidade a todas as aludidas propostas apresentadas, acompanhadas de suas respectivas justificativas técnicas, indicando o que foi apurado, qual o método empregado, quais as conclusões alcançadas pela comissão e, por fim, quais as providências tomadas, como forma de conferir transparência às discussões e solidificar o compromisso democrático das instituições, garantindo-se a segurança do processo eleitoral”, defende o tucano.

Ofício_40 TSE by Metropoles

METRÓPOLES/montedo.com

5 respostas

  1. Também deveria cobrar do certame licitatório das urnas.
    Avaliação da credibilidade das empresas concorrentes, segurança física, tecnológica e vulnerabilidades, confiabilidade e origem dos componentes.

  2. Toda essa polêmica e só para tumultuar, em que só um resultado poderá válido e aceito, se o Bolsonaro ganhar. Se perder, vão dizer que é porque a urna é confiável.
    Vão enganar outro.

  3. Engraçado, o PR se elegeu várias vezes como deputado, chegando a inaugurar as urnas eletrônica e após ganhar a eleição para presidente as urnas não são confiáveis. Isso mesmo Senador Alessandro Vieira, esse pessoal tumultuador precisa se calar por definitivo, pois mesmo com seus representantes no Congresso Nacional, leia-se Centrão (Lira e Rodrigo Pacheco) juntos e misturados com o PR declararam a lisura das urnas. Não chorem mais.

  4. Só a título de esclarecimento as FAs não fazem parte do processo eleitoral, logo elas não tem que atestar nada. Podem participar como convidadas para fiscalizar as eleições assim como fazem os partidos políticos, OAB, sociedade civil etc.
    No Brasil o processo eleitoral é de responsabilidade do TSE desde 1932 e nunca houve tanto blá blá blá referente a resultado de uma eleição, que ainda nem aconteceu, como agora só pq um idiota, que sabe q vai perder as eleições, fica arranjando desculpas antecipadas.
    O TSE nunca precisou q outro órgão fizesse parte do processo eleitoral, pois ele sempre conduziu muito bem. Hj presidente do congresso e da câmara reafirmaram a confiança no processo eleitoral do Brasil, que cá entre nós é um dos mais transparentes do mundo.
    Dito isso, bora trocar o presidente da República em outubro e vida que segue.

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