Bastidores (I): a demissão da cúpula militar por Bolsonaro e a não punição de Pazuello

Foto: Isaac Amorim/MJSP

NA ENCRUZILHADA
A incansável jornada de Bolsonaro para cooptar as Forças Armadas – e o que esperar disso

Consuelo Dieguez
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, leu a mensagem de WhatsApp na manhã de sábado, 27 de março passado: o presidente Jair Bolsonaro insistia que o comandante do Exército, o general Edson Pujol, fosse demitido imediatamente. O presidente estava irritado com o silêncio do general. Queria que ele tivesse feito um pronunciamento público contra as tentativas dos governadores de decretarem lockdowns para combater o avanço da pandemia. A última vez que um presidente da República pediu a cabeça do comandante do Exército foi em 1977, no governo militar de Ernesto Geisel. O general Azevedo e Silva, que ocupava o cargo de ministro desde o início do governo, leu a mensagem de Bolsonaro em seu celular, mas manteve sua posição: não demitiria Pujol.
Bolsonaro martelou ao longo do fim de semana, enviando diversas outras mensagens ao ministro. Dizia que os lockdowns eram uma violência contra “a liberdade individual” e um atentado à “recuperação econômica”. Queria dar uma demonstração de força e mandar um recado aos governadores de que tinha o apoio dos militares. Mas o general Azevedo tentou explicar que o Exército não poderia e nem dispunha de meios para evitar que os governadores adotassem lockdowns, pois tinham amplo amparo legal para fazê-lo. Nada resolvia o impasse. As mensagens começaram a subir de tom. Com seu perfil conciliador, o general sugeriu que deixassem para conversar pessoalmente, no Palácio do Planalto, na segunda-feira.
A insatisfação de Bolsonaro com Pujol era antiga. No fim de abril do ano passado, durante uma visita ao Centro de Coordenação de Operações de Saúde, do Exército, em Porto Alegre, Bolsonaro estendeu a mão para cumprimentar Pujol, que, em vez de responder com o mesmo gesto, ofereceu-lhe o cotovelo, em respeito às medidas de contenção do vírus. Seria um desencontro banal, como aconteceu a tantas pessoas e tantas vezes na pandemia, mas não para um presidente que sempre fez questão de desprezar as orientações sanitárias. Bolsonaro jamais perdoou o general. O desacerto entre eles só aumentou ao longo dos meses seguintes. Compreendendo a gravidade da pandemia, Pujol se recusava a criticar as medidas de isolamento social em vigor nos estados, o que deixava Bolsonaro ainda mais irritado.
Na tarde de segunda, conforme ficara combinado por WhatsApp, o general Azevedo e Silva entrou no gabinete de Bolsonaro, no terceiro andar do Planalto. Nem foi convidado a sentar-se. “Fernando, quero o seu cargo”, disparou o presidente. O general ficou surpreso, mas não se alterou. “Pois não, presidente, o cargo é seu.” Como compensação ao general, com quem tinha uma amizade antiga, desde a década de 1970 quando cursaram a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Bolsonaro ofereceu-lhe uma vaga num conselho de alguma estatal no Rio de Janeiro, cidade onde o ex-ministro tem apartamento. Azevedo declinou. O encontro transcorreu em clima frio e, ao final, o general fez um alerta. “Saiba que o senhor não irá colocar as Forças Armadas numa aventura”, disse. “O senhor não vai levar as Forças para a política.”
A piauí reconstituiu o contato entre o presidente e o ministro – das mensagens de WhatsApp à demissão – a partir das versões que Bolsonaro e Azevedo contaram mais tarde para seus interlocutores, entre civis e militares. Demitido, Azevedo e Silva deslocou-se para o Ministério da Defesa. Em seu gabinete, convocou uma reunião com os comandantes das três Forças. Pujol, comandante do Exército, soube da demissão do ministro naquele momento, mas seus colegas da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Antônio Carlos Bermudez, não ficaram surpresos. Já pressentiam o desfecho desde a véspera, quando receberam um telefonema do ministro da Casa Civil, o general Walter Braga Netto, pedindo-lhes que permanecessem em seus postos caso Azevedo e Silva e Pujol deixassem o governo. Os dois ouviram o apelo de Braga Netto, mas nada prometeram. Na reunião com Azevedo e Silva e Pujol, os dois disseram que também sairiam.
No dia seguinte, 30 de março, houve pela manhã uma tensa reunião dos três comandantes militares com o general Braga Netto, já então nomeado o novo ministro da Defesa em substituição ao general Azevedo e Silva. Segundo três fontes ouvidas pela piauí – duas militares e uma civil –, o almirante Ilques Barbosa Junior era o mais alterado. Deu socos na mesa, discutiu em tom inflamado com Braga Netto. Os dois quase chegaram ao ponto da agressão física. O almirante estava possesso com o apoio de Braga Netto às tentativas de Bolsonaro de envolver as Forças Armadas em seu projeto político pessoal. Na tarde do mesmo dia, os três comandantes comunicaram sua disposição de pedir demissão, acompanhando o ministro Fernando Azevedo e Silva.
No dia seguinte, o general da reserva Paulo Chagas, um dos principais apoiadores de Bolsonaro na campanha de 2018, mas que depois rompeu com ele, esteve no regimento da Cavalaria do Exército, localizado no Setor Militar Complementar, onde pratica equitação. Encontrou-se com Pujol. Na conversa, Chagas ouviu Pujol reclamar que Bolsonaro vinha cobrando dele “posições incompatíveis com a postura que as Forças Armadas têm que ter em função de suas responsabilidades”. Pujol frisou, ainda segundo Chagas, que “as Forças não podem ser partidárias”.
A demissão de toda a cúpula militar – a primeira desde a criação do Ministério da Defesa, em 1999 – coroava a incansável jornada de Bolsonaro para cooptar as Forças Armadas. Em sua nota de despedida, o general Azevedo e Silva deixou implícito que a demissão se dera pela resistência dos quatro militares em ceder às manobras autoritárias do presidente. “Nesse período preservei as Forças Armadas como instituição de Estado”, dizia um trecho. Não era a primeira vez que Bolsonaro tentava subjugar os militares, e também não seria a última. No próprio curso da crise, o presidente já estava empenhado em indicar os novos comandantes sem respeitar as regras tradicionais de antiguidade. Para comandar o Exército, a maior e mais influente das três Forças, queria o general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante militar do Nordeste.
A resistência foi robusta. O Alto Comando do Exército, composto por dezessete generais, resolveu se reunir. No encontro, apesar do temor de criar um enfrentamento com o presidente de desfecho imprevisível, os generais tomaram três decisões que desagradaram Bolsonaro. Reafirmaram a posição do general Azevedo e Silva de barrar a politização das Forças Armadas, avisaram o ministro Braga Netto que o critério de antiguidade teria que ser respeitado e elaboraram uma lista tríplice com os nomes dos mais antigos. Fizeram questão de mandar dizer que preferiam que a escolha do presidente recaísse sobre o primeiro nome da lista – no caso do Exército, a lista era liderada pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, então chefe do Departamento-Geral do Pessoal, em Brasília.
Inconformado, Bolsonaro ainda insistiu na indicação de Freire Gomes, cujo nome não constava na lista. Mas o próprio general Gomes apoiou o critério de escolha do Alto Comando e não se apresentou para a vaga. Coube a Braga Netto informar o presidente de que as Forças não aceitariam a quebra do critério de antiguidade. Um dia depois da saída da cúpula militar, os três novos comandantes – todos no topo da lista de suas armas – tomaram posse. “É óbvio que houve uma queda de braço entre o presidente e o Alto Comando”, avalia Raul Jungmann, que ocupou o cargo de ministro da Defesa durante quase dois anos no governo Michel Temer. “E quem ganhou a briga foram os militares.”
Em conversa por telefone, em agosto, o general Paulo Chagas, que concorreu ao governo do Distrito Federal pelo PRP em 2018, interpretou a crise como uma tentativa de golpe do presidente, desmontada pelo Alto Comando do Exército. “No momento em que Bolsonaro concluiu que com aquele quarteto ele não conseguiria uma demonstração de apoio das Forças Armadas, o que ele fez? Demitiu os quatro. Qual a impressão que dá? ‘Olha, se não me apoiar, eu derrubo’”, diz Chagas. Bolsonaro teve de engolir a decisão, mas não deixaria de fustigar as Forças Armadas, sobretudo o Exército. “O comportamento de Bolsonaro tem sido um desgaste para as Forças Armadas”, avalia Chagas. “Ele é uma fonte permanente de tumulto.”
Antes de completar dois meses da crise militar, o presidente arrastou o Exército para uma situação-limite, cujos efeitos ainda reverberam nos quartéis. Mesmo sabendo que militares da ativa são proibidos de participar de qualquer ato de natureza política, Bolsonaro convidou o general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, para subir no seu palanque numa manifestação de apoio ao seu governo, no Rio de Janeiro. Pazuello topou, fez um breve discurso – e quebrou uma regra pétrea da disciplina da caserna. O general Paulo Sérgio de Oliveira, recém-empossado no comando do Exército, tinha poderes para decidir sozinho pela punição ao insubordinado, mas preferiu consultar o Alto Comando do Exército, em uma reunião por videoconferência. Queria ouvir seus pares que, por unanimidade, concluíram que a punição era inevitável. O primeiro passo era pedir a Pazuello uma carta de justificação e, então, abrir um processo disciplinar.
Bolsonaro reagiu com irritação e voltou a confrontar os generais. Informado sobre a decisão do Alto Comando pelo general Braga Netto, disse que não aceitaria que seu ex-ministro fosse punido. Entre os generais, como um deles confidenciou à piauí, circulavam comentários de que Bolsonaro estava inclinado a demitir o comandante do Exército caso insistisse no processo contra Pazuello. Entre os oficiais da reserva, disseminou-se a informação segundo a qual os generais do Alto Comando decidiram que, se o comandante fosse demitido, nenhum outro aceitaria o cargo. A adoção dessa postura nunca foi desmentida nem confirmada. Levada à prática, criaria um impasse com consequências imprevisíveis.
O comandante Paulo Sérgio de Oliveira julgou que, ao abrir um inquérito contra Pazuello, não teria como evitar que o próprio Bolsonaro fosse envolvido, já que veio dele, o comandante em chefe das Forças Armadas, “a ordem” para que o ex-ministro subisse num palanque político. Então, cedeu por inteiro à pressão de Bolsonaro: não puniu Pazuello, chancelou a mais evidente quebra de disciplina de um general da ativa e ainda decretou sigilo de cem anos sobre o caso. Na conversa com o Alto Comando, de acordo com o relato de um oficial, Oliveira pediu que o generalato “permanecesse calmo”. Bolsonaro saiu do episódio com uma vitória retumbante: humilhou a cúpula do Exército e, dias antes, ainda decidira proteger Pazuello ao indicá-lo para um cargo no Palácio do Planalto.
No dia seguinte à sua absolvição pública, Pazuello esteve no Clube do Exército, no Lago Sul, em Brasília. Ali, encontrou-se casualmente com o general Paulo Chagas, o ex-bolsonarista. Tiveram uma rápida conversa sobre o assunto. “O próprio Pazuello me disse que achava que deveria ter sido punido”, rememora Chagas, para quem o comandante do Exército, ao isentar o ex-ministro da Saúde, cometeu um erro brutal pelo qual o Exército ainda poderá pagar muito caro. “Isso não pode ser assim. O Paulo Sérgio, ao querer evitar uma crise com o presidente, acabou provocando um mal maior, que foi a abertura de um precedente dentro das Forças Armadas. É claro que isso vai dar problema. Ainda não aconteceu. Mas, se um sargento resolver subir em um palanque e se manifestar, como ele poderá ser punido, se o Pazuello não foi?” E completou: “É claro que o Pazuello sabe o problema que ele criou para a Força.”
Com a chegada de Braga Netto ao Ministério da Defesa, um militar que comunga com a visão da direita radicalizada, Bolsonaro nem precisava mais assumir a linha de frente das crises. Quando o senador Omar Aziz (PSD-AM), então presidente da CPI da Pandemia, disse que “militares da banda podre do Exército” estavam “envolvidos em falcatruas do governo”, Braga Netto acusou o golpe, mas não se contentou em repudiar a declaração do senador. Soltou uma nota ameaçadora, assinada por ele mesmo e pelos novos comandantes das três Forças. As Forças Armadas “não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, dizia a nota.
“Embora Aziz não devesse ter falado isso, a reação veio muitos tons acima do recomendável”, avalia Raul Jungmann. Ao incluir os comandantes, Braga Netto ampliou a crise. Apesar de levar seu nome, o general Oliveira, o chefe do Exército, nem chegou a ser consultado sobre a nota. Quando foi redigida e distribuída, ele estava voando de Brasília para Porto Alegre. Mas o comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, não só aprovou a nota como fez questão de aumentar a temperatura da crise. Em entrevista ao jornal O Globo, disse que a nota era um “alerta” e ameaçou: “Nós não enviaremos cinquenta notas para ele. É apenas essa.” Jungmann critica: “A manifestação do brigadeiro Baptista Junior foi gravíssima. Até então, só quem falava eram militares da reserva. O Baptista foi o primeiro a cruzar a linha e isso é muito grave.”
Nos dias do conflito, Bolsonaro não se manifestou, e nem precisava. As coisas corriam naquele ambiente de tumulto e instabilidade que o presidente tanto estimula. No mês seguinte, em julho, deu-se nova crise, quando uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informou que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), recebera um recado ameaçador do general Braga Netto dizendo que, se o voto impresso não fosse aprovado pelos deputados, não haveria eleição em 2022. Braga Netto desmentiu. Lira, não. “O mundo da política em Brasília sabia que a ameaça de Braga Netto era real e foi transmitida pelo Ciro Nogueira [deputado do PP que, no mês seguinte, viraria ministro da Casa Civil]”, disse um deputado que preferiu não se identificar. “Com isso, Braga Netto ficou com fama de golpista. É tudo muito grave.” O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu uma apuração preliminar para investigar o general por “possível infração político-administrativa”.
“O Braga Netto é muito criticado fora e dentro do Exército pelo fato de estar politizando e partidarizando do jeito que está”, disse o general Paulo Chagas. “Mas é preciso que fique claro que, por ser oficial da reserva, ele não está na função de general, e sim numa posição política. Mesmo assim, ele deveria se policiar. Até pela experiência dele como militar ele sabe que não é um político qualquer.” No dia da votação sobre o voto impresso, Bolsonaro tentou dar uma demonstração de força, novamente escudando-se nos militares, e promoveu um desfile de veículos de guerra na Praça dos Três Poderes. O episódio ajudou a esgarçar a relação entre os poderes, mas o voto impresso foi rejeitado, e o desfile virou piada nas redes sociais, com a imagem patética de uma frota, velha e ultrapassada, soltando fumaça de óleo diesel.
Das conversas e entrevistas realizadas nos últimos dois meses com militares da reserva, um oficial da ativa, ex-ministros, consultores e analistas, a piauí identificou uma apreensão generalizada com as tentativas de Bolsonaro de envolver as Forças Armadas para atender suas ambições políticas. Um deles, general da ativa, fez um diagnóstico cortante: “O Jair precisa parar de defender incompetentes, como o Filipe Martins [o assessor palaciano que fez o gesto dos supremacistas brancos numa audiência no Senado e foi inocentado pela Justiça], e gente como o Ricardo Salles, envolvido com o contrabando de madeira ilegal para os Estados Unidos. É uma traição aos desejos da tropa que se mobilizou para levá-lo ao Planalto. Lutamos contra a corrupção e, por isso, fomos contra o candidato do PT. Não dá para o presidente ter bandido de estimação.” Leia mais.
*Consuelo Dieguez
Repórter da piauí desde 2007, é autora da coletânea de perfis Bilhões e Lágrimas, da Companhia das Letras
piauí/montedo.com

53 respostas

  1. Excelente matéria. Nestes últimos anos, por incrível que possa parecer, depois de mais de trinta e quatro anos de serviço, descobri que existem Generais e generais. Capitães e capitães, políticos e, não… esses são os mesmos, seja qual for a bandeira que defendam.
    .

  2. Picas. Generais omissos, covardes … deixaram o PT fazer o que fizeram.

    Porque não enfrentam o PT ?porque aceitam a Comissão da Anistia fazendo o que quiseram e pagando bilhões pra anistiados, todos inimigos da Pátria!!!

    Porque se acovardaram nas comemorações de 31 Marco durante 20 anos ou mais ???

    Vão catar coquinho covardes.

  3. Depois ficam dizendo que o Presidente é fascista.

    Batem nele dia e noite, de segunda a segunda, inclusive esses generais covardes que perderam as boquinhas e o Mito, nao processa nenhum.

    Na época dos bandidoes petralhas, nenhum pio.

    1. Se liga, apoiador do “suposto mito”. Covardia estamos vendo contra a ANVISA. Covardia foi “ripar” funcionários do IPHAN para favorecer o “Véio da Havan”.

        1. Vou votar no Moro, que é melhor candidato, e digo mais, voto em quem eu quiser, e se estão sabotando o “SM”, só tá recebendo o troco, e convenhamos, é fraco demais.

  4. general Azevedo e Silva fez um alerta:
    – “Saiba que o senhor não irá colocar as Forças Armadas numa aventura”.
    – “O senhor não vai levar as Forças para a política.”
    gen Santos Cruz disse:
    “Bolsonaro é um “sem vergonha” e “traidor”.
    “Que o grande traidor desse país se chama Jair Messias Bolsonaro”.”
    Eu digo:
    bolsonaro, VOCÊ É UM MOLEQUE da pior espécie.

  5. Após a demissão do general Azevedo e Pujol:
    – o ‘braguinha’, pediu que Cmt da FAB e MB permanecessem em seus postos.
    – porém esses dois militares honraram suas carreiras e em solidariedade aos demitidos entregaram seus cargos.
    Walter Braga Netto, o braguinha, gen Lexotan, Pazuello, o pai Zuzu, e banana de pijamas fica a lição:
    – nem todos “4 estrelas” vendem, ou venderam a alma ao diabo como vocês do desavergonhado Centrão militar.
    general Antônio Amaro, chefe do Estado-Maior do Exército, também fez o alerta:
    – Afirmou, “minha espada não tem partido”.
    Repetindo o disse o gen Santos Cruz:
    “Bolsonaro é um “sem vergonha” e “traidor”.
    “Que o grande traidor desse país se chama Jair Messias Bolsonaro”.”

  6. …”o almirante Ilques Barbosa Junior era o mais alterado. Deu socos na mesa, discutiu em tom inflamado com Braga Netto.”…
    …”os dois quase chegaram ao ponto da agressão física. O almirante estava possesso com o apoio de Braga Netto às tentativas de Bolsonaro de envolver as Forças Armadas em seu projeto político pessoal.”…
    Este fato, neste episódio fica claro o que todos já sabiam:
    1) cada dia, a cada passo falso da cúpula militar desse governo.
    2) mais esdruxulo fica a cara desavergonhada desses generais.
    3) terrivelmente fora dos padrões comuns de qualquer FA organizadas.
    Onde isso vai parar!?
    Estado de Defesa ou Sítio, a cada pesquisa de intenção de votos…
    …os números de rejeição do falso ‘meçias’ sobem.
    Hoje a Nação perplexa assiste o complô golpista do Centrão militar e seu ‘meçias’ para derrubarem honestos Comandantes de suas funções institucionais.
    Esse moço vai dar um baita trabalho pra desocupar o PNR da Vila militar Alvorada.

      1. Esqueça o PT, já tá saturando, todo o dia você toca no assunto, se esforce por alguém que vai melhorar o país, ou seja, MORO presidente, SANTOS CRUZ vice.

  7. Fim da bibliografia militar, foi exonerado por não apertar a mão de seu chefe.

    O texto não explica o motivo dos generais na época do PT, fazendo parte do alto escalão não fizeram nada para impedir os desvios de dinheiro ou conduta, com as supostas irregularidades cometidas por seus chefes.

    Os defensores da pátria precisam esclarecer essa omissão naquela época.

  8. Testemunhamos, diariamente e envergonhados, mais esta esculhambação pública e desqualificante vindo da cúpula militar deste desgoverno aloprado.
    Concluo que o gen Santos Cruz está enganado quando diz:
    – “Bolsonaro é um “sem vergonha” e “traidor”.”

    Não é só ele, o Jair, o “sem vergonha” e “traidor”.
    Essa “rela” é gigantesca, ao começar pelo indisciplinado Pazuello , ‘braguinha’ com suas ameaças de ruptura democrática (patético), da desavergonhada declaração do banana de pijamas que disse ter se vacinado escondido (vexatório), gen Lexotan pela negação a ciência e ameaças ao Supremo e a Nação.
    Quanta mediocridade e crimes.
    Vivi pra ver tanto mediocrismo.
    Mediocridade total.

  9. Conheci o gen Enzo, sim, todos nós temos sérias e honestas críticas de seu desempenho durante seu Cmdo frente a nossa Instituição.
    Foi mais um caso que alçou ao cargo puramente pelo ultrapassado critério da antiguidade.
    Porém, por característica de sua personalidade extremamente tímida e vacilante, principalmente, em momentos críticos da Nação e Força.
    Fez com que sua permanência por dois mandatos presidenciais tornassem prejudiciais a Força, morria de medo da petralhada (reaparelhamento e questão salarial).
    Chegaram a considerá-lo de esquerda (petista comunista).
    A petralhada e FHC amavam sua passividade e omissão total.
    Durante o Cmdo de Enzo, a PF, por exemplo, obteve reajustes salariais e avanços tecnológicos na sua operacionalidade, e na carreira.
    Definitivamente, foram péssimos aqueles 8 anos com esse omisso militar no Forte Apache.
    Hoje, com o estrelismo político do Centrão militar, consonantes ao ideal de perpetuação no Poder pelo falso ‘meçias’, fica cada momento crítico que passa esse governo, que podemos esperar tudo dessa gente agarrada as benesses e vantagens do Poder.
    Ainda, pra mim, não está clara a posição do Cmt do Exército, se é um constitucionalista ou mais um da trupe dos cooptados pelo Jair.
    Em relação ao brigadeiro de festas infantis e diretor do Centro de combate a dengue com blindados esfumaçantes da Naval, não tenho qualquer dúvida, vão todos apoiarem ação aloprada do falso profeta

  10. Num tempo que o aprimoramento profissional em tempos de alta tecnologia militar se faz urgente:
    – o Comandante da Marinha promove cenas patéticas num desfile com seu Incrível “Exército” de Brancaleone de blindados obsoletos e esfumaçantes, numa tentativa medíocre e nefasta de intimidar o Supremo e Congresso Nacional.
    – gen Paulo Sergio, age afinado plenamente com o capitão, não puniu Pazuello que praticou um ato gravíssimo de indisciplina.
    – o moço da FAB, ocupadissimo no Twitter em publicarvbaboseiras em devoção ao seu meçias.
    Todos numa subserviência inadequada aos cargos que exercem, com submissão voluntária e excesso de servilismo ao Jair.
    Após ler esta pagina vergonhosa da recente história das FA, testemunho que a coisa é pior que pensávamos.
    Agora são seis inquéritos que esse ‘dilmAnta de calças’ responde.
    Sem imunidade parlamentar após dezembro de 2022, é bem provável de parar na cadeia na companhia de “4 estrelas” mordidos pela mosca do Poder “meçiânico” do falso profeta.
    “Bolsonaro acumula 160 processos desde 2019: 1 a cada 6 dias de governo…”.
    “Número supera as ações contra FHC, Lula e Dilma quando estavam no Planalto…”.
    De novo, novamente, mais uma vez!!!
    De quem é a culpa:
    – dos instrutores da akadimia que deixaram esse individuo desqualificado “sair” Of.
    – do STM em absolvê-lo dos crimes a que foi condenado nos anos 80′.
    – dos bozominions e Vivandeiras de quartel que idolatram esse australopithecus.

  11. MAIOR FEITO DE BOLSONARO:
    – mostrou a cara, a verdade nua e crua dos generais em sua total falta de condição cognitiva, capacidade técnico-profissional, e em alguns casos, ‘moral’ (Pazuello).

  12. MAIOR CONTRIBUIÇÃO à NAÇÃO do GOVERNO BOLSONARO:
    – esses oficiais generais sempre foram figuras míticas no imaginário de muitos brasileiros.
    – assim, eram considerados reserva moral nacional.
    – até possuidores de condição intelectual / acadêmica admirável.
    – o que não passou de apenas um engano e decepção pelo fraco desempenho nesses dois anos e sete meses no Poder.

    MAIOR VERGONHA PROPORCIONADA PELO GOVERNO BOLSONARO:
    – à Nação, corrupção orquestrada por oficiais do ministério da Saúde.
    – às FFAA, corrupção orquestrada por oficiais do ministério da Saúde.

    VERGONHA DESSES PERSONAGENS TRAÍDORES DA NAÇÃO.

  13. MAIORES FEITOS DO ‘CENTÃO’ MILITAR:
    – equiparação de seus salários aos dos ministros do STF.

    VENDERAM A ALMA AO DIABO POR GRANA.
    PERDERAM A LINHA POR ALTOS SALÁRIOS.

    O diabo cobra a alma, o Poder, rouba a paz e dignidade.
    Esses que fizeram o pacto dos salários “tríplex”, digo:
    – um dia a conta chega, e o tombo será alto!

    GOLPE!
    O único Golpe, é o golpe duro na moral e credibilidade da família militar e Instituição.
    Vergonha!
    Mil vezes vergonha.

  14. Corrigindo comentário já enviado.
    Observando as práticas e métodos contrários à república pelos generais deste governo.
    Remeteu-me a um fato histórico envolvendo política/militares.
    Reforça a máxima, ‘um peso, duas medidas’.
    1) quando se trata das praças, essas sim não podem falar de política;
    2) muita gente boa, historiadores, militares dos anos 50′, 60′ e 70′, dizem que o estopim principal do ’31 de março de 64′, foi o engajamento dos Sargentos da Marinha no cenário político da época da Nação;
    3) vale recordar que, desde 1954, havia o interesse de setores ligados à Escola Superior de Guerra (ESG) de assumir o controle do País em nome da “Segurança Nacional” contra a ameaça comunista;
    4) os quartéis eram ‘bombardeados” com prospectos denunciando a mobilização de militares subalternos (Sargentos e Marinheiros) como parte do esquema de Goulart para transformar as FA em “milícias comunistas”; e
    5) a Revolta dos Sargentos, ocorrida em Brasília, com cerca de 500 Sargentos, sublevaram-se e ocuparam os principais centros administrativos da capital, em protesto contra a decisão do STF de negar o direito à diplomação aos Sargentos eleitos para a Câmara dos Deputados em outubro de 1962.
    Hoje, agora, não sendo graduado… Tá liberado!
    Pazuello pisa no RDE em quaisquer valores da ética militar, comporta-se como um soldado da terceira baixa dos anos 70′ e 80′, totalmente alterado.
    Generais do Centrão militar cooptados pelo ideal de perpetuação no Poder, conspiram contra ex-honrados Comandantes da MB, EB, FAB e ministro general da Defesa.
    E fica por isso mesmo.
    Rasgaram os Regulamentos e valores militares, é bom ficarmos espertos.
    Desse circo de horrores pode sair qualquer ‘monstrengo’ inconstitucional.
    Tempos estranhos.

  15. E fica a reflexão, a pergunta, a perplexidade diante de traições ‘estrelares’, discursos de ódio, negação a ciência, compras suspeitas de vacinas (Pazuello & Bolsonaro) e ameaças de ruptura democrática:
    – A história se repete como tragédia ou como farsa?
    – Estamos diante de uma ameaça ditatorial de ultradireita, tipo neo-hitlerismo, o neo-bolsonarista.
    – A história não é linear, é cíclica.
    Continuando até julho do ano que vem esses baixíssimos índices de credibilidade desse governo, acelerada queda livre nas intenções de votos, e dependo do humor do STF nos trilhões de inquéritos que responde o farsante clã bolsonaro.
    Pode preparar para milhões de Prontidões e Sobreavisos.
    O inquilino do Alvorada vai dar um baita trabalho pra desocupar o PNR.
    braguinha, gen Lexotan e bolsonaro irão insuflar as PM’s, pessoal da ativa e bozominions.
    Não irão largar o osso fácil, vão tocar o horror.

  16. Duque de Caxias,
    …com apenas cinco anos, assentou praça como cadete. Por sua dedicação e merecimento, foi promovido sucessivamente, durante sua longa carreira, até o posto de marechal do Exército Brasileiro…
    Bolsonaro,
    …ingressou na ‘akadimia’ através concurso, planejou atentado a bombas em Unidades militares, condenado pelo Conselho de Justificação e absolvido pelo brilhante STM.
    Saiu do Exército aos 33 anos, tornou-se por 33 anos interruptos, politico de desempenho medíocre.
    E como presidente, deseja trazer as FA para sua sana autoritária de perpetuação no Poder.
    Ano que vem promete fortes alterações constitucionais.
    “Pesquisa divulgada hoje mostra:
    – o ex-presidiário com 44% das intenções de voto.
    – Jair desajustado com 24%.
    – Sergio Moro com 9%.
    – Ciro Gomes com 7%.”
    Ou seja, o ex-presidiário tem 20 pontos à frente de Jair desajustado.
    Sabe quando o ex-capitão desajustado vai tirar essa diferença!?
    NUNCA.
    https://www.oantagonista.com/brasil/ipespe-lula-tem-20-pontos-a-frente-de-bolsonaro/

    1. Anônimo a partir do 16:40
      Excelente!
      Ele pensa que está na Nicarágua ou Uganda.
      Realmente só possui no máximo 2 neurônios.

  17. Observando as últimas cenas deploráveis do Ch do GSI e ministro da Defesa:
    Firmou-se cinco unanimidades, hoje, nas FA e país:
    – em primeiríssimo lugar, ele, Jair, o “meçias”, o asno-mor;
    – em segundo lugar, o taifeiro-mor do ‘mito’, ‘seu’ Braga Neto, o subserviente ’01’;
    – em terreiríssimo lugar, ele, o campeão de audiência, Pai Zuzu, o expert em ‘suspeitas’ compras de vacinas;
    – em quarto lugar, eles, os três fiéis ajudantes-de-ordens de luxo (MB, EB e FAB); e
    – em quinto lugar, ele, gen Lexotan, o bravateiro-mor, o servil, o condescendente em demasia, que atende às vontades do tosco e assustado Jair de maneira humilhante.
    Heleno, gagá, caducou e perdeu o vigor físico, intelectual e moral, perdeu a linha.
    Com ‘salariozinho’ de quase 70 mil reais é fácil travestir-se de bravateiro-mor do governo, não é mesmo, senhores.
    Faço qualquer coisa por grana, DAS, cargo no governo e poder.
    Nada mudou, tudo TEATRO!
    Valores e ética militares diariamente sabotados por esses personagens burlescos desta ópera-bufa (governo bolsominion).
    Mediocridade que nunca cessa!

    1. Boca de sabão, vai tomar seu chá e volta dormir.
      Boca de sabão, faltam menos de 10 meses de desgoverno aloprado.
      Primeiro turno será dia 2 de outubro. 🚫
      Vai dormir boca de sabão.

  18. Cap Ricardo Montedo,
    Pra que o senhor foi publicar a matéria, a informação que o possante Cabo Daciolo, que na verdade é Sargento, ​Rssssssssss.
    Desistiu de sua candidatura à Presidência nas eleições de 2022
    Aquele senhor que sempre se fazia presente nos comentários, SUMIU!
    Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há
    O senhor causou-lhe uma frustração sem tamanho, coitado, Rssssssss.
    Gloria a Deuxxx!
    Praça vota em Praça.
    Cabo Daciolo pra presidente.
    Entre Petrolão x Rachadinha, vou de Cabo Daciolo.
    Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há

  19. “Ninguém tem paciência comigo” – Chaves, (Governo bolsonaro).
    Mais uma pra conta do australopithecus-mor da republica bananeiras.
    “Polícia Federal abre inquérito para apurar ameaças a integrantes da Anvisa
    Inquérito foi aberto na última quarta (15)”.
    “Poucas horas depois, em transmissão ao vivo por uma rede social para apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro contestou a decisão da agência e disse que pretendia divulgar os nomes dos diretores e do “tal corpo técnico” que aprovaram a vacinação de crianças contra a Covid.”.
    https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/12/20/policia-federal-abre-inquerito-para-apurar-ameacas-a-integrantes-da-anvisa.ghtml

      1. …”várias vezes.”…
        Rssssssssssssssssssssssss
        Não precisa Rsssssssssssssss
        Uma dose é suficiente.
        Depois a segunda dose a seu tempo, uma de reforço e Saúde!
        “Vacine seus filhos várias vezes.”
        Rssssssssssssssssssssssssssssssssss

    1. Esse australopithecus-mor da republica bananeiras não precisa de ações da oposição.
      O cara é autodestrutivo.
      Todo dia provoca mais investigações e aberturas de inquéritos.
      Toda grana suja das ‘Rachadinhas’ que ‘arrumou’ nos quase 30 anos nos mandatos de deputado.
      Não vai dar pra pagar todos os serviços advocatícios de tantos inquéritos/processos que responderá.
      E não se reelegerá, assim, poderá parar na cadeia (Alexandre de Moraes).
      E os ‘4 estrelas serviçais’ fiquem espertos, senão o farão companhia.

  20. Nessa mesma matéria, na entrevista concedida a jornalista Consuelo Dieguez.
    O general Santos Cruz disse:
    “O general Paulo Sérgio foi muito humilhado por Bolsonaro ao ter que participar daquela palhaçada.
    Foi muito humilhado também no caso de Pazuello.
    Mas, dos 17 generais do Alto Comando, tirando 3 ou 4 bolsonaristas, os outros tendem a agir de forma unânime.
    Vão proteger o Paulo Sérgio e não vão se aliar a movimentos golpistas de Bolsonaro.
    ” Ele explica: “Historicamente, para se ter um golpe, como o de 1964, é preciso uma série de combinações.
    É preciso união das Forças Armadas em torno do movimento, apoio do grande empresariado, apoio da imprensa e apoio internacional.
    Nenhum desses elementos está presente agora.”

  21. Governo bom para os militares foram os de FHC, lula e DILMA, o primeiro acabou com os ministérios do militares, cortou gasolina, rancho, soldo, e de quebra deu um Fiat uno para os comandante, o segundo, molusco, chamou os generais de bando que vivem pedindo esmolas de aumento, e por ultimo da Dilma esculachava todos os dias o chefe do GSI, que tinha de pegar o elevador de serviço. Militar sofre de síndrome de Estocolmo

      1. Boa noite prezado sou Esa/1988, cheguei na tropa em 1989, lá no Alegrete o Cmt das OM, tinham como viatura de representação um opala comodoro, FHC, mandou trocar todos por um FIAT uno Azul, quatro portal básico. Que serviu nessa época podem confirmar.

  22. Mito 2022.

    Chora PeTralhada. kkkkkkkkkkk

    Generais tudimmmm caladimmmm quando LuLadraão estava mandando cana no rabo e lascando as Estatais, por isso, sou BOLSONORA, mesmo sem reposição salarial.

    Desse o povinho gosta… dindin facim

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