Os militares e o poder

Em foto de 2018, Bolsonaro em cerimônia de graduação das Agulhas Negras (Reuters)

André Gustavo Stumpf*
Os militares estão no poder no Brasil desde o início da República. A monarquia constitucional desabou no dia 15 de novembro de 1889. O golpe da proclamação do nosso regime ocorreu quase por acaso. O objetivo dos revoltosos era derrubar o gabinete Ouro Preto. Mas em meio a muitos boatos, conversas desencontradas, ameaças vazias, as fake news da época, os revoltosos tiraram o Marechal Deodoro da Fonseca da cama. Ele estava muito gripado, subiu no cavalo, no campo de Santana, no Rio de Janeiro, hesitou, mas soltou o grito: viva a República.
O sistema político brasileiro se iniciou sob a benção dos militares. A tropa queria aumento, maior participação no governo e institucionalizar as forças armadas. O Imperador achava que só deveria haver exército quando houvesse guerra. Acabada a do Paraguai seria natural extinguir a força terrestre. A estas reivindicações se somaram queixas dos fazendeiros que perderam a mão de obra escrava, desde a assinatura da Lei Áurea, no ano anterior.
Este conjunto de circunstâncias derrubou a Monarquia (D. Pedro II reinou por 49 anos) e colocou dois militares no poder. Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. As ideias positivistas já tinham chegado ao Brasil por intermédio dos militares. A Igreja Positivista do Brasil – cujas ruínas resistem até hoje no bairro da Glória, no Rio de Janeiro – previa a ordem e progresso como requisito para o aperfeiçoamento da sociedade através de um sistema de governo protegido de insurreições ou rebeliões. Seria a ditadura republicana. O dístico Ordem e Progresso está na bandeira do Brasil.
Os militares fizeram a Revolta dos 18 do Forte, em julho de 1922. Dois anos depois iniciaram a partir de São Paulo a longa marcha, chamada de Coluna Prestes, que atravessou o país na diagonal. Saiu do oeste do Paraná e caminhou até o Rio Grande do Norte. Passou pelo quadrilátero que hoje abriga o Distrito Federal.
Os militares descobriram o Brasil nesta marcha. E tiraram conclusões políticas. Luís Carlos Prestes foi para Buenos Aires, onde conheceu o ideário comunista. Os outros se organizaram para tomar o poder. E chegaram a ele com Getúlio Vargas na revolução de trinta. Mas o gaúcho, que era um político esperto e hábil, permaneceu no poder durante quinze anos.
No golpe de 64, remanescentes da Coluna Prestes chegaram ao poder. A política entrou nos quartéis e a hierarquia saiu por uma porta lateral. As sucessões presidenciais ocorridas dentro dos comandos colocaram fardados contra fardados. Os generais se revezaram no poder cumprindo o mandato presidencial, mas sem eleições diretas.
Os governos militares concederam prestígio à economia e a agricultura. Criaram, por exemplo, a Embrapa que permitiu a formidável expansão do agronegócio no país. O Brasil era importador de alimentos e de petróleo. Hoje exporta os dois itens em quantidades inimagináveis naquele período.
Hoje o mundo é diferente. As guerras não são travadas pelos meios tradicionais. Drones substituem aviões, operados a partir de bases secretas e seguras. Carros de combate e até navios ganham autonomia e são teleguiados a partir de quarteis distantes dos cenários do conflito. Mudou tudo. Cada vez mais civis orientam as ações dos militares, como ocorre nos Estados Unidos e nos países europeus.
Aqui a presidência e a vice-presidência da República constituem algo parecido com um quartel. O Ministério da Defesa foi militarizado, assim como o Ministério da Saúde. Moderno é dispor de força armada reduzida, porém extremamente eficiente. E altamente informatizada.
A eleição de Bolsonaro chegou a ser percebida por militares de alta patente como um novo momento de 64 desta vez através das urnas. O presidente, contudo, decepcionou em toda a linha. Protegeu filhos acusados de rachadinhas, permitiu a livre disseminação de notícias falsas, atacou os principais poderes da República, agrediu governos amigos, brigou com o vizinho Argentina, virou as costas para União Europeia.
O resultado destes desmandos apareceu no passeio turístico por Roma. Uma briga em cada esquina. Perdeu o apoio da oficialidade. Teve que calar a boca, calçar as sandálias da humildade e fazer acordo com o centrão, grupo que criticou duramente desde o início de seu mandato.
O surgimento da candidatura do ex-juiz Sérgio Moro recoloca os militares numa posição de expectativa. Ele tem a aprovação majoritária dentro da força por ter tido a coragem de julgar e condenar Luís Inácio Lula da Silva. Seria, ao ver dos fardados, o resultado natural da evolução política brasileira. Desta vez pela via eleitoral.
*Escreve no Capital Político. Formado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), onde lecionou Jornalismo por uma década. Foi repórter e chefe da sucursal de Brasília da Veja, nos anos setenta. Participou do grupo que criou a Isto É, da qual foi chefe da sucursal de Brasília. Trabalhou nos dois jornais de Brasília, foi diretor da TV Brasília e diretor de Jornalismo do Diário de Pernambuco, no Recife. Durante a Constituinte de 88, foi coordenador de política do Jornal do Brasil. Em 1984, em Washington, Estados Unidos, obteve o título de Master em Políticas Públicas (Master of International Public Policy) com especialização política na América Latina, da School of Advanced International Studies (SAIS). Atualmente escreve no Correio Braziliense.
METRÓPOLES/montedo.com

29 respostas

  1. “Tem aprovação dentro da força” kkkkk , de onde esse caboclo tirou isso ? só se for aprovação da turminha que gosta de uma liçitação ….

  2. A República foi uma criação dos militares, não teve a participação da população.

    Como os militares não são eleitos não são considerados representantes do povo.

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL ( DE 24 DE FEVEREIRO DE 1891)

    Art 1º – A Nação brasileira adota como forma de Governo, sob o regime representativo, a República Federativa, proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitui-se, por união perpétua e indissolúvel das suas antigas Províncias, em Estados Unidos do Brasil.

    Art 16 – O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República.

    § 1º – O Congresso Nacional compõe-se de dois ramos: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

    § 2º – A eleição para Senadores e Deputados far-se-á simultaneamente em todo o País.

    § 3º – Ninguém pode ser, ao mesmo tempo, Deputado e Senador.

    Art 14 – As forças de terra e mar são instituições nacionais permanentes, destinadas à defesa da Pátria no exterior e à manutenção das leis no interior.

    A força armada é essencialmente obediente, dentro dos limites da lei, aos seus superiores hierárquicos e obrigada a sustentar as instituições constitucionais.

    Art 15 – São órgãos da soberania nacional o Poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário, harmônicos e independentes entre si.

    Art 41 – Exerce o Poder Executivo o Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, como chefe eletivo da Nação.

    Art 55 – O Poder Judiciário, da União terá por órgãos um Supremo Tribunal Federal, com sede na Capital da República e tantos Juízes e Tribunais Federais, distribuídos pelo País, quantos o Congresso criar.’

    Art 56 – O Supremo Tribunal Federal compor-se-á de quinze Juízes, nomeados na forma do art. 48, nº 12, dentre os cidadãos de notável saber e reputação, elegíveis para o Senado.

    Art 73 – Os cargos públicos civis ou militares são acessíveis a todos os brasileiros, observadas as condições de capacidade especial que a lei estatuir, sendo, porém, vedadas as acumulações remuneradas.

    Art 86 – Todo brasileiro é obrigado ao serviço militar, em defesa da Pátria e da Constituição, na forma das leis federais.

    Art 87 – O Exército federal compor-se-á de contingentes que os Estados e o Distrito Federal são obrigados a fornecer, constituídos de conformidade com a lei anual de fixação de forças.

    § 1º – Uma lei federal determinará a organização geral do Exército, de acordo com o nº XVIII do art. 34.

    § 2º – A União se encarregará da instrução militar dos corpos e armas e instrução militar superior.

    § 3º – Fica abolido o recrutamento militar forçado.

    § 4º – O Exército e a Armada compor-se-ão pelo voluntariado, sem prêmio e na falta deste, pelo sorteio, previamente organizado. Concorrem para o pessoal da Armada a Escola Naval, as de Aprendizes de Marinheiros e a Marinha Mercante mediante sorteio.

    Art 7º – É concedida a D. Pedro de Alcântara, ex-Imperador do Brasil, uma pensão que, a contar de 15 de novembro de 1889, garanta-lhe, por todo o tempo de sua vida, subsistência decente. O Congresso ordinário, em sua primeira reunião, fixará o quantum desta pensão.

    Art 8º – O Governo federal adquirirá para a Nação a casa em que faleceu o Doutor Benjamin Constant Botelho de Magalhães e nela mandará colocar uma lápide em homenagem à memória do grande patriota – o fundador da República

  3. O que me incomoda não é o Poder dos Militares, mas a falta de competência e conhecimentos técnicos para determinadas áreas do Governo. Eles são acostumados a delegar todas as suas atribuições para o Sargento, e não estou a falar em assessoramento, mas sim, desvio de funções. Imagino que na Marinha e Aeronáutica, seja um pouco mais diferente do que ocorre no Exército. Se ilude quem pensa que militar do alto comando é competente. Com raríssimas exceções, esse conceito pode ser aplicado. Muitos sequer sabem redigir um simples documento. Verdade nua e crua!

  4. André Gustavo Stumpf, 75 anos, vasta experiência jornalística no submundo politico de Brasília.
    “Formado na Universidade de Brasília, desde 1967 trabalhava como repórter. Em Washington concluiu o curso de pós-graduação em política Latino-Americana, na Universidade Johns Hopkins. Em Roma onde foi correspondente de vários jornais.”
    (Wikipédia).
    Ou seja, não é qualquer Zé Ruela revanchista ou Marxisista/Trótskista de carteirinha.
    Nem por isso concordo com todas as suas ideias temporais, misturadas e confusas.
    Mas a ideia final compartilho. Acredito que as atitudes ignorantes e as vezes imorais (Rachadinhas, extirpação do ministro Defesa + ex-Cmt MB, EB e FAB), sim, causou descontentamento em parte do Alto Cmdo das FA e EB.
    E sabemos que essa parcela das FA quando são contrariados são capazes de tudo, a história política do País mostra desde o período colonial.
    Sim, caso houvesse um eleição no Forte Apache, Alto Cmdo das FA, acredito que o preferido seria o ex-juiz Sérgio Moro.
    Na Tropa, tenho minhas dúvidas, parcela satisfeita com a Lei nº 13.954/19, outra insatisfeitíssima.
    Muitos associam, acreditam que só com o Jair na presidência podemos num futuro próximo ter um “aumento” (o bolso muitas vezes é apenas o que vale).
    Essa sucessão de escândalos envolvendo oficiais da ativa (Pazuello) e seus ‘Blue Caps’ na Saúde (a CPI do Covidão bateu forte e a vontade).

    Com o ‘Centrão’ Militar nesse comportamento de total subserviência inadequada ao cargo que exercem, submissão voluntária e excesso de servilismo vergonhoso.
    Manobra nem “um pouco” austera, em plena pandemia, em alçarem seus vencimentos a estratosféricos 70 mil reais.
    Sim, há possibilidade de caso o derretimento politico/moral/jurídico e números de intenções de votos no ‘meçias’ continuem ladeira abaixo…
    De desembarcarem dessa furada, desse governo aloprado, e as vezes imoral.
    Tu sabes, o barco quando começa afundar…

    E não esqueçamos que a atuação corajosa de Moro na operação lava-jato gerou bastante prestigio junto as FA (enjaulamento do sapo barbudo de 9 dedos).
    Bolsonaro sempre foi um ex-militar desajustado e indisciplinado, carreira política de 33 anos pobre e medíocre, e, muitas vezes, negativamente associada as FA.
    Por fim, o Alto Cmdo das FA já equipararam seus vencimentos ao dos ministros do Supremo (isonomia do topo da pirâmide).
    Assim, agora volta a tona, a prioridade de ‘guardar’, atentar, dar prioridade ’01’ para a imagem das FA.
    Porque essa coisa diária da imprensa ‘bater’ em nossa Instituição pode causar prejuízos junto com a opinião pública, nisso eles se importam, e muito.
    Ex-juiz Sérgio Moro, PRESIDENTE.

    Eles, os “olhos que tudo vê”, no topo da pirâmide!

  5. Completando,
    O vice presidente é maçom de carteirinha, grau 33 (o que fecha o ciclo de estudos).
    Assim, pode-se acreditar em qualquer articulações e providencias ocultas.
    Não duvida nada!

  6. Forças Armadas:
    – éramos considerados a ‘reserva moral’ nacional.
    – até possuidores de condição intelectual e acadêmico admirável.
    – o que não passou de apenas um engano, decepção pelo fraco desempenho, em muitos casos suspeito (Pazuello e sua equipe “militar” na Saúde), nesses dois anos e dez meses “assessorando” o atual governo limitado.
    Quem, em sã consciência, poderia imaginar um quadro desastroso como este.
    Todo dia, toda hora, um escândalo detestável e humilhante protagonizado por “militar” .
    Todo dia, toda hora, um jornalista, uma matéria jornalística apontando a Nação pensamento ou ideia que só diminuem nosso papel junto aos interesses nacionais.
    Vergonha que nunca cessa, infinita!
    Onde isso vai nos levar.

  7. Praça vota em Praça.
    Cabo Daciolo pra presidente.
    Entre um bandido e dois loucos, vote no mais doido.
    Gloria a Deuxxx!
    Vamos de ‘ultradireita’ cristã.
    Capitão Daciolo presidente.

  8. Muita água ainda pra passar debaixo dessa ponte até as eleições 2022.
    Se a economia voltar a crescer e saia do papel o Auxílio Brasil (o auxílio Bolsonaro).
    E da performance do ‘meçias’ nas pesquisas de intenção de votos.
    A cúpula das FA estará mais presa, adjacente e de joelhos ao falso profeta.
    Tudo vai depender do humor do eleitor.

  9. “Perdeu o apoio da oficialidade” NADA!
    Observe abaixo o motivo, a oficialidade tem o compromisso de dar suporte em retribuição ao milagre e “isonomia” do topo da carreira:
    Of Gen, de 30% a 73% até junho de 2023.
    3 Sgt ESA, 12% a 12% até junho de 2023.
    3 Sgt QE, 12% a 12% até junho de 2023.
    TC QEMA, 30% a 73% até julho de 2023.
    Ou seja, os generais se deram muito bem com essa cínica artimanha ‘meritocratica’.
    Nunca irão abandonar sua fé na seita bolsonarista.
    Sem falar na chance de ‘arrumar’ uma vaguinha no ‘Centrão’ militar, ao ingressarem na Reserva (70 ‘K’).

  10. A tropa já tinha participação no governo! O próprio Deodoro da Fonseca foi vice governador(presidente da província), me corrijam se eu estiver errado, no RS. Duque de Caxias foi primeiro ministro (presidente do conselho de ministros) q é o chefe de governo, fora outros nomes q me falham a memória. Gostaria de saber de onde o autor tirou q Pedro II queria acabar com o exército?!… O q na verdade ele queria era diminuir o tamanho do efetivo devido à crise econômica causada pela guerra, empréstimo com os ingleses para comprar os canhões alemães Krup e etc. Tudo bem dizer q Pedro II tinha a marinha como a arma q mais gostava, mas dizer q Pedro II queria acabar com o exército aí é de mais. Só esqueceu de dizer q quando o Deodoro e Floriano assumiram à presidência a hierarquia já tinha saído pela porta dos fundos e dado lugar a política e também deixado para escanteio os articuladores do golpe como o coronel Benjamin Constant e cia e também se aliaram com o centrão da época e bancada ruralista. O próprio Benjamim Constant se arrependeu anos mais tarde dizendo q não era essa a república com ele sonhava, pois essa república q ele sonhava só viria a vir em 1964.

  11. Tentativa pífia de colocar no poder um militar. Para os próprios militares (Praças), foi um tiro no próprio pé. E, se o Ex-juiz Sérgio Moro é apoiado pelo Oficialato?! Esse é um motivo e tanto para nós não votarmos nele.

  12. Pensando que iria ler algo produtivo, mas é só porcaria, reducionismo, balão de ensaio. Hoje nós temos o maior programa de investimentos em infra estruturas do mundo. Só por isso é Bolsonaro em 2022. Pessoas que não valorizam isso podem pegar o boné e o bornal e se mudar para a Nicarágua.

  13. “Moro tem a aprovação majoritária dentro das FA.”
    E daí!?
    Tendo ou não, Sérgio Moro, ou qualquer outro candidato e atual presidente, não faz a menor diferença nas eleições do País.
    Eleito Moro, ou qualquer outro candidato, tomará posse ‘com ou sem’ aprovação majoritária das FA.
    Esse negócio do Papa que beijou as mãos de cinco sacerdotes ordenados é coisa apenas teatral.
    Esse negócio do candidato ter que beijar as mão da cúpula das FA é ficcional, apenas no imaginário de parcela da imprensa e bolsominions.
    Ganhou, levou meu amigo.
    Seja ele o Guilherme Boulos, o Moro, o ex-presidiário, o Capitão Daciolo, qualquer um.
    Não há absolutamente qualquer chance da sociedade em geral, poderes Judiciário e Legislativo, ou apoio político internacional, subjugar-se as preferências de suas Forças Armadas.
    Ou, a qualquer aventura de autoritarismo tupiniquim provenientes de qualquer Instituição ou político aventureiro.
    Por mais que não queiram, aqui não é a Venezuela, onde um coronel PQDT amanheceu sem saco e resolveu ser presidente vitalício.
    Independentemente, ex-juiz Sérgio Moro Presidente.

  14. Meu único e eterno candidato é o meçias, ele voltará em 2023.
    Como diz o Boca de sabão, Bolsonaro só até 2026.

    Quem sabe noutro mandato não sanciona com sua ‘BIC divina’ uma possante Lei de Reestruturação da Carreira só para a gente (Praças).
    Eu boto fé no falso meçias.

    Cap Ricardo Montedo por favor publique meu comentário.
    Porque ultimamente só vejo comentários de melancias e comunistas.
    Obrigado.

    1. …”Montedo por favor publique meu comentário.”…
      Porque ultimamente só vejo comentários de melancias e comunistas.
      Obrigado.”…
      Há Há Há Há Há Há Há Há Há
      “por favor publique meu comentário.”
      Rssssssssssssssssssssssssssss
      …” o meçias, ele voltará em 2023.”…
      Há Há Há Há Há Há Há Há Há

  15. Disse o jornalista,
    “O sistema político brasileiro se iniciou sob a benção dos militares”.
    Primeiro, é histórico e fato a participação dos militares na independência e formação de sistemas de governo e regime em qualquer país civilizado.
    No Brasil especificamente em Guararapes, na Batalha dos Guararapes em 19 de fevereiro de 1649.
    Debelando Insurreições como a da Revolução Farroupilha que dentre seus objetivos era a implantação da República, tanto que na Tomada de Laguna, na então província de Santa Catarina, do Império do Brasil (1822-1889), não a anexou a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, ou República Rio-Grandense (1836-1845).
    Pelo contrário, promoveu a ideia de República Federativa do Brasil ao apoiar a emancipação e independência da República Juliana.
    Então não foi desejo apenas dos militares na Proclamação da República, mas sim, da Nação, longe e muito de um “golpe” militar.

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