De ajudante de ordens a ‘conselheiro-geral’ de Bolsonaro, tenente-coronel ganha espaço no Planalto e desperta ciúmes

Mauro Cid (de farda verde) caminha ao lado de Bolsonaro em viagem aos EUA: ajudante de ordens tornou-se mais do que um 'carregador de pasta' do presidente Foto: Alan Santos/Presidência da República/08-03-2020

Mauro Cid opina sobre temas variados e desperta ciúmes no Planalto; críticos dizem que ele interfere mais do que deveria

Jussara Soares
BRASÍLIA – Ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid tem assumido um papel de conselheiro-geral do chefe e causado ciumeira no Palácio do Planalto. Suas interferências, muitas vezes a pedido, alcançam temas relacionados a saúde, economia, meio ambiente, questões jurídicas e sobre o que mais Bolsonaro tiver dúvidas.
Os AJOs — como os ajudantes de ordens são conhecidos nos círculos de poder — atuam como se fossem secretários particulares do presidente em tempo integral. Discretos, eles são o último anteparo do comandante do Executivo. Por vezes, carregam seus celulares, recepcionam as visitas, anotam demandas e, mais importante, veem e ouvem quase tudo o que se passa com o titular da cadeira mais poderosa do país. No caso de Cid, ele faz isso e mais.
O militar é criticado por integrantes do governo por supostamente se intrometer em assuntos que não lhe cabem. Alguns o classificam como excessivamente proativo e, por isso, capaz de criar embaraços desnecessários ao presidente. Uma das reclamações passa pela forma como Cid atende a demandas presidenciais, buscando respostas por meios próprios, em vez de recorrer às áreas técnicas do governo.
Fluente em inglês e espanhol, além de compreender bem francês e alemão, Cid também faz traduções de artigos. Logo pela manhã, o militar seleciona reportagens e textos da imprensa que considera importantes para Bolsonaro. Além disso, recebe centenas de mensagens diariamente no WhatsApp com pedidos de audiência, recados e até denúncias para serem selecionadas e repassadas ao presidente.
O Globo/montedo.com

19 respostas

  1. Muito comum essa ciumeira na carreira entre oficiais com EM.
    Quando algum se destaca significativamente por seu destacado nível técnico-profissional, ou, principalmente, intelectual, a chiadeira e inveja são imensas.
    A velha “mentalidade de caranguejo”:
    – largamente utilizado no mundo empresarial para descrever pessoas que, ao ver o colega de trabalho progredindo, tentam puxá-lo para baixo de alguma maneira.
    – metáfora explica que se um caranguejo estiver sozinho dentro de um balde, fará de tudo para sair, e eventualmente conseguirá.
    – mas se colocado com vários outros, sempre que um estiver saindo, outros o puxarão para baixo, fazendo com que ele volte para dentro. E assim, nenhum caranguejo sai.
    – “se eu não consigo, você também não conseguirá”.
    Ideia comum entre oficiais do ‘QEMA’, fingem serem uma diferenciada confraria, mas na verdade é cada um puxando o tapete do outro.
    E, o principal lema da irmandade confraria é:
    “O saco do chefe é o corrimão do sucesso”.

  2. O militar está fazendo o papel dele da melhor forma possível. Está dando 200% de si….Quem tem que reclamar está gostando( o Presidente)…o militar anda a frente do chefe principal quanto as necessidades….ótimo….tem que se saber que o “time” – tempo das coisas quem dá é a realidade, o chefe, as necessidades este negócio de deixar para amanhã é para quem pode…..quem quer crescer tem que se antecipar…é importante tb saber se posicionar com respeito aos outros, mas geralmente para crescer tem que correr muito atrás….vai caminhando com metas, esforço, estudo e trabalho. Orando.

  3. Poxa Montedo, estou cansado de vir reportagens demegrindo o PR.

    Não há quem esteja mais insatisfeito que eu, mas 2022 é logo ali.

    Não reclamo mais.

    Pedi apenas 1 coisa para o presidente e aos parlamentares que ajudei a eleger, que foi a legalização de um segundo emprego, pois se eles não podem me dar aumento, pelo menos me deixassem correr atrás do meu, mas todos C…

    Enviei diversos email, telefonei, fiz, aconteci e nada.

    Simples, eu vou mudar meus parlamentares e meus chefes de executivo ano que vem.

  4. Muito comum essa comportamento entre oficiais com EM.
    Quando algum se destaca significativamente por seu destacado nível técnico-profissional, ou, principalmente, intelectual, a chiadeira e inveja são imensas.
    A velha “mentalidade de caranguejo”:
    – largamente utilizado no mundo empresarial para descrever pessoas que, ao ver o colega de trabalho progredindo, tentam puxá-lo para baixo de alguma maneira.
    – metáfora explica que se um caranguejo estiver sozinho dentro de um balde, fará de tudo para sair, e eventualmente conseguirá.
    – mas se colocado com vários outros, sempre que um estiver saindo, outros o puxarão para baixo, fazendo com que ele volte para dentro. E assim, nenhum caranguejo sai.
    – “se eu não consigo, você também não conseguirá”.
    Ideia comum entre oficiais do ‘QEMA’, fingem serem uma diferenciada confraria, mas na verdade é cada um puxando o tapete do outro.
    E, o principal lema da irmandade confraria é:
    “O saco do chefe é o corrimão do sucesso”.

  5. A máquina funciona assim mesmo. O caráter da pessoa se perdi. Não estão nem um pouco preocupados comigo e com você. A vida continua.

  6. altos estudos tambem sao uteis para essa funçao. Deve ser ponderado esse militar, ao contrario das doidivanas dos politicos que cercam o presidente. Assim creio que o Presidente parece ser muito mais inteligente do que pensam muitos opositores. As respostas de muitas coisas no ]Brasil esta nos pontos de onibus, no trem, no canteiro de obra, nas ruas, ou seja, lugares que muita gente jamais tomou conhecimento

  7. Queria pedir ajuda a esse Ajudante de Ordens para que possa interferir nos processos de movimentação da DCEM, muitos militares que já cumpriram os dois anos de serviço previstos em Gu especial do RS como Bagé e não estão conseguindo sair de lá…

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