O presidente Bolsonaro caminha no sentido inverso da história. Ele pretende que os militares participem mais da política nacional
André Gustavo Stumpf*
A participação dos militares na política brasileira sempre foi objeto de críticas, estudos e justificativas. A verdade é que a República foi proclamada no Brasil como consequência de um golpe de estado contra o Imperador, que uniu o pessoal fardado aos produtores agrícolas muito contrariados com o fim da escravidão, ocorrida em 1888. As duas forças se uniram, derrubaram o Império e embarcaram D. Pedro II no navio em direção a Europa. O Imperador faleceu no hotel Bedford em Paris, em 1891, pobre, mas com os bolsos cheios de terra do Brasil. O símbolo da saudade de seu país.
O Brasil, depois do Império, foi entregue a dois marechais. Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Além de questões objetivas, havia uma doutrina política em moda na época. Era o positivismo do francês Augusto Comte, que teve alunos brasileiros e chegou ao Brasil por intermédio de professores das escolas militares. O princípio básico apontava no sentido de criar um sistema chamado de ditadura republicana que criava um governo democrático, mas protegido contra eventuais rebeliões da massa. Era o temor de que se repetisse aqui eventos semelhantes aos da Revolução Francesa.
Os primeiros momentos da jovem República se constituíram em esforço para evitar o retorno da Monarquia, fortalecer o sistema e evitar a desagregação territorial do país. Militares tiveram forte presença neste período que vai até a posse do primeiro presidente civil, Prudente de Moraes. Mas os militares perceberam, também, que, do ponto de vista operacional, as forças armadas brasileiras eram mal equipadas, mal distribuídas no território nacional e com baixo nível de comando. No entanto, para modernizar o Exército era necessário modernizar o país. A partir desta compreensão, a política entrou nos quarteis.
A revolta dos 18 do Forte, em Copacabana, no 5 de julho de 1922 foi o primeiro sinal de que o vento começava a mudar. O segundo 5 de julho, o de 1924, ocorreu depois da tomada da cidade de São Paulo, do enfrentamento com tropas do governo federal e o início da marcha da coluna Miguel Costa, depois chamada de Coluna Prestes. A coluna saiu de São Paulo, foi a Foz do Iguaçu e dali iniciou um impressionante roteiro que levou seus integrantes até o extremo nordeste brasileiro. Mais de 20 mil quilômetros a pé. Os militares conheceram a realidade brasileira. Na volta, fugindo dos jagunços que os perseguiram, buscaram exílio na Bolívia e no Paraguai.
Os cadetes da coluna Prestes se tornaram oficiais e participaram ativamente do movimento militar de 1964. Antes, alguns deles, além de integrar do governo Vargas, trabalharam na Força Expedicionária Brasileira (25.834 homens) que lutou na Itália contra o exército nazista de Hitler. E assistiram em Nápoles a libertação de Roma, depois da queda dos fascistas, quando Mussolini foi pendurado de cabeça para baixo num posto de gasolina em Milão. A participação na guerra colocou os militares brasileiros ao lado do pensamento liberal norte-americano, que prevaleceu ao final do conflito. O comunismo também venceu com o Exército Vermelho de Stalin. No Brasil, o Partido Comunista foi fundado em 1922 em Niterói (RJ). Tempos depois, Prestes, um dos comandantes da coluna, se declarou comunista e se transferiu para Moscou.
O presidente Ernesto Geisel comandou a abertura lenta e gradual do regime político no Brasil. Seguiu as diretrizes de seu braço direito, general Golbery do Couto e Silva, que tinha por objetivo restaurar o estado de direito pleno no Brasil e retirar os militares da política. E conseguiu. Ele viveu o tempo do regime de 64 em que os oficiais se integraram a blocos de opinião dentro das forças armadas. O objetivo da abertura política foi mandar os militares de volta aos quarteis, restabelecer a hierarquia e a disciplina. Antes, o presidente Castello Branco extinguiu o posto de Marechal e estabeleceu uma série de medidas administrativas para reorganizar a carreira militar.
O presidente Bolsonaro caminha no sentido inverso. Ele pretende que os militares participem mais da política nacional. Ele se protege de um eventual impeachment com o pessoal de alto coturno a seu lado. Nos países desenvolvidos os civis mandam nos militares. Nas ditaduras e regimes de exceção ocorre o contrário. O Ministério da Defesa é um cargo civil. Na atual administração se transformou em posto militar. É nesta linha que o presidente Jair Bolsonaro vai tentar a sua reeleição. Acompanhado por um vice quatro estrelas, general Braga Neto. É caminhar na contramão da história do Brasil.
*Jornalista, professor e advogado. Mestrado na School of Advanced International Studies (SAIS), Washington DC. Trabalhou em diversas publicações como Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil e Correio Braziliense.
METRÓPOLES/montedo.com
Guerra na Ucrânia:
Os três ciberataques russos que as potências ocidentais mais temem.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou empresas e organizações nos EUA a “trancar suas portas digitais”. Segundo Biden, a inteligência norte-americana acredita haver indícios de que a Rússia está planejando um ataque cibernético contra seu país.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60843427
D. Pedro 1º: como personalidade ‘explosiva’ do monarca moldou a história do Brasil.
“O Brasil será escravizado, mas os brasileiros não”, escreveu D. Pedro 1º em carta a seu pai, D. João 6º, duas semanas depois da proclamação da independência do Brasil.
“Enquanto houver sangue nas veias, há de correr e primeiramente hão de conhecer melhor o rapazinho e até que ponto chega sua capacidade.”
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60759583
O Bolsonaro não é idiota, escalou um general de vice para ter um seguro impeachement, porque ninguém em sua lucidez quer um general presidente. Ressalta se que existe um lobby muito grave da imprensa inviezada, dos esquerdopatas e demais trastes da política nacional para utilizarem se dos militares para derrubar o Bolsonaro (que tem apoio popular) e na sequência derrubariam os militares, inclusive com o apoio dos conservadores, porque não aceitaria um novo regime militar (estado centralizado e pesado e sem as liberdades individuais). Então eles batem nessa tecla a fim de dividir para enfraquecer, ou seja, derrubar o Bolsonaro num primeiro momento e depois os militares. Ainda existem militares de alta patente que endossam essa aventura, talvez por fazer parte de organizações secretas e misturar com essa gente inescrupulosa.
Inventem uma outra república para substituir a atual”Nova República” que esse problema acaba rapidinho. Bolsonaro e generais no poder são apenas consequencia da fragilidade institucional brasileira que se evidencia e se agiganta de tempos em tempos. São ciclos que fazem parte da história do nosso povo e assim será até caia outro meteoro.
Do Atlântico ao Pacifico.
Não te falo, esses “gaúcho” são “tudo loco” (quase 3 mil Km a cavalo).
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MÚSICA CASTELHANA.
Disse o Guri de Uruguaiana: “tu tava malucho”.
Rssssssssssssssssssss
Que “por*#@” é “malucho”.
Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há
Centrão militar, contagem regressiva.
Hoje, dia 27 de março de 2022.
Faltam 220 dias para o primeiro Turno, em 02 Out 22.
Bolsonaro, o “candidato Radioativo”.
Jair ‘Meçias’, o falso profeta dos pés de barro.
Boca de latrina.
Probo clã Bolsonaro, meus malvados favoritos, só até 2396.
TSE atende pedido do partido de Bolsonaro sobre Pabllo Vittar e proíbe manifestações políticas no Lollapalooza
Tribunal vetou propaganda eleitoral a favor de candidatos após cantora exibir bandeira de Lula durante show.
https://oglobo.globo.com/politica/tse-atende-pedido-do-partido-de-bolsonaro-sobre-pabllo-vittar-proibe-manifestacoes-politicas-no-lollapalooza-25450691?utm_source=globo.com&utm_medium=oglobo
Exército dos EUA testa novo projétil XM-1147 AMP
A rodada AMP passou mais de quinze anos em desenvolvimento antes do início dos testes, e as tripulações estavam bem cientes do impacto histórico que os testes teriam para o Exército e o ramo Blindado como um todo.
COMPILADO O RECRUTA PARTE 1
O “Exército” possibilitou:
1) a independência do Brasil;
2) manter a integralidade do território nacional
3) a extinção da monarquia.
4) criação da República
5) depor o presidente e a implantar a ditadura militar
6) governar o país por 21 anos.
7) proteger a democracia.
Na realidade os militares sempre estiveram presentes na politica nacional, direta ou indiretamente, com ou sem apoio popular.
Poxa , parece que esse jornalista fez ECEME kkkk , caro Capitão Montedo , aqui no Rio de Janeiro os comandantes de OM sempre vem com esse papo prá cima da gente : ” meus subordinados , não se metam em política ! Militar não fala de política ! cuidado com as redes sociais , blá blá blá , cada vez que ouço isso sou chamado de idiota por esses oficiais , esses senhores ganham o comando de um quartel velho ,caindo aos pedaços , ganham um carro velho que quebra na Avenida Brasil , com um soldado de motorista, e aí passam a viver nesse mundo paralelo e fantasioso ( aqui apelidamos isso de ” cagaço ECEME” ) , esse pessoal pensa que somos idiotas ou bitolados , a política ferra com a nossa vida , influi até no meu carrinho de compras no supermercado e quando vou no posto de gasolina, e aí querem que fiquemos calados , outra coisa também é ver um governo corrupto como foi o PT saqueando o país e os militares da ativa calados e totalmente indiferentes ao que está acontecendo … O mesmo de aplica aos desmandos do STF , não aparece um Coronel ou General macho ( no sentido de corajoso) para se pronunciar contra … creio que não fazem nada pois ficam com medo, há em jogo medalhinhas , cargos em estatais ( quando estiverem na reserva ), missões no exterior ( que dão um bom dinheiro ) vagas no STM ou no conselho da Petrobrás ,cuja remuneração é excelente , creio que por isso ninguém se manifesta … Para piorar meu dia me aparece o General Rego Barros com seu linguajar de Odorico Paraguaçu falando aquelas besteiras teóricas como foi no dia de ontem …
Quis dizer ” se aplica ” aí acima no post ao invés de
” de aplica ” , desculpem o erro de digitação …
Sendo curto e grosso (como dizem aqui na região sul), acredito que o melhor para todos é que esqueçam da ideia de utilizar as FA como trampolim para projetos pessoais.
Bolsonaro faz discurso em tom messiânico e reforça pré-candidatura.
https://g1.globo.com/globonews/jornal-globonews/video/natuza-bolsonaro-faz-discurso-em-tom-messianico-e-reforca-pre-candidatura-10428485.ghtml
Em clima de campanha, Bolsonaro elogia Ustra e diz que ‘luta contra o mal’.
Gen Heleno ao seu lado no palanque indica candidatura.
Bolsonaro participa de evento do Movimento Filia Brasil do Pl.
Gen Heleno discursa, ” eu sou o Chefe do GSI”…
Discurso com odor de peroba, quer imunidade, kkkkkkk.
Traduzo numa única expressão essa matéria, bem como os comentários até aqui emitidos: Soldado também é povo, com direitos, deveres e sujeito ao cumprimento das Leis em vigor, como todo cidadão brasileiro comum.