Diego Amorim
“Quem tentar explorar politicamente o prestígio do Exército está blefando”
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que foi ministro-chefe da Secretaria de Governo no início da gestão Bolsonaro, disse a O Antagonista que “tentar envolver as Forças Armadas na polêmica criada sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas é atitude completamente irresponsável”.
Como noticiamos, Jair Bolsonaro voltou a atacar o sistema de votação brasileiro, usando um documento do Ministério da Defesa.
“Isso é tentativa deliberada de manipulação da opinião pública, tentando explorar a boa imagem do Exército. Felizmente, a sociedade sabe que pode confiar no Exército e que não pode dar crédito às fanfarronices e às tentativas do presidente de transferência do prestígio do Exército para os seus interesses políticos pessoais”, afirmou Santos Cruz.
“Quem fizer referência a apoio político e tentar explorar politicamente o prestígio do Exército está blefando, mentindo e sendo irresponsável”, acrescentou o general da reserva da Força.
Santos Cruz, que se filiou ao Podemos com a intenção de disputar as eleições deste ano, disse também que a opinião dele é baseada no que viveu no Exército por mais de 45 anos.
“As Forças Armadas são instituições de Estado e não apoiam grupos ou pessoas. Também não vejo apoio político nem envolvimento do Exército sobre a confiabilidade das urnas utilizadas no Brasil.”
O ex-ministro de Bolsonaro afirmou ter convicção de que quaisquer questões, porventura, estudadas por especialistas militares em relação à segurança das urnas eletrônicas são “absolutamente técnicas e não têm nada a ver com apoio político”.
“Os assuntos relativos ao sistema eleitoral e ao modelo adotado [no Brasil] não são assuntos militares. São assuntos da Justiça Eleitoral, do Congresso Nacional e do Ministério da Justiça, via Polícia Federal. A contribuição militar se dá em aspectos técnicos. Respeito funcional, protocolar e cerimonial é devido legalmente a todas as autoridades, seja ela quem for, e isso nada tem a ver com apoio político.”
O Antagonista/montedo.com
Metáfora – Imagine General! Que hoje, o Exército seja uma árvore frondosa, muito bem enraizada, deslumbrada ao longe por sua copa e formosura, onde as pessoas aproveitam-se da sua sombra e segurança. Esta árvore já deu bons frutos de grande valor, MAS, hoje esta árvore possui muitas “frutas PODRES”, tanto em sua copa, quanto nas partes mais abaixo. Esta “árvore” precisa ser chacoalhada para que estas “frutas podre” caiam. E, pior, General, estas “frutas podres” lançados ao chão, não podem nem mesmo serem utilizadas como esterco pela planta, para não contaminar a seiva do tronco.
Por isso, General, acredito que o Exército tem que se desvincular definitivamente, da ideologia/política do negacionismo decorrente da pandemia, do desmantelamento do sistema de controle das armas, e da tentativa política de desacreditar o sistema eleitoral, sistema este, que homologou o poder ao atual governo, e que agregou boa parte das “frutas podres” a sua volta.
E você tem que voltar de Nárnia para o planeta Terra!
Você já deve estar lá. Aceita uma carona? Rsssss.
Túlio Garcia, imprimi em duas vias e coloquei uma numa moldura.
Que esculacho impecável, pareceu as velhas e boas “mijadas” pra cima do único Exército de Caxias.
A segunda impressão enviei para o ministério da Defesa das FA da República “meçianica” de Banânia.
As FA dos Pazuello/Elcio Franco & seus oficiais R$$$ Blue Caps da Saúde, Heleno, Ramos e Braga Netto.
Excelente!
Esse está se “desinformando” pela mídia lacaia. É um brincante “aceitonista”.
Concordo com a primeira parte de seu comentário e acrescento: No direito, existe uma teoria chamada ” a árvore dos frutos envenenados” grosso modo diz que se a prova foi obtida de forma ilícita, o decorrente desta prova, também é ilícito. Acontece que o dinheiro obtido de forma ilícita, para pagar o advogado não é ilícito, ou seja, não segue a mesma lógica. Com isso, quero dizer que o que vale pra eles não valem pra nós, o que vale pra nós, não vale pra eles.
Excelente metáfora meu amigo. Apoiar o Presidente da República não significa abrir mão dos preceitos e valores militares. Sua reflexão representa muito bem o comportamento atual de nossa respeitada Força Terrestre. É triste ver uma Instituição como o Exercito ter que apostar todas as fichas na reeleição do Presidente Jair Bolsonaro, pra ter esperança quanto ao futuro. O Exército nunca precisou de apostar suas fichas nesse ou naquele politico pra ser o que é. Mas agora, caso o presidente não se reeleja, o futuro da Instalação e de seus integrantes, é incerto.
Marechal de todos Exércitos Túlio Garcia.
Tu mandou bem pra …
Excelente!
Lamentável a postura desse senhor, era um gatinho em tempos outrora, deve estar com saudades dos energúmenos vermelhinhos.
Deveriam cumprir a legislação e se abster de usar o posto para fins políticos.
Sem o posto não são ninguém, nem mesmo existem. Então é mais fácil não cumprir o regulamento, só cobrar que os outros cumpram.
Fanfarrão Jair ‘171’ x gen Santos Cruz.
gen Santos Cruz sobre o desajustado ex-capitão:
– “está blefando, mentindo e sendo irresponsável”.
– “a sociedade não pode dar crédito às fanfarronices do meçias.
Resumindo, disse o Jair é mentindo e irresponsável.
Excelente!
Os tratamentos contra covid já disponíveis e como funcionam.
O poder das Fake News.
Ascensão dos Nazistas:
– o golpe final que deu a Hitler poder absoluto.
As múmias estão brigando para ver qual delas pode usurpar o nome de uma instituição republicana e utiliza-la em benefício próprio.
Que em 2022 esse pesadelo acabe e essas pessoas que jogam o nome de nossa instituição no olho do furacão da política vão todas, sem exceção, cuidar dos netos e das plantas.