“O papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula”, diz Lula

© Folhapress / Airton Soares

Em evento na Uerj, petista atacou o presidente (“frágil e boçal”) e afirmou que vai “mostrar que as cores da bandeira brasileira não são desse fascista”

No “Lulapalooza” promovido na Uerj, que alegadamente não era um evento de campanha, Lula (foto) fez um discurso de campanha em que criticou a grande presença de militares no governo de Jair Bolsonaro.
Segundo o relato de O Globo, o ex-presidente passou a maior parte do discurso falando de política externa e, no trecho final, se dedicou a falar da crise econômica brasileira e do cenário eleitoral de 2022,
“O papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula”, disse o petista, mantendo o hábito de falar de si mesmo na terceira pessoa. “Eles têm que ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o país de ameaças externas.”
Na sequência, Lula afirmou que Bolsonaro “é tão frágil e boçal que, como não tem partido político, pegou a camisa da seleção e a bandeira dizendo que é o partido dele”.
“Vamos mostrar que as cores da bandeira brasileira não são desse fascista. Essa bandeira é nossa”, acrescentou o petista, erguendo uma bandeira do Brasil.
Assista:


O Antagonista/montedo.com

20 respostas

  1. Aliás, a ação “puxar o saco” dentro das FFAA mereceria um estudo profundo.
    Noto que devido ao egocentrismo e vaidade dos agentes recebedores do “puxa saquismo” é que são escolhidos os nossos “grandes líderes” e não pela competência, como eles mesmo gostam de acreditar.
    Cansei de ver vários militares ralando e sendo discriminados, só por servirem em Unidades mais voltadas aos objetivos de guerra (como se fosse castigo). Já, outros, que estão diariamente servindo as mordomias dos reis, são os escolhidos para ascender e não raras vezes vira um prẽmio por terem tidos ótimas notas na academia, uma dezena de ano antes.
    Essa cultura, que virou critério, acredito que tenha muita relação com vários problemas que vemos no dia-a-dia na administração militar.

  2. Se o Brasil fosse um país sério e cabra não estava bostejando. Só a raia miúda se f$##@e nessepaís. E se não têm exemplos de cima porque os plebeus têm que pagar o pato? Chega de falso moralismos.

  3. Por isso que sempre repito, devido ao procedimento fora dos padrões em determinadas situações, e instrumentalização e aparelhamento de cargos chaves por bolsonaro.
    E, principalmente, ‘ATIVISMO político PARTIDÁRIO’ de:
    – Braga Netto na Defesa.
    – Heleno no GSI.
    – Ramos na Secretaria-Geral da Presidência.
    Ou seja, o ativismo político-partidário dos militares acima, gera esse tipo de escárnio público das FORÇAS ARMADAS.
    Não adianta vir com a retórica de que esses personagens estão na Reserva e não “representam” as FA.
    Negativo!
    No ‘inconsciente coletivo’ nacional, SIM, representam nossa Instituição.
    Marinha, Exército e Aeronáutica não são instrumentos partidários.
    São organismos de ESTADO, não estamos na Venezuela ou Nicarágua.
    Esses senhores acima é que são responsáveis por manifestação e ataques as FA como o exemplo acima.
    Todos numa subserviência, bajulação, submissão e condescendência em excesso e criminal.
    Lembro que qualquer envolvimento de militares, mesmo inativos, em disputas ideológicas nessas políticas conspiratórias de politicas de governo, são crimes de lesa-pátria.

  4. Centrão militar, contagem regressiva.
    Hoje, dia 31 de março de 2022.
    Faltam 216 dias para o primeiro Turno, em 02 Out 22.
    Bolsonaro, o “candidato Radioativo”.
    Jair ‘Meçias’, o falso profeta dos pés de barro.

    1. Exmo Sr Marechal de Campo Anônimo a partir do 12:22
      Excelente, curto e preciso.
      1) Dedicação.
      2) Cada um na sua função cumprindo sua parte/missão dentro das Normas e Lei .
      “Escolhem sempre fazer o certo mais difícil.
      Em vez do errado mais fácil”, (Thomas S. Monson).

  5. “Primeira ação terrorista – Aeroporto dos Guararapes – 1966”.
    Padre Alípio de Freitas, autor intelectual do atentado.
    Recebeu R$ 1.000.000 (um milhão) de indenização do Estado do Brasil.
    O guarda civil Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, perdeu uma perna.
    Paraíba faleceu pobre, muito doente e esquecido pelo Estado.
    Zero “reais” de indenização.

    “31 de março de 2022”.
    58 anos da Revolução Democrática Militar de 1964.
    Só vivemos hoje uma democracia e plenitude de todas liberdades.
    Em virtude dessa ação militar com total apoio da população.
    Exército Brasileiro Instituição de Estado desde 1648.

  6. Só sobraram o ex-predidiário e Bolça.
    1) o primeiro a cair, major Daciolo.
    2) o segundo, calça apertada, Doria candidato ao Senado por SP.
    3) agora, o xerife da lava-jato, Moro candidato a Câmara Deputados federais por SP.
    Só sobrou o coroné do sertão cearense Cirão o Rei do cangaço.

  7. Baboseira senso comum de que nunca respeitou as FFAA. Hoje ressentido e cheio de ódio vem com esse papo mais furado de que peneira. Em breve será lançado de volta ao limbo de onde nunca deveria ter saido. Bolsonaro 2022 para choro e ranger de dentes dos insatisfeito.

    1. Pode não gostar do cara, mas falta de respeito com as pessoas e instituições não é a praia dele, principalmente com o militares, pois sabe onde calo aperta.

  8. Infelizmente Luladrão tem razão, não existe ser mais puxa saco que o tal do militar. O próprio regulamento e NGA são confeccionados com a finalidade de transformar o homem fraco em militar subserviente e puxa saco, essa é a triste verdade. Nas FFAA o militar mais antigo, não sei se por carência, fetiche ou mesmo por capricho gosta de ver o mais moderno rastejando, como um verme de esgoto, aos seus pés. O pior é que essa subserviência e puxa saquismo agora se alastra além dos portões da guarda para a área política, outro local onde os puxa sacos são profissionais e recebem soldos apenas para tal finalidade. Militares mais modernos e acessores parlamentares, na esmagadora maioria, possuem a chamada Síndrome de Vira Lata, lamentável.

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