WhatsApp e Telegram não podem mais ser usados por soldados suíços

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O exército da Suíça decidiu que militares estão proibidos de usar aplicativos de mensagens que não seja o Threema

João Paulo Martins
O exército da Suíça proibiu os militares do país de usarem aplicativos de mensagens como WhatsApp, Signal e Telegram. Em vez desses apps, a recomendação é que usem o software suíço Threema.
De acordo com a emissora australiana Sky News, as regras foram impostas para impedir que recrutas em serviço não exponham inadvertidamente informações militares a estrangeiros.
Os militares de cargos mais altos já usam a versão corporativa do Threema, informa o porta-voz do exército, Daniel Reist, à emissora.
Todos os aplicativos de mensagens afirmam usar criptografia (codificação contra hackers) de ponta a ponta, mas a Suíça teme que os provedores de serviço possam coletar dados que revelam quem enviou a mensagem para quem e quando.
O porta-voz diz à Sky News que a regra se aplica ao uso de aplicativos nos telefones particulares dos soldados enquanto eles estão em operações de serviço. Supostamente não há punições previstas para quem não atender à exigência.
Vale lembrar que a Suíça é um dos mais antigos países militarmente neutros do mundo. Embora não tenha participado de nenhuma guerra desde 1815, o país europeu obriga a todos os homens aptos a cumprirem o serviço militar.
Segundo Daniel Reist afirma à emissora australiana, o problema com os apps WhatsApp, Telegram e Signal surgiu durante as operações para apoiar os hospitais e o programa de vacinação durante a pandemia de covid-19.
O exército suíço está recomendando o Threema, aplicativo de mensagens pago criado na Suíça, criptografado de ponta a ponta e baseado em servidores locais. O exército suíço arcará com o custo de download para os recrutas, diz o porta-voz.
O WhatsApp e o Signal possuem servidores nos EUA, enquanto o Telegram, originalmente, foi criado na Rússia.
trendsbr/montedo.com

9 respostas

  1. Olha a imprensa preparando o terreno, O Calça apertada calou a PM. Criar uma subclasse de cidadãos, pois o soldado esclarecido não “obedece aos tiranos” e farda não abafa o peito do cidadão. Ainda, calar uma parcela de brasileiros esclarecidos, para a geração Paulo Freire votar, aí fica “fassil” para a esquerdalha.

      1. Inocente, o jornal de hoje, embala o peixe de amanhã, quando querem fazer algo sempre “plantam” a ideia na mídia antes, ou seja, a mídia é instrumento de poder. Me poupe dessa linguagem chula cara pálida.

  2. Isso abre um precedente para mais retaliações, tornando-nos em subcidadãos. Espero que os chefes estejam atentos para não cair em armadilhas, pois nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais fraco. Coesão.

  3. Duas reportagens que devem ser revistas Tenente MONTEDO.

    1- A do assédio no CMB pois, já ouvi falar que o assediador era Sgt do EB, Sgt da Marinha, Peofessor de música etc etc

    2- Essa reportagem aqui.
    Ao que consta na Constituição Suíça, eles não tem Exército regular.
    Apenas a guarda do Vaticano.

    O armamento fica com o pessoal em casa e em locais específicos, e em datas previstas, são acionados para treinamento.

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