Marinha não divulga custos após conserto do Cisne Branco, que colidiu com ponte no Equador

Cisne Branco colidiu com ponte no Equador (reprodução)

Marinha não revela custos para consertar veleiro que bateu em ponte
Cisne Branco colidiu com uma ponte que liga Guaiaquil à Ilha de Santay, no Equador. Para o reparo, foi necessário importar peças

Tácio Lorran
A Marinha Brasileira (MB) se recusou a informar os valores gastos para reparar o navio-veleiro Cisne Branco, que colidiu com uma ponte no Equador, na tarde do dia 18 de outubro deste ano.
Foram danificadas as peças de mastreação do navio. Devido à singularidade do Cisne Branco, peças precisaram ser importadas.
O Metrópoles solicitou os custos do conserto via Lei de Acesso à Informação (LAI), mas a Força alegou que um procedimento administrativo ainda analisa o acidente, o que impossibilita a divulgação da íntegra do processo antes da conclusão.
“Ademais, alguns reparos foram realizados pelos próprios militares do navio e outros dependeram da aquisição/fabricação de peças no mercado exterior. Por esse motivo, devido às especificidades dos serviços, tornar-se-ão imprecisos quaisquer valores divulgados”, sustentou a Marinha, na resposta.
A negativa é passível de recurso, que já foi encaminhado.
O Cisne Branco é considerado uma joia da Marinha. Exerce funções diplomáticas e de relações públicas. A sua missão, segundo a própria Força, é representar o país em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima e preservar as tradições navais.
O veleiro colidiu com uma ponte de pedestres que liga Guaiaquil à Ilha de Santay, no Equador.
A embarcação havia chegado no dia 15 de outubro ao porto de Guaiaquil, após participar das comemorações dos 200 anos da Marinha de Guerra do Peru. O Cisne Branco foi arrastado por uma corrente marítima, segundo a Marinha do Equador, e se chocou com a ponte.
Vídeos registrados por populares mostram a colisão. “Alguns tripulantes pularam na água, eram marinheiros”, contou um cidadão equatoriano ao jornal El Universo, após o acidente.
Setenta e quatro militares estavam no momento do acidente, segundo a Marinha. Não houve óbitos. Segundo informado pela corporação via LAI, hoje o Cisne Branco já se encontra “operacional e navegando”.


METRÓPOLES/montedo.com

7 respostas

  1. Nao divulgaram os custos pois é materia de defesa nacional. O cisne branco é a nave mais moderna da frota, responsavel pela defesa de nossa costa

  2. Como aparecem notícias vegonhosas sobre a Marinha do Brasil! Parece que tem uma mentalidade feudal incrustada na cabeça dos gestores dessa instituição!

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