Em live, ex-ministro da Defesa explica por que aceitou assumir direção-geral do TSE

Reprodução IREE

Fernando Azevedo declarou que viu o convite para assumir cargo no TSE como ‘uma nova missão’

Natália Bosco
BRASÍLIA — O ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo revelou que recebeu um convite “de várias mãos” para ser o novo diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Indicado para assumir o cargo na gestão do ministro Edson Fachin e ser mantido também quando o ministro Alexandre de Moraes assumir a presidência do TSE no próximo ano, Azevedo contou que a tarefa é como “uma missão”. As declarações foram dadas em um webinar do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) na última sexta-feira.
— Eu fui convidado para ser o diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral, o conhecido TSE. É um desafio. Eu nunca neguei missão — declarou Azevedo.
O ex-ministro afirmou também que ficou lisonjeado com o convite “feito a várias mãos”, o que deu um “sentido de credibilidade” à sua imagem. Segundo Azevedo, a posse do cargo no TSE deve acontecer em 22 de fevereiro de 2022, mas relembrou que ainda não é integrante do tribunal, mas “um convidado”.
O general citou alguns motivos que o fizeram aceitar o cargo de diretor-geral do TSE.
— Eu sempre gostei de funções ligadas a instituições de Estado, como o ministro da Defesa. Eu representava as três forças que são instituições de Estado. Eu acho que as eleições, a Justiça, o TSE também representam o Estado Brasileiro, não tem política partidária, não tem partido político representado, não tem uma maioria. A missão ali é fazer eleições seguras, precisas e divulgar o resultado com vencedor e vencidos independente de partido, independente de posição ideológica.
Além disso, Azevedo afirmou que vê as eleições como “o ápice da democracia”. O general declarou que “o instrumento mais valioso da democracia é o voto” e ressaltou a importância de ter “consciência da eleição”.
O ex-ministro também falou que ficou surpreso com a logística das eleições.
— É uma logística de guerra, não é simples. Não é um trabalho só do TSE, é dos TRE’s (Tribunais Regionais Eleitorais), das urnas eleitorais e de todas as instituições que ajudam. Inclusive as Forças Armadas. Eu participei das Forças Armadas, elas auxiliam muito bem as eleições, da transparência das eleições, do transporte de urnas e da segurança das eleições.
Por fim, Azevedo também comentou sobre o combate às fake news. Ele afirmou que tem visto o Supremo Tribunal Federal (STF) “debruçado” nessa questão e declarou que o assunto precisa ser regularizado.
— O mundo evoluiu muito. As urnas eletrônicas não são conectadas à internet. As fakes news são outra coisa, são as redes que propagam notícias falas tentando atingir A, B ou C. Isso tem que ser regulado, mas não compete à essência das eleições, o voto, as urnas, a Justiça.
O Globo/montedo.com

Confira a íntegra da entrevista:

14 respostas

    1. Alô anônimo do dia 22 de dezembro de 2021, a partir de 07:44!
      O general Fernando é um militar correto e disciplinado e sempre agiu dentro dos limites estabelecidos no Estatuto dos militares e na Constituição federal diferente de alguns Generais que estão no governo e são verdadeiros “capachos” do Mito, Outra coisa é que estando ele na reserva ele poderia tranquilamente declinar do convite recebido, porque apenas ao MILITAR NA ATIVA é vedado negar missão.

      1. Esse general fernando não foi um que foi ser “assessor@ do ministro dias tofoli (cargo em comissao).

        Bom, ao menos nao será pttc assombrando uma secao

  1. Bela jogada do judiciário, colocando um general na direção-geral do TSE. Poder por poder o judiciário também tem os seus militares e irmão de farda não ataca irmão de farda.

  2. “Fui convidado e não poderia negar o chamamento para nova missão e como sou patriota para o Brasil ” tá bom acredito , talvez a ganância seja maior ,” foi bom militar “todos somos , só faltou reconhecimento da tal da meritocracia criada como argumento para aumentar o endereço certo .

  3. Ah! Me engana que eu gosto! Agora conta outra para ver se me convence! Certamente, assim como outros ( Moro, Joyce Hasselmann, Alexandre Frota, Santos Cruz e mais uma porção deles ) já o fizeram, será mais um traidor que espera a primeira oportunidade para se vingar do Presidente, por ter sido demitido. Decididamente, não está nem um pouco preocupado com os rumos político-ideológicos da nação e os interesses maiores do Brasil e seu povo, isso não tem a menor importância né?

  4. “Quem não te conhece que te compre” diz o velho ditado! Mais um traíra esquerdista que não honra a farda que vestiu; capacho da esquerdalha que tomou conta do país, principalmente dos semideuses do STF!!!

  5. É realmente difícil de entender o que alguns neste Blog classificam como “traíra”, O que posso depreendo é que traíra é aquele que ‘não seguiu as determinações do boiadeiro-mor meçias na condução de seu grande rebanho. Ninguém pode pensar fora da casinha porque é traidor. Ninguém pode contrariar o mito, porque ele sabe tudo, sempre tem razão, é imprescindível para o pais e o mundo vai acabar se ele não for reeleito. Nesse pensamento, somente os Generais que são indicados pelo mito aos diversos cargos na Adm Federal não e boquinha é “missão”. Acorda Brasil!!!!!!!!!!!!!

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