Congresso vota hoje projeto de Bolsonaro que destina R$1 bi ao orçamento das Forças Armadas para pagamento de salários e aposentadorias

Reforma da Previdência ara civis deve ser aprovada nesta semana no Congresso (PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO)

Em pleno ano eleitoral, governo Bolsonaro recompõe orçamento das Forças Armadas em R$ 1 bi
Planalto também liberou R$ 56 milhões para o custeio do bônus de eficiência dos servidores da Receita Federal; projeto será votado hoje

Wilson Lima
Em pleno ano de eleições 2022, o governo Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei abrindo crédito extraordinário para recompor em aproximadamente R$ 1 bilhão o orçamento das Forças Armadas para pagamento de salários e aposentadorias.
Segundo o projeto de lei, que será votado hoje em sessão do Congresso Nacional, serão destinados R$ 986 milhões para as três Forças e Ministério da Defesa: R$ 469,1 milhões para Aeronáutica, R$ 246,2 milhões para o Exército e R$ 266,5 milhões para a Marinha. Os outros R$ 4,2 milhões serão para o pagamento de projetos das três Forças e custeios do Ministério da Defesa.
“As alterações decorrentes da abertura deste crédito não afetam a obtenção da meta de resultado primário fixada para o corrente exercício, uma vez que as suas fontes de financiamento integram as receitas previstas na Lei Orçamentária Anual, as quais foram consideradas no cálculo da referida meta”, informa o governo na mensagem enviada ao Congresso.
Dentro do pacote de bondades antes das eleições, o Palácio do Planalto também destinou R$ 56 milhões para o pagamento do chamado “bônus de eficiência dos servidores da Receita Federal”.
O bônus de eficiência é uma antiga reivindicação dos auditores fiscais. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro conversou com servidores do fisco sobre o assunto.
Ao todo, o PLN que será votado hoje pelo Congresso libera crédito extraordinários da ordem de R$ 1,7 bilhão.
O Antagonista/montedo.com

23 respostas

  1. “R$ 1 bilhão o orçamento das FA para pagamento de salários”.

    Pagar os ‘aumentos’ da Reestruturação da carreira deles.

  2. Estadão: “Novo diretor-geral da Polícia Federal troca delegado responsável por setor que investiga Bolsonaro”. E querem falar mal do STF.

  3. Jair ‘171’, governo por si próprio.
    Aponto constantemente as aberrações, ineficiência, arbitrariedades, inoperância governamental e sua “vocação antidemocrática” desse governo.
    Governo inoperacional.
    Agora tenho que admitir que não fossem os altos impactos sociais, econômicos, culturais e políticos da pandemia.
    E, por hora, da guerra na Ucrânia.
    O Centrão militar e Jair ‘171’ teriam colocado em prática o projeto isonômico salarial das FA com os outros Poderes.
    O primeiro ato foi implementado no primeiro ano de governo, a aprovação da Lei 13.954/2019 – Reestruturação da carreira “deles”.
    Acredito que os outros ‘atos’ seriam um ou dois reajustes durante a gestão Bolsonaro.
    E esses reajustes não seriam exclusivamente aos militares das FA.
    PF, PRF, pessoal do ministério Educação, Polícias Penais federais, Judiciário e etc.
    E pra piorar, o Centrão político raspou o tacho dos cofres públicos através do gigantesco Fundão Eleitoral/2022 e os bilhões de emendas parlamentares a fim de não sofrer impeachment.
    Assim, o primeiro ato atendeu sobremaneira um grupo seleto (ativa e RESERVA).
    Atendeu bem os graduados em final de carreira e, excepcionalmente, e, felizmente, um pequeno grupo de Praças com o novo Adicional Altos Estudos.
    E pequeníssimo “progresso” ao pessoal com apenas o curso de Cabos (“meritocracia”).
    E “mais cedo ou mais tarde”, a paridade se encerraria, e a hora chegou (Praças da Reserva).
    Mudaram a regra no intervalo do jogo, só venceriam essa guerra excluindo grande parcela das FA.
    Esse BILHÃO veio para dar uma ordem unida na SEF.
    Para equilibrar as contas e pagamento dos altos coturnos.
    Como diz o Sub Acampamento da ESAVIA: Barro aluno! BARRO!
    REAJUSTE ZERO!

    1. Provavelmente os erros dessa Lei maldita nunca serão corrigidos, mas os responsáveis ouvirão para o resto de suas vidas que prejudicaram grande parte de militares da reserva, suas famílias e pensionistas. Porque ficará a marca nos seus contracheques, e os prejudicados nunca esquecerão.

      1. Sr Anônimo a partir do 17:07
        Na boa.
        O senhor acha que os “tais responsáveis” que se refere, está mesmo preocupado com algum tipo de distorção dessa Lei.
        Não estão nem aí pra você ou pra mim.
        Não sejamos inocentes, a hora exige que sejamos realistas, racionais, resolutos e pragmáticos.
        Nós da Reserva “perdemos” (no meu caso, pouco).
        E nada sofrerá quaisquer ajustes.
        Nada pessoal, mas essa é a nossa realidade e verdade.
        Simples assim. Vamos virar o disco.
        Essa quimera e desesperança só fazem mal a sua saúde mental e física.
        O momento exige firmeza e sobriedade.
        E prepara, se o ‘mito’ perder a eleição…
        O revanchismo salarial e moral serão altos.
        Reajustes futuros “zeros”.

        1. Deixa de ser deprimente e se recolha ao seu quadrado, acredito que você tenha sido beneficiado e vem com essa conversa mole, a tendência é corrigir a lei perversa e não existe outro caminho. Saindo o “inoperante” e entrando o substituto, abre-se uma janela imensa para negociações, pois tudo é política, foi aprovada sem sequer passar pelo plenário. E já estão ocorrendo correções, a primeira para quem comanda Tiro de Guerra. Também há especulações que o relator foi indicado.

          1. Ahahahahaha.. cidadão, vc acredita mesmo que um presidente diferente desse aí olhará para as praças… igual disse aquele tal de Izalci ou Glauber Rocha? Ahahaha cara, coitado, vcs caem em cada demagogia barata que dá até pena… 15 anos de PT e não conseguiram aprender nada mesmo..

  4. Hoje após 30 anos de serviço tirando serviço armado 24 Hs , trabalhando na manutenção de aeronaves até 03:00 hs da manhã, sem direito a FGTS,adicional noturno, insalubridade, banco de horas,hapy Day,nem muito menos alimentação digna e o direito de resposta…
    Sobrevivo com o provento líquido equivalente ao Teto do INSS.
    Total desrespeito com os Veteranos.
    O Dinheiro está aí, porque não alinha os salários da ativa com os da reserva, como sempre foi.

    1. Caro Moraes.
      A paridade não acabou.
      Caso nos fosse concedido 5% de reajuste salarial a contar de primeiro de abril.
      Esse reajuste seria para todos, ativa e reserva.
      A questão da Reestruturação da Carreira é que revogou e criou nova estrutura salarial das FA.
      O pessoal da Reserva foi atendida em parte, em alguns casos ‘bem’, outros nem tanto (fator meritocracia acadêmica profissional na Força).
      Penso que você seja do QESA.
      Realmente, pelas novas regras, seus vencimentos não tiveram grandes ganhos.
      Mas a paridade continua.

      1. Os Suboficiais que foram para a reserva antes da MP do mal tem um salário maior, os que foram depois da MP do mal até 2019, tem outro salário, só que menor, e os mais modernos que foram depois da Reestruturação, ou seja depois de 2019, tem outro salário, só que maior. Voce chama isso de paridade?

        1. Só que os SO que foram para reserva ate 2019 ficaram, no máximo, 30 anos e ainda levaram, no mínimo, uma LESM que poderia abater o tempo de serviço em um ano. Quem vai a para reserva depois da lei, vai ficar ate 35 anos full, sem LESM, e para ganhar esses aumentos todos aí, vai ter que dar uma ralada, pq não é pra todo mundo não. Entao existem os ônus e bônus, mas vcs que se dizem “da lacuna” adoram pagar sofrimento pq só olham o bonus.

  5. Mesmo aqueles Praças que, no primeiro momento, foram beneficiados com percentuais, com o passar do tempo, verão a cenoura desaparecer lentamente de seu horizonte porque 100% de nada, é nada!

    Aumento do Soldo, este é o verdadeiro aumento.

    O homem é e sempre foi um farsante. Vida castrense, espartana, sacerdócio? Tudo ficou no passado quando existia algum escrúpulo nos chefes, com exceções é claro.

  6. Esse governo só favorece a elite, então para mim não serve. Só com votos de policiais e do pessoal do agronegócio não se elege, então pode se considerar derrotado desde já.

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