Marinha ignora CGU e não informa quem viajou com comandante no Natal

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Controladoria-Geral da União determinou que a Marinha informasse quem acompanhou o comandante em um voo para o Rio de Janeiro no Natal

Lucas Marchesini
A Marinha desobedeceu uma decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) determinando que a Força informasse quem acompanhou o comandante Almir Garnier no voo da FAB que o levou para passar o Natal no Rio de Janeiro.
A decisão da CGU ocorreu porque a Marinha havia se negado a responder um pedido de Lei de Acesso à Informação feito pela coluna em 3 de janeiro, solicitando a lista de passageiros. Já há precedentes da CGU determinando que a informação deve ser prestada quando solicitada.
Os nomes dos seis passageiros do voo que saiu no dia 24 de dezembro de Brasília rumo ao Rio de Janeiro, cidade do comandante Garnier, e que estavam no voo de retorno, em 28 de dezembro, seguem em sigilo.
Depois de dois recursos negados ainda no âmbito da Marinha, a decisão chegou à última instância dentro da Força, o próprio Garnier. Ele negou a informação alegando que o sigilo visava “preservar a imagem e a honra dos tripulantes”.
O argumento não colou com a CGU, que, após novo recurso, determinou que a Marinha informasse até 7 de abril quem estava no voo. A Força ignorou a determinação e não prestou as informações.
Guilherme Amado(METRÓPOLES)/montedo.com

4 respostas

  1. K A G U E Y.
    O Cmt da FAB tem prerrogativa para não responder a CGU.
    Por isso deu ‘nega’.
    Provavelmente a Controladoria-Geral da União vai provocar o MPU ou Ministério Público Federal a fim de obter tal misteriosa informação.

  2. Que mistério é esse por trás desses seis passageiros.
    Que o Almir Garnier não quer informar os nomes.
    Digo, não há algo que seja secreto.
    A questão é o ego ferido, imagino a cena, Almir Garnier esbravejando:
    – “quem é esse petulante da ‘esquerda’ na CGU me questionando com quem embarco nas minhas aeronaves”.
    A soberba exacerbada dessa gente não tem limites.
    Almir Garnier:
    – “não devo satisfação a nenhum orgãozinho público fiscalizador”!

  3. Teria sido mais inteligente ter respondido a CGU. O povo do judiciário é muito mais unido que os milicos, que por sinal é cada um por si na hora do aperto.

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