Forças Armadas ucranianas não baixam as armas

Imagem: Verkhovna Rada of Ukraine

O exército russo anunciou que irá limitar a sua ofensiva ao leste da Ucrânia, quando as forças de Kiev lançavam uma contraofensiva na cidade de Kherson.


Em Mariupol, Um hospital utilizado como abrigo por funcionários e residentes está, atualmente, sob controlo de separatistas de Donetsk, apoiados pela Rússia. Imagens mostravam os extensos danos no edifício e nos blocos residenciais próximos.
As autoridades ucranianas anunciavam, na sexta-feira, o trágico balanço do ataque aéreo russo da semana passada ao teatro da cidade: cerca de 300 mortos.
Dezenas de milhares de ucranianos fugiram de Mariupol na semana passada. A cidade de Zaporizhzhia, o centro urbano mais próximo, é uma espécie de ponto de passagem nesta fuga pela segurança.
Kharkiv é uma cidade em ruínas mas os ucranianos continuam a não baixar as armas.
Em Kiev o exército russo terá mesmo sido obrigado a recuar alguns quilómetros mas a incerteza persiste e o fim da ofensiva parece não estar para breve.
Na sexta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy,garantia que as Forças Armadas “continuam a repelir os ataques inimigos no sul do país, em Donbas, na direção de Kharkiv e na região de Kiev”. Acrescentando que a resposta ucraniana está a levar “a liderança russa” a compreender que o diálogo é não só “necessário” como “significativo”, “urgente” e “razoável”, para se obter um resultado, não para prolongar o conflito.
Apesar de a guerra não parecer estar a correr de feição para Vladimir Putin, o número dois do Estado-Maior russo, Sergei Rudskoi,garantia o inverso, que os principais objetivos da primeira fase desta “operação militar”, como lhe chamam, ou seja, reduzir a capacidade de combate da Ucrânia, foram grosso modo “alcançados”, o que permite pensar “no objetivo principal, a libertação de Donbas”.
Mas, enquanto a invasão russa à Ucrânia continua a situação no terreno degrada-se. Em Mykolaiv e arredores as instalações de saúde, casas e lojas foram danificadas por ataques de Moscovo. A cidade é considerada um ponto de controlo chave para o exército russo para uma possível tomada de Odesa por terra, localidade quetem resistido e vindo a repelido os ataques, há várias semanas.


euronews/montedo.com

7 respostas

  1. As mulheres de hoje tem mais coragem moral que os atuais homens.
    Ana Paula Henkel,
    Bárbara ” te atualizei”;
    Damares Alves;
    Bia Kcis;
    Ilze Hiamagushi.
    E muitas outras guerreiras.

    1. E a nossa ‘nova geração’ não tem coragem moral de ombrear, perfilar, não está a altura da intrepidez dessas ‘valkirias’.
      Desse exemplo de bravura em defender sua terra.

  2. Já.tenho por aqui. Uma guerra se ganha antes de tudo na alma de cada soldado, e no caso da Ucrânia de cada cidadão. Foi assim no Vietnã, na Finlândia e na própria stalingrado. Engano achar que investimentos bilionários em equipamentos, por aí só definem a guerra. Os russos podem destruir cidades e até.mesmo.o pais inteiro, mas se não conquistar os corações e mentes do ucraniano jamais vencerão essa guerra.

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