STM condena oficiais do Exército por fraudes em compras para Hospital do Recife

Hospital Militar do Recife: quatro oficiais condenados por fraudes em compras — Foto: Divulgação/Hospital Militar do Recife

O plenário decidiu absolver dois militares e um civil das acusações, mas manteve todas as outras condenações

Redação Jornal de Brasília
Por unanimidade, o Superior Tribunal Militar (STM) manteve as penas impostas a cinco militares e cinco civis denunciados por fraudes na compra de equipamentos de informática e medicamentos para o Hospital Militar de Área do Recife, localizado na região central da capital pernambucana. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 4,4 milhões.
Em julgamento concluído nesta quinta-feira, 19, após quase sete horas de sessão, os ministros seguiram o entendimento do relator, Péricles Aurélio Lima de Queiroz, para referendar parcialmente a sentença imposta em primeira instância. O plenário decidiu absolver dois militares e um civil das acusações, mas manteve todas as outras condenações.
“Casos dessa natureza têm se tornado mais frequentes e precisam de uma divulgação batente ampla no sentido de que nós tenhamos condições de obstar comportamentos dessa natureza através de exemplar punição àqueles que ultrapassam os limites da lei”, disse o ministro Carlos Vuyk de Aquino, ao acompanhar o relator
O ministro Marco Antônio de Farias também chamou atenção para a importância do exemplo.”Estamos alertando os indecisos e prestigiando os bons, os comprometidos com o dever, com a ordem e com a lei” afirmou em seu voto.
As penas haviam sido determinadas em primeiro grau pela juíza Maria do Socorro Leal, da Auditoria da 7.ª Circunscrição Judiciária Militar da União, em agosto do ano passado. De acordo com a investigação, empresas contratadas emitiam notas fiscais para justificar pagamentos por produtos que não eram entregues. Além dos equipamentos de informática e produtos de farmácia, o Ministério Público Militar identificou irregularidades na compra de material de limpeza, suprimentos de copa e cozinha, material químico, combustíveis e material elétrico.
O suposto esquema teria contado com a participação de militares que desempenhavam funções de almoxarifes e fiscais administrativos e seria coordenado por um coronel responsável pelo ordenamento de despesas e contabilidade da unidade de Saúde
Estadão Conteúdo
Jornal de Brasília/montedo.com

12 respostas

  1. Esse HMAR não tem jeito não.
    Está no DNA da administração este desvio de conduta.
    Não bastasse a “excelência” na prestação de seus serviços.
    Esta contumaz irregularidades, todos sabem há décadas e não muda.
    Toda hora notícias criminais deste tipo, virou “carga” desta OMS.
    Os voluntários da ESAVIA já vão se acostumando.
    E ninguém faz absolutamente nada, pelo contrário.
    Vergonha total, tornou-se normal e rotina.
    Tempos estranhos.

  2. Cmdo Exército – CMNE – 7ª DE – 7ª RM, não fazem nada.
    Não tomam qualquer providências para corrigirem estes contumazes crimes.
    Em especial, esta OMS no Recife, que vive nos bancos de réus.
    A que ponto chegamos, quando se trata de corrupções, “deixe” como está.
    Agora, pra alterar índices do TAF, tempo mínimo nas graduações, índices no concurso ao CHAQAO, missões no exterior, condecorações, são atentos e exigentes.
    Assim, ratazanas ficam livres pra roerem a vontade.
    Nada mudou, pelo contrário, só piora.
    Fim dos tempos da decência, pudor e valores militares.

  3. Não estou nem aí pra essa roubalheira.
    O pior de tudo é que “se dão bem”, e a prestação dos serviços é uma “m……”.
    E vem aí a ESA com mais 1 milhão de usuários para inchar mais o possante HGMAR.
    Agendar consulta já é um pandemônio, mais corrupção e ESA, vai ficar uma maravilha.
    Obrigado Cmt do Exército e baixos índices de aprovação/devoção ao governo messiânico das bandas de cá.
    Quando a gente acha que não há como piorar, a coisa vira ‘Brazil’ (R$$$).
    E não tão nem aí, como sempre, daqui a pouco estoura outro escândalo de ‘corrupção pernambucana hospitalar’.
    Depois da vinda do meçias ao Alvorada, os seus seguidores se encheram de graças e tão fazendo milagres econômicos com dinheiro público.

    1. …”seus seguidores se encheram de graças e tão fazendo milagres econômicos com dinheiro público.”…
      Rssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  4. “Brasil
    Mostra tua cara
    Quero ver quem paga
    Pra gente ficar assim
    Brasil
    Qual é o teu negócio
    O nome do teu sócio
    Confia em mim”.

  5. Meus últimos 4 anos na ativa servi em duas OM’s não operacionais.
    Conheci um novo círculo de oficiais diferente dos convencionais.
    Dos ‘tenentes-coronéis e coronéis’ que passam toda a carreira se arrastando na caserna.
    Preguiçosos, gordos, limitação cognitivo informacional bastante comum, e, após período acadêmico na AMAN/ESAO, não ‘peruam’ mais nenhum banco escolar.
    O negócio deles é fazer negócios.
    Fogem da Tropa como o diabo da cruz, o objetivo é uma função pra fazer negócios da sua ‘empresa EB’ com os bons velhos empresários corruptores espalhados pelo Brasil.
    Tudão gente boa, se amarram num ‘happy hour’ cheio de engradados de caixas de cervejas com seus parças da OM.
    Moitas aos extremos, amigos de todos, pra cima, pra baixo, e de seus compadres empresários.
    Esse vexaminoso exemplo acima, e de muitos outros do corretíssimo HMAR, é mais do mesmo, nem novidade nacional.
    Essa gente sem qualquer escrúpulo e vergonha, passam grande parte da carreira cometendo crimes.
    Essa é uma realidade castrense de parte destes militares da Força, obviamente a grande e maciça maioria não é assim, servi com retos e honestos tenentes-coronéis e coronéis durante a carreira.
    É muito comum hoje em dia as Circunscrições Judiciárias Militares julgarem e processarem centenas destes casos todo ano.
    Todos orquestrados por oficiais de alta patente.
    Não mais me surpreende a muito tempo.
    E, reiterando, uma pequena, porem significativa parcela deste círculo militar.
    A grande e maciça maioria não é assim, são sérios, probos e honestos.
    Falando nisso, alguém sabe se deu alguma coisa pra algum general naquele inquérito chamado ‘A Farra da Caserna’, que envolvia o ex Cmt do Exército, Enzo, e outros generais da Arma de Engenharia.
    Ninguém sabe não né!
    Porque não deu em NADA.
    Terminou numa ‘engenhosa’ pizza verde-oliva.

    1. O negócio deles é fazer negócios.
      Há Há Há Há Há Há Há Há Há
      Tudão gente boa, se amarram num ‘happy hour’ cheio de engradados de caixas de cervejas com seus parças da OM.
      Há Há Há Há Há Há Há Há Há
      Jesus, fazia tempo que não ria tanto.
      Tudão gente boa. Rssssssssssssssssssssss

  6. Caraca!
    Retratam essa OMS e militares das FA como se fosse um daqueles abandonados hospitais do Rio de janeiro, e PM’s cariocas, respectivamente.
    Perderam totalmente o respeito.
    Mas, também, com tantos escândalos diários, não tem como serem atacados.

  7. Esses comentários são tão realistas, que não aparece um pra rebatê-los.
    Contra fatos não há argumentos.
    As máscaras caíram, o Rei está nu.

  8. HMAR, como sempre, roubalheiras e um péssimo serviço prestado – não por culpa de médicos ou enfermeiros, mas pela péssima administração. Só como exemplo, outro dia desses tive um exame radiológico que tanto precisava fazer, remarcado para uma semana depois. O motivo alegado: haveria uma formatura no dia do exame e portanto naquele horário não haveria médico para fazer o exame. Um absurdo, um total descaso com o usuário do sistema. É o HMAR sendo o HMAR: atendimento ineficiente por conta de uma administração incompetente e falcatruas nas compras e licitações. Nenhuma novidade.

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