Wali, o sniper “mais letal do mundo”, se junta a ucranianos na guerra

Sniper
(Imagem ilustrativa)

Chegada de veterano canadense que tem a fama de ter matado um inimigo no Afeganistão a 3,4 km de distância está sendo celebrada na Ucrânia

Raphael Veleda
A chegada de um combatente lendário ao campo de batalha contra os russos está sendo pesadamente explorada por meios de comunicação e nas redes sociais na Ucrânia, como forma de fortalecer a moral dos cidadãos do país atacado.
Wali, um veterano canadense que se identifica apenas por seu nome “de guerra”, atendeu a um chamado das forças ucranianas por voluntários com experiência militar.
Ele se juntou à legião de voluntários estrangeiros e já está lutando, informam as forças armadas locais.
O veterano fez sua fama como atirador de elite na guerra do Afeganistão, onde atuou entre 2009 e 2011 como membro do 22º Regimento Real do Canadá. A lenda diz que Wali matou um inimigo com seu rifle a uma distância de 3,4 km, o que seria um recorde mundial.
Em entrevista a um veículo de imprensa norte-americano, o CBC News, o ex-combatente profissional contou que, após deixar as forças oficiais, já havia ido por si mesmo para uma guerra que não era sua: ele diz ter se juntado a forças curdas em 2015 e lutado contra os terroristas do Estado Islâmico no Iraque. Diante dessa nova guerra, na Ucrânia, ele declarou que “não podia ficar sentado, sem fazer nada”.
Por sentir que o dever o chamava “como a um bombeiro que ouve a sirene”, ele abandou seu emprego civil com computadores e fez “a parte mais difícil”: deixar sua família e perder o primeiro aniversário do filho. A esposa, segundo Wali, foi contra: “Você pode imaginar o que ela disse e como ela pensa”, disse o sniper aos repórteres.
Nas redes ucranianas, a expectativa é de que Wali possa eliminar até 40 inimigos por dia, o que parece um claro exagero, mas serve aos propósitos de propaganda que são tão importantes em uma guerra. Veja:

Viagem para a zona de guerra
Wali viajou para a Ucrânia junto a outros veteranos canadenses e ingleses e atravessou a fronteira desde a Polônia antes de se alistar. Após cerca de uma semana de treinamento e preparação, o veterano começou a trabalhar – mas, como convém a qualquer sniper, não se sabe onde.
Wali também contou à CBC News que sua fama chegou antes e ele foi recebido pelos combatentes ucranianos com abraços e festa. “Eles ficaram muito felizes em nos receber. É como se ficássemos amigos imediatamente”, contou ele, que disse ter ido para a guerra “ajudar. Simples assim”. “Tenho que ajudar porque há pessoas aqui sendo bombardeadas só porque querem ser europeias e não russas”, afirmou ainda o atirador de elite.
METRÓPOLES/montedo.com

15 respostas

    1. Muito romântico! Foi esse o resultado de assistir filminhos de faroeste? É como sempre digo: a lavagem cerebral foi forte e nem se dão conta.

  1. “Sexto regimento perdido”, diz o oficial à sede.
    “Não posso informar sobre o 6º regimento.
    Estou coletando dados. Muitas perdas. Eles esperaram por nós.
    O chefe do comboio entrou na emboscada.
    Comandante do regimento morto em ação.”

    Imagens de drone mostram emboscada ucraniana em tanques russos.
    Veículos blindados em área construída a cerca de 22 milhas do centro de Kiev sofrem repetidos ataques.

    https://www.theguardian.com/world/2022/mar/10/drone-footage-russia-tanks-ambushed-ukraine-forces-kyiv-war

  2. Essa guerra está ficando lucrativa para alguns setores e pessoas.

    Infelizmente todos que estão na guerra, lutam pelos políticos incompetentes que não quiseram evitar esse sofrimento da população.

    Esses voluntários, com interesses financeiros ou não, não estão lutando para uma nação ou um povo, mas por ideais políticos pessoais, promoção pessoal, nada mais que isso.

    Parece que essa guerra será eterna enquanto durar os voluntários, será o novo turismo do futuro.

    1. Fale por si só.
      Tem gente que gosta da vida militar, que enxerga que exercito nao é para matar mosquito, dar vacina, pintar meio fio, e que se dispõe a lutar por um mundo livre do jugo opressor bolchevique.

      Além de vc ficar ai na poltrona, ainda quer deduzir as motivações intimas de cada um?

      Nao e td mundo que e como vc nao

      1. Sinto muito, mas morrer por políticos incompetentes é viver sem razão.

        Você vê romantismo na guerra vejo sofrimento, agora e sempre.

        O povo está sofrendo, a paz parece ser mais cara que a guerra, muitos morrerão direta e indiretamente por causa dela,
        parece que político quer ver e fazer o seu povo sofrer.

  3. Os EUA invadiram o Afeganistão para derrubar o Taleban. Os EUA sairam do Afeganistão, o Taleban governa. Os EUA nunca venceram o conflito, não houve rendição.

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