Sara Winter diz à PF que general Heleno pediu protestos contra STF

SARA WINTER 300

Militante bolsonarista, Sara Giromini disse que recebeu pedidos do general Heleno, ministro do GSI, e deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli

Eduardo Barretto
A militante bolsonarista Sara Giromini afirmou à Polícia Federal nesta segunda-feira (22/11) que o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli pediram que o acampamento 300 do Brasil protestasse contra o STF no ano passado. No último sábado (19/11), Giromini havia feito essas acusações em entrevista ao repórter Eudes Lima. Heleno e Kicis negaram as acusações.
O teor do depoimento de Giromini aos policiais federais foi confirmado à coluna por sua defesa. Sara Giromini é alvo de pelo menos dois inquéritos no STF, o dos atos antidemocráticos e o das fake news. Ficou presa por ordem do relator desses casos, o ministro Alexandre de Moraes, e retirou a tornozeleira eletrônica em julho.
No depoimento, Sara Giromini declarou que participou de uma reunião com o general Heleno no Palácio do Planalto em meados de 2020. Nessa época, o movimento bolsonarista 300 do Brasil estava acampado em Brasília. Depois, o acampamento se tornaria alvo do STF por ataques direcionados à corte. Um deles envolveu o uso de fogos de artifício contra o prédio do tribunal.
Nesse encontro, que contou com carona de carros oficiais da Presidência, Heleno pediu que o grupo não protestasse mais contra Rodrigo Maia, então presidente da Câmara. Os manifestantes perguntaram se poderiam fazer manifestações contra o Supremo. Heleno concordou e disse que poderiam até aumentar esses protestos contra o tribunal.
Ainda segundo a defesa da militante, as deputadas bolsonaristas Bia Kicis e Carla Zambelli, também investigadas pelo STF, deram a Giromini a mesma orientação: focar as manifestações no Supremo. Giromini também afirmou que Kicis disponibilizou um assessor do gabinete, Evandro Araújo, e um advogado para ajudarem o acampamento em horário de expediente. Araújo também é investigado pelo Supremo por sua participação no acampamento.
Procurado, o GSI afirmou: “O ministro Augusto Heleno já se manifestou duas vezes sobre esse assunto e não comentará o seu desdobramento na esfera judicial”, em referência a uma declaração de Heleno no último domingo (21/11). Em outubro, o ministro afirmou que a reunião com os militantes no Planalto teve um diálogo “amistoso” e buscou moderar as posições do grupo.
METRÓPOLES/montedo.com

11 respostas

  1. Ela pode ser doidinha, na verdade desde o primeiro dia que vi essa mulher com aqueles loucos em frente o congresso gritando parecendo uns cachorros ahuu, ahuu já sabia que não batiam bem, agora, não tenho a menor dúvida de que o dedo desse general tá no meio isso tá, o problema é que o tiro saiu pela culatra.

    1. Vc está confundindo um general com esse bando de sindicalista de esquerda q tenta voltar ao poder
      Eles é q fazem esse tipo de lixo, e agora acusam os outros.

  2. Se for verdade, é gravíssimo!

    E mais: em país sério esse general já teria sido demitido. Porém, cá em terras tupiniquins, temos inúmeros precedentes de que a roda de pizza já está formada…

  3. Parece que foi usada…. inocente útil e descartável.

    Abaixo a inocência útil

    Heteronomia, a ausência de autonomia, é o nome do mundo em que vive o inocente útil. Como ele abdica de sua autonomia, não pensa por si, mas sim o que todos pensam e, pensando igual, nada acrescenta de diferente.

    Heteronomia é, também, sujeitar-se a uma lei exterior ou seguir a vontade dos outros. Por isso, o inocente útil não tem opinião nem vontade própria. Morde fácil a isca dos modismos e embarca em todos, dos livros de colorir aos de gastronomia, das dietas miraculosas aos piercings e tatuagens, das obsessivas atividades físicas às caminhadas pseudomísticas. Para saber se um filme é bom, depende dos críticos profissionais ou amadores. O mesmo vale para concluir se gosta de uma música: consulta a mídia ou segue as seleções de sucessos nas telenovelas.

    O inocente útil é, portanto, influenciável. E isso vale para tudo, incluindo moda e comida (sim, precisa buscar referências em paladares alheios). Sem critérios, depende de alguém que lhe diga até mesmo o que é beleza. Os marqueteiros, treinados na arte de seduzir, têm nos inocentes úteis suas presas fáceis para criar necessidades quanto a seus produtos inúteis, o que inclui políticos e suas dispendiosas e falsas campanhas eleitorais.

    O inocente útil acredita em tudo o que a mídia diz, mesmo que depois, por conveniência, a mesma fonte se desdiga, fazendo com que seu alvo mude de posição ao sabor dos ventos, como as birutas dos aeródromos. Por isso, é fácil massa de manobra. Ouve o galo cantar, mal sabe aonde. Toma emprestados pensamentos e sentimentos e os reproduz sem nenhum critério pela internet, esquecendo de, antes, checar a sua veracidade ou mesmo de dar crédito ao verdadeiro autor.

    O inocente útil se serve de migalhas da casca de informações fragmentadas, sem aprofundar-se na busca de conhecimento consistente. Assim como a maria da expressão popular, vai sempre com as outras, dos castelos de areia às mágicas dos ídolos. Enquanto nada com a maré, perde a oportunidade de fazer de sua vida um projeto único e irrepetível, para tristeza dos seus dons e talentos provavelmente fadados a jamais serem descobertos.

    Dois fatores mantêm o inocente útil como parte da manada: o desejo constante de contar com a aprovação alheia e a mania de perpetuar determinada aparência.

    A aparência, aliás, é uma casca que esconde a real identidade, mas o inocente útil não conhece a sua real identidade, pois também consigo vive uma relação superficial, ou, tendo consciência dela, acredita que será reprovada, caso venha à tona. A dúvida a seu próprio respeito e o medo da rejeição fazem com que prefira manter uma falsa imagem, mesmo que seja pior do que a verdadeira.

    Para livrar-se desse sonambulismo autômato, é preciso perder tanto a inocência como a utilidade. Tal desafio inclui um mergulho de humanidade na aprendizagem e no conhecimento da vida. Mesmo que implique o risco de nadar contra a maré. Valerá a pena!

    https://www.robertotranjan.com.br/abaixo-a-inocencia-util/

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