A coesão na carreira do sargento

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Hildemar das Graças Teixeira*
A palavra “coesão” tem origem no latim “cohaeso” e apresenta os seguintes significados: “intimamente ligado”, “fortemente unido”, “formar um todo” e “harmônico”¹.
A coesão expressa também organização, ordem e direção, sendo singular em sua unidade de resultado e, ao mesmo tempo, plural ao aglutinar pessoas, pensamentos e ações em um único propósito ou sentido. Ser coeso é conviver em sintonia e uniformidade.
À medida que o sargento conhece seu valor dentro da Força Terrestre e caminha na direção do seu propósito institucional, ele agrega fundamentos de uma carreira que se fortalece na coesão. Formado para liderar e ser liderado, o “comandante de pequenas frações” deve estar preparado para alcançar os objetivos traçados pelo Exército; valer-se de seus conhecimentos e experiências na caserna em prol da “coesão institucional”; vivenciar e cultivar os valores militares; cultuar os símbolos nacionais; e ressaltar as crenças da Instituição Verde-Oliva.
Por essa razão, o sargento deve buscar constantemente a coesão no seu ambiente profissional, assim como ser harmônico no sentido de alinhar os seus interesses pessoais às demandas da Força ao longo de toda a sua carreira. Nesse contexto, é possível identificar que, na última década, o Exército Brasileiro vem promovendo importantes transformações no que diz respeito à dimensão humana, em particular na carreira das praças.
Seu olhar institucional está buscando ampliar e aperfeiçoar a participação dos subtenentes e sargentos em ambientes jamais pensados outrora, fomentando seu envolvimento em atividades de maior projeção como forma de expressar a valorização de seus graduados.
A estruturação das funções de Sargento Brigada e de Adjunto de Comando, a seleção de seus graduados para frequentar cursos no exterior, como o de “Sargent Major” nos EUA, a mudança na formação do sargento de carreira, cuja graduação passou a ser reconhecida como nível superior a partir de 2017, bem como o projeto estratégico da construção da “Nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos” revelam que a Força Terrestre está investindo grandemente na qualificação de seus sargentos.
O objetivo precípuo é qualificá-los para o exercício de relevantes funções, tanto no contexto nacional quanto internacional, em operações de paz sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU) e, ainda, em outras atividades/operações com nações amigas. A implementação desse novo perfil profissional, no âmbito do Exército Brasileiro, para os subtenentes e sargentos tem por objetivo moldar o Exército do futuro, fortalecendo a coesão dos quadros e aperfeiçoando as competências que caracterizam o sargento na condução dos seus subordinados.
Esse perfil transcende uma simples progressão hierárquica e representa um fortalecimento na liderança e no espírito de corpo da tropa. Na era do conhecimento, tornam-se verdadeiros líderes, atuando sempre de acordo com a ética e os valores militares e exercendo um relevante papel no fortalecimento do espírito de corpo e da coesão institucional.
Ciente de seus deveres e aspirações, o sargento alinha-se com as diretrizes do comando, caracterizada na uniformidade de propósitos, verdadeira manifestação da “coesão castrense”, essencial para o sucesso no cumprimento da missão.
Diante desse processo de evolução da carreira das praças, as expectativas da Força Terrestre são de que o sargento desenvolva ainda mais o sentimento de pertencimento à nobre Instituição Verde-Oliva e tenha orgulho da carreira das Armas. Caminhar nesse sentido, orientado por seus superiores, faz com que o sargento seja o “liame” essencial ao transmitir com fidedignidade a intenção do comando aos seus subordinados, fortalecendo a coesão no Exército Brasileiro.
Coautor: Sargento Bruno Mesquita dos Santos
*Subtenente do Exército
EBLog/montedo.com

59 respostas

  1. Excelente explanação, como é de se esperar dos nossos quadros, o Sargento tem uma capacidade extrema, mas todavia, vivemos um sistema que castra e ceifa qualquer iniciativa de coragem moral, ação de Comando e o desenvolvimento da carreira com plenitude, desde os EE. Um sistema que a praça tem que submeter para a ascensão natural da carreira, que o limita ser verdadeiro e ser um militar de verdade, sendo submeto ia atitudes nada republicanas e transparente, como transferências, promoções, cursos etc

  2. A projeção do cenário atual do país não deve ser nada boa, para plantarem a coesão, quando o natural é a desunião. Igual em missões real no exterior, os cabras ficam “amigões” porque sabem que o Sargento é que desenrola. Depois volta ao normal.

    1. Na verdade a carreira militar deve ser gual ao vendedor abaixo.

      VENDER É O QUE INTERESSA A TODA EMPRESA

      Um gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores:

      ”Seo Gomis, o criente de belzonte pidiu mais cuatrucenta pessa.Faz favor tomá as providenssa. Abrasso, Nirso.”

      Aproximadamente uma hora depois, recebeu outro: ”Seo Gomis, os relatório di venda vai xegá atrazado proque tô fexando umas venda. Temo que manda treis mil pessa. Amanhã tô xegando. Abrasso, Nirso.”

      No dia seguinte: ”Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi mais deis mil em beraba. Tôindo pra Brazilha.abrasso, Nirso.”

      No outro: ”Seo gomis, brazilha fexô 20 mil.. Vô pra Frolinopolis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das cete hora. Abrasso, Nirso.”

      E assim foi o mês inteiro. O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor. O presidente escutou Atentamente o gerente e disse: Deixa comigo, que eu tomarei as providências necessárias’.

      E tomou… Redigiu de próprio punho um aviso e o afixou no mural da empresa, juntamente com as mensagens de fax do vendedor:

      “Os phd do çetor de marquetingue da impreza ki num mostrá cirviçu tão dimitido çumáriamenti, incrusivi o Gomis.

      Motivu: diproma dimais, cumpetença dimenus! A parti di oje nois tudo vamu fazê feito o Nirso.

      Si priocupá menos em iscrevê serto, mod vendê maiz. Acinado, o prizidenti “.

      1. A função do sargento é uma carreira digna e honrosa assim como qualquer outra carreira de estado. Todas as ações que o Exército vem tomando nos últimos anos tem sim como objetivo valorizar a carreira. Mas ainda assim, é pouco. Quer exemplos práticos, porque um rancho de oficial e outro de praças?! E não apenas um único refeitório para todos na OM. Porque a entrada de oficiais temporários para cargos administrativos qdo poderia ser aproveitado praças de carreira com muito mais experiência e conhecimento. Poderia instituir 5/10 vagas por ano para que o 3/2 sargentos pudessem ingressar através de processo seletivo para essas vagas ocupadas por civis fardados. Outro detalhe importante, a coesão e sempre cobrado do praca e nunca do oficial. A coesão do Exército nos vimos no ano retrasado por ocasião da reestruturação da carreira. Os direitos dos oficiais foram todos preservados os dos praças bem, vocês sabem melhor do que eu o que aconteceu.

  3. Tantas exigências para os praças ficarem subordinados aos oficiais temporários de CPOR/NPOR e os formados em 45 dias, que não precisam de nenhuma experiência militar para serem oficiais.

      1. Essas “”é”” a a palavra.
        Jesus!
        …”36 de Sv nessa Instituição”…
        Trinta e seis anos de Serviço na ativa?!
        Seu péssimo português explica em parte seu rancor.

      2. QE (“Essas é”), para o que seus 36 anos na Ativa, coisa esquisita.
        Entendi, a escala vermelha na sua ex Unidade custava 500 reais.
        Por isso pendurou-se na OM até a galinha preta te ‘empurrar’ para Reserva.
        Ou estava aguardando a promoção a Subtenente, não saiu…
        E, indeferiram seu Requerimento ao concurso do CHQAO.
        Ficou na bronca e vazou, por isso seu Asco!
        Brincadeira.

    1. Sargento é a graduação que mais “paga o pato” no EB…eu dasafio qualquer um que disser o contrário …pois sempre tem uma manobra para não sacanear o CB SD e para melhorar para OF, e de quem é tirado?

  4. Excelente. Quanto mais antigo, mais submisso.
    “…o Exército Brasileiro vem promovendo importantes transformações no que diz respeito à dimensão humana, em particular na carreira das praças…” realmente! vem cada vez mais restringindo o acesso ao QAO. Prontos para serem promovido, o EME com seus grandes estudiosos publica “porcaria” dificultando, o melhor, impedindo os ST antigos de ter acesso. A existência de vários Exércitos dentro do Exército vem ocasionando diferenças na hora da comissão de promoção selecionar os candidatos. Para aqueles que servem em QGEx são diferenciados com relação aqueles que servem na tropa. Somos de Exército diferente. Depois de terem na época concluídos as exigências para devida promoção, estabelecem novos critérios, sendo válidos a partir de sua criação, não existindo uma regra de transição. São ultrapassados por diversas turmas, sem ao menos ter nada que os impeçam. Um caso pensado e de muito mal gosto. Por outro lado um de “acadimia”, mesmo sendo manga lisa, desde que com ficha limpa, nunca são ultrapassados por turmas mas modernas, o que pode acontecer é que este vai ser promovido em primeiro na turma seguinte.

    ST 10ª QA – RESERVA EM JUNHO, depois de pagar seu pedágio.

  5. Faz um texto falando da valorização do terceiro sargento: Dez anos na mesma graduação, exemplo de dedicação e abnegação. Exército, sempre valorizando praças…. Quando pintam meio fio e cortam grama kkkkkk….

  6. Faltou ressaltar o interstício de 10 anos, o afunilamento do CHQAO e o número cada vez mais limitado de vagas ao QAO. Sem contar que, pro Sub véio, o “auge” da carreira é atingir o fundo do poço sendo encarregado de material, contando cantil velho, lavando barraca e desentupindo vaso no banheiro dos recrutas. Mas, enfim… O importante é que após o CAS, poderá fazer sindicância.

    1. Arrego, Praça a partir do 13:04
      Que desânimo, abatimento, acabrunhamento e prostração.
      …”atingir o fundo do poço sendo encarregado de material”…
      Que desagradável.
      Tenho a absoluta certeza que o senhor é um daqueles graduados que tem pavor de Subunidade de Tropa (2ª Companhia de Fuzileiros).
      Desde terceiro-sargento “antigão”, ficava bajulando os Praças mais antigos das Seções administrativas a fim de arrumar uma boquinha refrigerada e vazar do Pelotão de Fuzileiros.
      Você é o retrato fiel dessa mazela chamada ‘nova geração’.
      Não possuem vocação para carreira das Armas, vivem se arrastando durante toda a carreira e reclamando de tudo.
      Imputam todo seu fracasso na Instituição.
      Pensar que você é graduado causa vergonha.
      Arrego, mil vezes arrego!

    2. Pedras que rolam não criam musgo!!!
      …”afunilamento do CHQAO”
      … “e o número cada vez mais limitado de vagas ao QAO”…
      Por isso que sempre repito:
      “Aproveitem” que passarão muito tempo nas graduações de 3° e 2° Sargentos e se credenciem em ‘Espanyol e English’.
      Hoje se faz urgente, são poucos os 3° e 2° Sargentos ‘afiados’.
      Em plenas condições de nomeações, comissões, missões e cursos no exterior.
      ‘Mete’ um básico Pqdt, uns cinco anos na Brigada, e mais uns dois cursos de combate.
      Ou vá servir no CMA ou CMN, com ‘1 ou 2 anos’ de treinamento “básico” na piscina e físico, ‘mete’ o Guerra, leva uns pontos de vivencia nacional, e um abraço.
      Optou pela Carreira das Armas, o aprimoramento é premente.
      O que tem de Subtenentes, 1° Sargentos Pqd, Comandos e Prec, em Aditâncias de Defesa do Brasil no Exterior é uma grandeza, virou uma baita confraria.
      E a Força mais generosa é o Exército.
      3° e 2° Sargentos, a HORA é AGORA!
      Aumentaram “milhões” vossos “interstícios”, o tal ‘Tempo Médio de Permanência’ (se não Cap Montedo “mija”).
      Se quiserem ser Instrutor Chefe de TG, nomeação em EE, missão ou cargo no exterior, tem que se preparar a contar de 3° e 2° Sargentos.
      Façam seus planejamentos desde já, ao chegarem à graduação de primeiro-sargento estarão nas cabeças de suas Turmas, depois de ‘3° e 2°’, é só ‘papirar’ milhões “pru” CHCAO.
      Tem tempo de sobra pra cumprirem cada tarefa, ano a ano, ‘step by step’, devagar e sempre, não pode parar.
      Se não vão chegar a Subtenente ou 1° Sargento, no estado crítico do militar “Praça a partir do 13:04” (aí já era Negão! Barro, vai sangrar até ingressar na Reserva).
      Comecem já e terão uma carreira tranquila e de sucesso.
      Aproveitem enquanto são jovens, com “saco, sorte e saúde”, os 3 ‘S’.
      A hora de rolar as pedras é agora, se não criam musgos.
      Não é a melhor ou pior “profissão do mundo, apenas diferente”.
      Tenho irmã, primos e amigos ‘paisanos’ da iniciativa privada e serviço público.
      Pode ter certeza que é muito, mas põe muito, bem mais complicado sair QAO por lá (no meio traíra civil).
      Aqui na FORÇA TERRESTRE ainda é mais tranquilo, mesmo com:
      – afunilamento do CHQAO e o número cada vez mais limitado de vagas ao QAO.
      Não acredita, pergunta aos SUBOFICIAIS da FAB.
      Vai lá, pergunte a eles.
      A hora é de ralar a carcaça.
      p.s.:
      Boa sorte!?
      Nada, na vida e carreira bem sucedida dos graduados não tem essa de Sorte.
      Nada cai do céu no colo das Praças.
      Não esperem boas novas de ninguém.
      Só com muito ESFORÇO e DEDICAÇÃO, alcançarão sucesso.
      E quando digo sucesso, aviso aos ‘deslumbrados e iludidos’:
      – você é e sempre será Praça.
      Sucesso que digo, é a promoção no contracheques.
      Ingressar na Reserva com vencimento de Cap QAO é uma beleza.
      Só por isso.
      E, 3° e 2° Sargentos, “vamu” meter cursos, estágios, vivencia nacional, função de Sgtte / Enc Mat, credenciamento linguístico, Gu Especial, EE, TG, “por fim”, ‘a porra toda’.
      Deu!

      1. Falou merda sub… 10 anos de 3 sgt é desumano, 9 de 2 sgt, a carreira está um lixo e vocês falando em meritocracia. Sai pra lá, só o feijão com arroz e acabou.

        1. Terceiro-sargento cão.
          Concordo, todos concordamos que 2 anos de Aluno + 19 anos de 3º e 2º Sgt é no mínimo um descaso.
          São 60% do tempo total de Serviço nessas graduações, uma eternidade percebendo salários baixíssimos.
          Agora, caso tenha optado de seguir carreira, as providências acima atenuariam esse longo período com salários estagnados no futuro.
          Infelizmente o sistema hoje é cruel com vocês.
          Afirmo que caso tome as medidas “meritocráticas’ acima, repito:
          – ao atingir a graduação de 1º Sgt com credenciamento em Inglês e Espanhol.
          – pelo menos dois cursos de extensão/especialização (um de combate e outro na área de Ensino) e 2 estágios.
          – buscar grau alto no CAS.
          – exercício no cargo de Sgtte, pelo menos vivência nacional em 3
          ou 4 Cmdo Mil Área.
          – pelo menos uma guarnição especial.
          – medalhas Corpo de Tropa e Serviço Amazônico.
          – instrutor em EE.
          Com as ações acima você terá pontos e méritos suficientes para concorrer as ‘bocas ricas’ na Força (TG, missão, curso ou cargo no exterior, nomeação no GSI).
          …”nomeação dos militares a seguir relacionados para desempenharem a função de Segurança da Embaixada do Brasil em ……, na República Democrática do”…
          1º Sgt Inf João …, do 1º BF Esp;
          2º Sgt Cav João…, do 2º RC Mec; e
          https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/11015742/do2-2018-04-19-retificacao-11015738

          “Terceiro moderno”, de novo, aproveite que seja jovem e busque ‘agarrar’ e pegar as oportunidades que a Força lhe proporciona na carreira relativo a cursos de ‘extensão/especialização’.
          Se cair no marasmo “profissional” do ‘rame-rame’, quando chegar a graduação de Subtenente estará no final da “fila” do QA.
          Por fim, alerto que mesmo com a aprovação no concurso ao CHCAO no futuro próximo será insuficiente a promoção do contracheque.
          Só com muito ESFORÇO e DEDICAÇÃO, alcançarão uma Reserva com contracheque mais interessante.

  7. O Exército coloca um STen com habilitação ao ingresso ao oficialato de nível superior, CHQAO, hierarquicamente inferior aos alunos de curso de formação de oficiais que ainda irão obter a habilitação necessária para o ingresso no oficialato.

    Fala sério isso é uma piada.

    II – os Aspirantes da Escola Naval, os Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e da Academia da Força Aérea e os alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, do Instituto Militar de Engenharia e das demais instituições de graduação de oficiais da Marinha e do Exército são hierarquicamente superiores aos Suboficiais e aos Subtenentes;

    1. Te chamei pra vir para a Força Terrestre.
      Mas foi “vuar” nas asas esvoaçantes da FAB.
      Tá aí o resultado: – sofrendo dessa piaba FABiana.

      1. Mas foi “vuar” nas asas esvoaçantes da FAB.
        Barro!
        Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há

    2. Totalmente decepcionado com Exército, esse Exército que diz “BRAÇO FORTE MÃO AMIGA”, tendo na época da promoção todos os requisitos para reconhecimento da força para a promoção, criaram várias portarias que impediram-me. Fiquei muito triste em saber que esse Exército não priorizou a antiguidade. Em junho completo meu tempo de serviço e peço reserva, como disse vou muito decepcionado. Por outro lado fico feliz que direcionei meus filhos para caminho da lealdade, dignidade, honestidade, etc. Todos formados e trabalhando. Com relação a mim também me formei em licenciatura – exatas. Lecionei em vários cursos e aulas de reforço, na reserva caso queira trabalhar, não será difícil, mas a ideia é ficar em casa. Até mais…

  8. Nada a reclamar nesses 29 anos mas que a promoção a QAO é estranha isso é !!! O cara desviou água na operação pipa , foi condenado e saiu QAO kkkkk , tá no G1 da Globo , digita no Google …

    1. Quem se doeu com meu comentário, aproveite que é período de acampamento dos EV e utilize seus conhecimentos adquiridos no CHQAO para cavar as latrinas do campo, não esquecendo o saco de cal em cada uma delas…

  9. Interstício de 10 anos pra ser promovido realmente é uma humilhação que eu achei que após o “mito” assumir a presidência, algo seria mudado pra melhor, mas por incrível que pareça o grande BOÇALNARO que vivia falando da desvalorização dos militares das forças armadas, conseguiu piorar o quadro para muitos e ainda manda entrar na justiça quem achar que tem direito a alguma coisa.
    O pior cego é aquele que não quer ver, quem for praça e ainda achar que votar no “mito” continua sendo a solução, então sinceramente gosta de ser chicoteado pelos oficiais.
    Não quero também um governo comunista do luladrão, por isso não votarei nem em um e nem em outro.

    1. Groselha.

      Aos mais novos: aproveitem a estabilidade parcial e salário razoável ( para um terceiro sargento com vinte e poucos anos ) e VAZEM. Estudem para outras carreiras públicas , melhor remuneradas e sem cabresto. Tem coisa MUITO melhor fora do quartel ( para os que estudam ). A Carreira atual nas FAA é altamente frustrante, especialmente para praças. Até poderia ser melhor , mas infelizmente não é. Quem sabe daqui a uns 20/30, com mudanças
      profundas na gestão de pessoal, reformulaçao das atribuições, maior emprego operacional , novo plano de carreira etc. Mas até lá, sua vida profissional se resumirá a vigiar recruta, participar de formatura inútil e lidar com burocracia arcaica, e com salário congelado durante 10 anos.

      1. Disse:
        “A Carreira atual nas FAA é altamente frustrante…”.
        Só se for pra você e outros que esperam que tudo caia ‘de grátis’ no seu colo.
        Esforço ZERO.
        Toda carreira de Estado exige aperfeiçoamento, especialização, enfim, dedicação intelectual progressiva.
        Só cursar a ESA e CAS, não leva a lugar algum.
        Esforço, dedicação e evolução intelectual é a solução.
        Infelizmente até fazer um TAF é o maior problema e obstáculo para muitos.
        Então, vai sangrar até ingressar na Reserva, frustrado e amargurado.

        1. “Então, vai sangrar até ingressar na Reserva, frustrado e amargurado”.

          Justamente por isso que recomendo aos mais novos o caminho do estudo ( para fora da força ).

          Na minha opinião, com base em minhas experiências, penso que não vale a pena dedicar uma vida ao serviço militar.

          Resumindo: se vc não for apaixonado pelo quartel, melhor procurar outra profissão.

          Boa sorte !

        2. Discordo com você Zé, que se acha o dono da verdade. Rapaz, o cara vai se dedicar e dar o gás para ganhar pouco mais de 4 mil por dez anos? É isso mesmo cara pálida? O cara com potencial tem que investir neste tipo de caminhada, sim, caminhada porque isso não é carreira.
          Já vou te dizer, sou antigo, passei no CHQAO e sou frustrado, simples assim, não concordo com mudanças de regras durante o jogo. O camarada falou que existem muitas outras carreiras melhores, uma verdade, inclusive, acrescentaria, quase todas são melhores do que está que você escolheu.

          1. Passou nada funcionário público.
            Você é apenas mais um no ‘rame-rame’ de cursos da ESA ‘5 bola gato’ e CAS.
            E seção refrigerada por toda a carreira.
            …”passei no CHQAO e sou frustrado”…
            Passou nada.

          2. Tem uns militares que passaram no concurso do CHCAO que meu Deus.
            Passaram toda carreira se arrastando, nunca quiseram nada com a hora do Brasil.
            Os primeiros exames vc sabe, “tranquilos’.
            Já disse, só o CHQAO não é suficiente não, vc entende o que estou falando.
            Seção refrigerada por toda carreira, e deu 17h00, deu!
            Não vai rolar não.

  10. EXCELENTE!
    Sr Subtenente do Exército Hildemar das Graças Teixeira.
    Espero que seu exemplo e dedicação a carreira e Força.
    Arraste outros graduados.
    Força – Brasil.

  11. “a mudança na formação do sargento de carreira, cuja graduação passou a ser reconhecida como nível superior a partir de 2017.” O que isso mudou na prática?

  12. Na prática mudou que o lobinho já chega na tropa e é obrigado a fazer um curso de 3 meses e já começa a ganhar especialização.
    Detalhe o curso é on line e o Cmt da Cia teve que bota eles no cabresto pra terminar o curso EAD.

  13. O EB não está valorizando o praça, especialmente o SARGENTO. Longe de falar sobre o problema salarial, a VALORIZAÇÃO para mim significa também respeito.

    Ouvir e ser ouvido, cobrar e ser cobrado, ter relações isométricas. Trato desde o recruta até o coronel com o mesmo respeito e da mesma forma. Não há motivos para não ser assim. Hierarquia e disciplina não significa o obdecimento cego de ordens, pois se foi o tempo que o combate exigia o movimento de grandes massas por trincheiras até a morte certa. Hoje o ambiente é muito mais dinâmico. Mas sempre vejo a imensa maioria tratar o subordinado com desprezo e arrogância, de ver a comida ser diferente, problemas particulares serem entedidos de forma diferente para sargentos e oficias, de punições coletivas por erros individuais, da perda de tempo com reuniões intermináveis, formaturas com pouco propósito, formatura de início de expediente com muitos avisos que não dizem respeito a maioria. Após o expediente com muito tempo disperdiçado, o WhatsApp não para de apitar pois não houve planejamento de nenhum escalão superior.

    Podemos ver o exemplo Russo na guerra, que mesmo tendo um nível de prontidão muito maior que o nosso, sofreu muito com conceitos antigos de relações pessoais. Até generais foram mortos em combate (não acontecia desde a segunda guerra).

    Quem se dispões a aguentar esses desrespeitos que citei, entre outros, terá uma carreira “normal”. Quem se dispuser a fazer cursos como o Guerra, Pqd, Comandos, Blindados, Pantanal, Caatinga, Idiomas, etc e a servir em regiões difíceis terá o reconhecimento no fim dos seus 35 anos de serviço, quando poderá sair QAO e melhorar o salário.

    Acho que devemos nos perguntar se todos os sargentos devem ser combatentes especiais, ou o combate convencional terminou? Se terminou não precisamos de tropas convencionais, apenas especializadas. As guerras do Iraque e da Ucrânia mostram que precisamos das duas. As convencionais não precisam ser valorizadas? O administrativo deve ser valorizado? Ou a linha de frente não precisa de comida, roupa, munição e pagamento?

    Estamos estagnados no tempo e só conseguimos ver a próxima formatura com presença externa. Sinto grande pesar em não poder contribuir na melhoria da força. Diferente de outros países, a nossa não permite a progressão para funções de comando. Devíamos tomar como exemplo a maior máquina de guerra da história, as Forças Armadas dos EUA. Sorte que desde a Guerra do Paraguai nenhum inimigo externo nos invadiu (nossa missão principal), e ninguém tentará tão cedo.

    Que cada um busque a valorização que ache ser merecedor. Se a gente não se autovalorizar, outra pessoa não ira. Com o tempo, a evasão de talentos acabará por cobrar um preço alto das Forças Armadas.

    1. Se for ficar só no ‘rame-rame’ de cursos da ESA ‘5 bola gato’ e CAS.
      E seção refrigerada por toda a carreira.
      Não vai rolar. Barro!
      Militar não pode virar funcionário público municipal.
      Chega na OM tira sua falta na formatura, biscoitinho, chá e cafés na seção refrigerada.
      “B” básico no TAF e TAT, deu 17h00 ‘mete’ o paisano e deu!
      Não, não vai a lugar algum.
      Quer passar quase 35 anos de Sv na paz, na mesma função e cidade natal por décadas.
      Pra não ficar longe da família… Não passará.
      Gostem, ou não gostem, mas a “ordem das coisas” hoje é MERITOCRACIA.
      Sargentos e Subtenentes basicões, em raríssimos casos, não terão seus contracheques promovidos.
      Fica, na boa, o alerta.

      1. Releia o que escrevi. Não tem nada a ver com isso. Que alguém que aja assim não vai progredir, concordo. Porém convencional não significa “básicão”. Estamos tão encaixotados nesse pensamento que é impossível pensar em mudanças. Parte de hoje levar 10 anos para a primeira promoção são os “antigões” que só conseguem ver o que você falou.

        Tente expandir o pensamento e entender o que significa valorização, respeito, eficiência.

      2. Sua análise é rasa e egocêntrica. Parte do princípio que quem não trabalha como você, fazendo o que você faz, não possui méritos. Militar de carreira é antes de tudo voluntário. Se você acha que está sofrendo alguma injustiça, ou tá tomando pernada, considere trabalhar com outra coisa.
        O militar a princípio já tem naturalmente os seus méritos sem precisar fazer nada além do que é previstos. Uma ferramenta é boa quando ela faz o que dela se espera, nem mais, nem menos.

  14. Se o Sargento Brigada e o Adj de Cmdo concorressem a escala de serviço, seria uma baita ajuda para os praças……… Talvez a melhor.

  15. Papirem Senhores!

    Com meu contracheque de 27k e 6h por dia de expediente, no ar condicionado, concito-os a também estudar e meter o pé. Valeu a pena cada madrugada de estudo.

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