Já no último dia 8, o presidente afirmou que deverá convidar para o cargo de vice de sua chapa em 2022 à reeleição um nordestino, ou um mineiro, ou, ainda, um general. O chefe do Executivo disse que deverá fazer o anúncio em março.
Ingrid Soares
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (19/12) que o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), pode ser escolhido novamente para compor a chapa presidencial para as eleições de 2022. Mas emendou que ainda estuda o cenário para o próximo ano. A declaração ocorreu em uma live por meio das redes sociais, a uma jornalista da VTV, afiliada do SBT.
“O vice está aí. Mourão é o vice. A gente vai ver como é que fica o ano que vem. Tem pessoas que querem ser vice, é normal. Eu vou escolher um vice, sim, pode ser até o próprio Mourão. Mas um vice que agregue e tenha conhecimento de Brasil, que ajude porque não é fácil você estar na presidência, muitas vezes sozinho. O pessoal vai me dar uns tapinhas nas costas quando tem uma boa medida para anunciar. Quando tem uma salgada, quase ninguém fica do seu lado”, relatou.
O general vem sendo estimulado a concorrer pelo governo do Rio de Janeiro ou ainda a buscar uma cadeira no Senado pelo Rio Grande do Sul. A relação entre ele e o presidente é marcada por atritos e estremecimentos, mas dá sinais de reaproximação. Desde o início do governo, Mourão tem exposto, por vezes, opiniões diferentes das do presidente.
Em junho, Mourão relatou “sentir falta” de ser chamado para participar das reuniões ministeriais de Bolsonaro. O vice afirmou que acabava ficando “sem saber o que está acontecendo” e disse ainda ter ciência de que o mandatário deverá escolher outro vice para a chapa quando se candidatasse à reeleição em 2022.
Desde então, ele havia sido excluído de reuniões ministeriais. Sete meses depois, o presidente enfim o chamou para participar de um encontro com representantes da Esplanada.
No mês seguinte, Bolsonaro comparou o general a um “cunhado” e relatou que ele possui uma “independência muito grande” que por vezes acaba atrapalhando. “O Mourão faz o seu trabalho, tem uma independência muito grande. Por vezes aí atrapalha um pouco a gente, mas o vice é igual cunhado, né. Você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado. Você não pode mandar o cunhado embora”.
Já no último dia 8, o presidente afirmou que deverá convidar para o cargo de vice de sua chapa em 2022 à reeleição um nordestino, ou um mineiro, ou, ainda, um general. O chefe do Executivo disse que deverá fazer o anúncio em março.
Ele relatou, na data, porém, que já conversa com o possível vice. “Já estou conversando com um possível vice aí, porque não pode ser um casamento de última hora. E esse nome fará bem para mim, para o governo, para o Brasil. Tem que ser um nome respeitado, não é só porque é nordestino, só porque é mineiro, só porque é paulista. Tem que ter algo mais”, completou.
O chefe do Executivo emendou também que não adianta pensar em estratégia e não poder governar. “A gente não tá pensando em ter uma chapa para ganhar a eleição, para ganhar eleição e depois não poder governar. Isso é horrível, isso é péssimo. Ter um vice que te atrapalha. Isso é horrível. Então o vice que estamos trabalhando aí pode ser um general de quatro estrelas, também pode ser. E vai acontecer em março, talvez um pouco depois, a gente anuncia o nome dele. Um nome que gere respeitabilidade à nossa chapa”.
CORREIO BRAZILIENSE/montedo.com
6 respostas
Mourão se submete a tudo por um sinal de agrado de seu meçias.
Ele conjuntamente ao banana de pijamas, gen Lexotan, ‘braguinha’ e os tres fieis ajudantes-de-ordens de luxo, perderam a honra e pudor por uns trocados e poder.
Viagem de Bolsonaro ao Oriente Médio custou R$ 3,6 milhões.
Do montante gasto, R$ 1,9 milhão foi destinado às diárias para alimentação e hospedagem e outros R$ 373 mil em passagens para o presidente, seus seguranças, assessores e os demais integrantes da comitiva.
https://www.oantagonista.com/brasil/viagem-de-bolsonaro-ao-oriente-medio-custou-r-36-milhoes/
Aprendeu a usar o cartão corporativo sem parcimônia alguma, queima sem dó o dinheiro suado advindo dos impostos que pagamos. As vezes aparece comendo pastel, mas não engana mais ninguém.
Bolsonaro traiu a tropa, o pessoal da reserva, pensionista e também o general Mourão.
Agora atrás de votinho quer dar uma de bonzinho.
Duvido, assim como muitos brasileiros, pois a maioria não acredita no que ele diz. Mourão também deve querer distância dele faz tempo, pelas declarações à sua pessoa.
Ainda bem que faltam menos de dez meses, para que o povo por meio do voto, destrone o “suposto mito”, meu voto ele já perdeu no dia em que compareceu aqui em Santa Catarina curtir as férias, com Ratinho e outros mais para se divertir com pescarias em plena pandemia.
Não sou mineiro, nordestino e, muito menos, general. Mas se me escolher, com certeza, não irei incomodar…