Oficial do Exército é absolvido por bater em soldado que não era amigo de GPs em Campo Grande
Ministério Público recorreu da sentença
Renan Nucci
Capo Grande (MS) – Por falta de provas, um tenente-coronel do Exército Brasileiro lotado no CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande, foi absolvido das denúncias de agressão contra um soldado. A confusão ocorreu porque a vítima disse que não era amiga de garotas de programa e que, por este motivo, não poderia indicar ninguém para trabalhar em um casa de prostituição supostamente aberta pelo autor. O Ministério Público recorreu da sentença.
Conforme apurado, durante uma confraternização ocorrida no dia 5 de abril de 2019, o tenente-coronel perguntou ao soldado se o mesmo não teria alguma que fazia strip-tease ou programa para trabalhar em uma casa noturna que estava inaugurando na Avenida Guaicurus. O tenente-coronel disse ainda que as meninas seriam bem tratadas e bem remuneradas. No entanto, o soldado respondeu de forma negativa, gerando discussão.
A vítima afirmou que conhecia pessoas de boa índole e que não poderia indicar ninguém. O desentendimento se acentuou, oportunidade em que o tenente-coronel supostamente passou a ofender o soldado em tom homofóbico, alegando, entre outras coisas, que a vítima não gostava de mulheres. Assim, consta na denúncia, que o tenente-coronel partiu para as agressões e ainda cuspiu no rosto dele. Por este motivo, acabou denunciado.
Ocorre que ao avaliar o caso, o juízo de primeiro grau entendeu que não havia provas o bastante, uma vez que tudo se resumiu ao testemunho da vítima e autor, que entravam em contradição em diversos pontos. Diante da dúvida da culpa, decidiu pela absolvição. O Ministério Público recorreu da sentença, reforçando as agressões. O pedido será julgado no próximo dia 6 de dezembro, pelo STM (Superior Tribunal Militar).
midiamax/montedo.com
14 respostas
eu so digo uma coisa de fosse o coronel acusando o soldado de alguma coisa… não precisaria de prova alguma esse garoto estaria ferrado.
Nenhuma novidade, na briga entre o Mar e o rochedo quem se ferra é o marisco, que no caso é o Soldado.
Justiça militar tem que acabar
Não seria este o Causo Domingueiro.
Que situação exdrúxula, um TCel proprietário de casa de entretenimento adulto violentando soldados.
Que coisa hilária e patética.
Daqui a pouco teremos general Chefe de redes de casas de massagem.
Esculhambação total.
E quem apanha é o Soldado.
,,,”casa de entretenimento adulto violentando soldados.”…
Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há Há
Que baixaria meu amigo.
Decisão corretíssima, o tenente-coronel tentando empreender nesses tempos de recessão económica, diminuição da atividade econômica, queda da produção e alta taxa de desemprego.
E esse Soldado o assessorando mau e intencionalmente.
Cadeia nesse Sd e que o valioso STM defina uma ação indenizatória pelos danos moral causado ao empresário tenente-coronel.
Que coisa asquerosa, nauseabunda e hedionda.
Toda hora, todo dia, escândalos, atitudes suspeitas e espúrias envolvendo oficiais brasileiros.
Efeitos governo bolsonaro.
Um retrato em preto em branco dos tempos atuais, da “nova geração”:
– perderam suas características militares.
– abandonaram as particularidades da profissão militar.
– da probidade, de pautar a vida, como soldado e cidadão, pela honradez, honestidade e pelo senso de justiça e austeridade.
– sem pudor, perderam esta capacidade por interesses pessoais, no intuito se beneficiarem financeiramente (‘vil metal’).
– com bolsonaro no Poder agem como delinquentes.
Enfim, perderam o pudor e respeito a Instituição por grana.
Parecem e agem impunes como fossem políticos.
E aí Arnaldo, pode isso, oficial que vive às expensas de outrem.
Que país sem vergonha.
E quem toma uma cusparada é o Soldado.
PQP!!!
Caracterizou-se peculato, utilização da máquina pública (o Soldado) para ‘arrumar’ umas moças de família para seu empreendimento particular.
Jesusss!
“Impressionivel”.
Que baixaria.
Caramba…”empresa própria” e sem funcionárias ara atender os clientes !? Complicado a crise e a imoralidade Brasileira!!!
Difícil de ir contra, o errado sempre certo e o certo sempre errado , deve ser o fator medalhas , jantares ,jogos de tênis etc .
Nem todos possuem dom de empreendedorismo e os que possuem não encontram mão de obra e ainda são atrapalhados pela burocracia e enganados por falsos especialista no assunto, neste caso o ” Sd “que deu uma falsa esperança de possibilidade de arranjar as moças.
Ideal seria uma única justiça, perante a constituição, todos são iguais perante a lei. Não há razões para a nação investir milhões na justiça militar.
Sempre assim. Contra oficiais, nunca há provas o suficiente.