Operação Acolhida: ONU considera exemplar atuação humanitária das Forças Armadas Brasileiras

Reprodução: YouTube do EB

Brasília – As Forças Armadas brasileiras já empregaram 7,2 mil militares na Operação Acolhida, ação humanitária criada em 2018, pelo Governo Federal. A iniciativa tem mudado a vida de migrantes e refugiados venezuelanos que ingressam no Brasil pela região Norte do País. Desde o início da operação, mais de 280 mil venezuelanos foram regularizados e, cerca de 66 mil, foram interiorizados para mais de 700 municípios.

Operaação Acolhida – ONU considera exemplar atuação humanitária das Forças Armadas

O atendimento oferecido pelo Governo Federal é reconhecido internacionalmente e ocorre em três fases: ordenamento da fronteira (momento em que são feitos os procedimentos de identificação e regularização), acolhimento nos abrigos e o processo voluntário de interiorização – quando os imigrantes são recebidos em outros estados brasileiros. Esta última etapa é a principal estratégia para reduzir a pressão sobre os serviços públicos.
Para o representante adjunto do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR Brasil), Federico Martinez, as Forças Armadas brasileiras são pioneiras, na América Latina, no atendimento emergencial de pessoas refugiadas e migrantes. “O ACNUR reconhece que o papel das Forças Armadas brasileiras na resposta humanitária para venezuelanos tem sido exemplar e muito efetivo, contribuindo para a prestação direta de assistência e serviços básicos, e em cooperação com agências da ONU e outros parceiros”, afirma.
Ele ressalta, ainda, que o apoio do Ministério da Defesa (MD) junto à Operação Acolhida “tem contribuído para preservar a dignidade das pessoas venezuelanas e para facilitar seu processo de integração local nas comunidades receptoras, cooperando de forma harmônica com foco nos fins humanitários”.
A atuação das Forças Armadas
A resposta brasileira ao fluxo migratório conta com a atuação contínua do Ministério da Defesa e das Forças Armadas e impacta positivamente a vida dos acolhidos, por meio de atendimento humanitário e serviços básicos.
Atualmente 14 abrigos, sendo nove para não-indígenas e cinco para indígenas, distribuídos nos estados de Roraima e Amazonas, contabilizam mais de 8 mil abrigados. (Ver Nota DefesaNet abaixo)
O Subchefe de Coordenação de Logística e Mobilização do MD, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes, explica a atuação dos militares. “Desde 2018, já tivemos 12 contingentes de militares que vêm de todo o Brasil, das três forças: do Exército, da Marinha e da Força Aérea. Eles desempenham as suas funções administrativas, técnicas e também de saúde”, disse.

A Operação Acolhida
A Operação Acolhida é uma resposta brasileira ao fluxo migratório venezuelano. O Governo Federal criou, em 2018, o Comitê Federal de Assistência Emergencial para Acolhimento a Pessoas em Situação de Vulnerabilidade, formado por 12 ministérios e presidido pela Casa Civil da Presidência da República. Ao Ministério da Defesa, além da coordenação do trabalho das Forças Armadas, cabe realizar apoio logístico e operacional às atividades.

Nota DefesaNet
O Brasil sofre butal atque midiático com acusações sobre a destruição da Floresta Tropical e a peseguição das comunidades indígenas.
Porém a imprensa internacional e em especia a nacional omite que o real massacre e genocídio é o que ocorre contra as comunidades indígenas venezuelanas, que habitam a região chamada “Arco Minero”. Região na parte venezuelana da Amazônia rica em minérios em especial ouro e diamantes.
A etnia indígena Warao tem sido praticamente exterminada por mercenários, incluindo membros de grupos ligados a Moscou.
Segundo a própria ACNUR na região entre Roraima, Manaus e Belém vivem 5.000 indígenas Warao e outras etnias refugiados no Brasil.
O Editor

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DefesaNet/montedo.com

6 respostas

  1. Interiorizaram sem o apoio necessário…
    Já que é um povo sem instrução e sem conhecimento,
    Muitos estão como Pedintes nos sinais das grandes cidades. infelizmente!

  2. Já participei 2x na Operação Acolhida.
    É muito gratificante ajudar nossos vizinhos venezuelanos (tem também refugiados de outros países como Haiti).
    Só uma reclamação que tenho, nós militares recebemos 2% ao dia de Grat Rep, um valor baixo em relação aos soldos de Sgts, Cabos e Soldados.
    Alem do valor baixo que recebemos, desconta ainda o IR.
    Como é uma missão humanitário, o Governo poderia ao menos isentar do IR a Grat Rep que os militares recebem.

    1. A isenção do IR depende de projeto legislativo no Congresso. Mas eu te pergunto: foi descontada a alimentação, energia elétrica, água, lavanderia, aluguel, no tempo que vc ficou lá? Recebeu tudo integral?

  3. Essa migração é desigual. Deveríamos fazer uma troca justa enviando 280 mil esquerdopatas amantes de Nicolás Maduro para a Venezuela incluindo Lula, políticos do PT, PSOL, PSB e mais 30 partidos de esquerda além de artistas amantes de Cuba, Nicarágua, El Salvador, Bolívia e Chile. Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas!

    1. Se fosse descontado tudo isso seria mais sacanagem ainda.
      Na OM que vc serve desconta do seu salário essas coisas?
      Acho que não, pois se o militar sair em uma missão fora e ficar sem ser alimentado pela Uniao o recebe auxílio alimentação.

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