Marinha entra no grupo da licitação do aeroporto Santos Dumont

AEROPORTO SANTOS DUMONT E ESCOLA NAVAL

Marinha e as concessionárias que administram os aeroportos de Guarulhos e Brasília se juntarão ao grupo de trabalho da licitação do Santos Dumont

A Marinha do Brasil e as concessionárias GRU Airport e Inframerica, que administram, respectivamente, os aeroportos de Guarulhos em São Paulo e Brasília, enviaram requerimentos solicitando a participação no Grupo de Trabalho que debate mudanças no edital de licitação do Aeroporto Santos Dumont. Já fazem parte do grupo representantes dos governos estadual e municipal.
A Prefeitura do Rio deve ser a próxima a integrar o coletivo. Mas a coordenação do GT ainda não recebeu a manifestação oficial do governo municipal pedindo sua inclusão. O prefeito Eduardo Paes qualificou como um “absurdo” o fato de a Prefeitura do Rio não ter sido convidada espontâneamente para participar dos trabalhos.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, órgão do governo federal que coordena os trabalhos do coletivo, os novos pedidos de inclusão ainda estão sob análise. Mas afirma que “não é intenção do Governo Federal vetar participação de qualquer representante ou entidade que tenha relação com o tema e possa contribuir, e que tenha requerido formalmente ingresso no referido GT. Assim, aquelas que já formalizaram seu pedido devem se unir aos trabalhos a partir da próxima semana”.

Marinha foi integrada ao grupo
A primeira entidade a apresentar solicitação neste sentido foi a Marinha do Brasil, que teve o pedido prontamente atendido. A Força inclusive participou da reunião de abertura dos trabalhos realizada na última quarta-feira. Seu representante no grupo é o contra-almirante Adriano Marcelino Batista, comandante da Escola Naval.
A Marinha é parte interessada na licitação, pois a avenida de acesso ao centro de formação de oficiais pode ser desapropriada para a construção de uma futura área de escape e frenagem de aeronaves. A licença ambiental concedida pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA) para a realização da obra foi cassada por um Decreto Legislativo da Alerj.A Lei Elmo Amador, em vigor desde o início dos anos 90, proíbe que aterros ou estruturas fixas avancem sobre a área da Baía de Guanabara, o que inviabiliza a obra na cabeceira da pista do Santos Dumont.
Além disso, a Marinha exige que seja construído um túnel para abrigar a avenida de acesso à Escola Naval. O custo da intervenção ficaria por conta do vencedor do pleito.
DIÁRIO DO PORTO/montedo.com

Respostas de 2

  1. Corporativismo: Quando li Marinha entra no grupo de concessão, pensei que era para melhorar o aeroporto ou ter certeza que determinadas normas no aeroporto fossem cumpridas, mas não é puro corporativismo.
    Com bem diz a materia, “a Marinha exige que seja construído um túnel para abrigar a avenida de acesso à Escola Naval”.

    Ou seja, puxa esta batata aí para a minha brasa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *