Bolsonaro espera menos resistência a ele com novo chefe do Exército

general Freire Gomes

Jair Bolsonaro deve anunciar nos próximos dias o general Marco Antônio Freire Gomes como o novo comandante do Exército

Guilherme Amado
Jair Bolsonaro deve anunciar nos próximos dias o general Marco Antônio Freire Gomes como o novo comandante do Exército, substituindo o general Paulo Sérgio Nogueira, que deve se tornar ministro da Defesa, no lugar de Walter Braga Netto. O ministro deixará o cargo para ficar à disposição de Bolsonaro para se tornar vice na candidatura à reeleição do presidente.
Freire Gomes era o nome preferido há um ano para liderar o Exército, quando Bolsonaro demitiu Edson Pujol e os demais chefes das Forças Armadas, mas o general não pôde ser escolhido por não estar, à época, nem entre os três mais antigos, o que romperia uma tradição militar.
Agora, o presidente enxerga em Freire Gomes aquele que será menos resistente a suas ordens e menos empenhado em mostrar contrastes entre ele e o Exército.
Pujol fez isso diversas vezes, como a famosa ocasião em que não cumprimentou Bolsonaro e preferiu estender-lhe o cotovelo, respeitando as recomendações sanitárias contra a Covid. Paulo Sérgio também teve indisposições com o presidente, ao determinar a vacinação da tropa e recomendar que não fossem compartilhadas fake news.
Segundo Bolsonaro tem dito, Freire Gomes é, de fato, um bolsonarista. A ver se o general é mais leal à Constituição ou ao presidente que o nomeou.
METRÓPOLES/montedo.com

3 respostas

  1. Irrelevância TOTAL!
    Bolsonaro vem tornando esse cargo de pouca importância.
    Mas, também, não vai mudar absolutamente nada essa dança de cadeiras.
    Porque está tudo dominado pelo clã bolsonaro, aparelhamento total.
    Esse carnaval todo pra pouca coisa relevante e expressivo.
    Ninguém apita mais nada depois do advento apocalíptico da vinda do ‘meçias’.
    E se o gen Paulo Sergio tomar alguma posição política institucional ‘legal’ na Defesa, que desagrade o falso profeta, vai dançar sumariamente.
    Simples assim, e qualquer blá, blá, blá além disso, é perda de tempo.
    Total disfuncionalidade militar em tempos ‘meçiânicos’.
    Soberba e egos deixados de lado por grana, influência e sobrevivência nos cargos.
    Tempos modernos, a ‘nova geração’ nua e crua.

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