Craig Faller escolheu o Brasil para a sua última viagem profissional na ativa
Daniel Rittner, Valor — Brasília
Em meio ao flerte de militares com o discurso de afronta às instituições do presidente Jair Bolsonaro, o almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, afirmou nesta quinta-feira que as Forças Armadas devem se pautar pelo “profissionalismo” e manter um papel “apolítico” nas democracias.
Após 38 anos de carreira e três à frente do Comando Sul, que responde por toda a América Latina e Caribe, Faller se aposenta do serviço militar americano em 29 de outubro e escolheu o Brasil como destino de sua última viagem profissional na ativa.
Ele se reuniu na quarta-feira com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Nesta quinta, em entrevista a um pequeno grupo de jornalistas, foi bastante questionado sobre as manifestações do 7 de Setembro e sua avaliação sobre o papel das Forças Armadas em uma democracia.
“Uma das coisas que mais me satisfazem em ter pertencido tanto tempo às Forças Armadas é que somos apolíticos e fizemos um juramento à Constituição. Nos meus contatos com militares brasileiros durante os últimos três anos [tempo à frente do Comando Sul], eu acredito que eles compartilham a mesma visão sobre o que é o profissionalismo militar”, disse Faller.
Ele continuou: “O propósito das Forças Armadas é apoiar e defender a Constituição. É para isso que fizemos um juramento. Nos Estados Unidos falamos de fidelidade aos nossos concidadão. Não é um juramento a nenhum líder [político].”
Minutos depois, Faller reiterou a “natureza apolítica” dos militares e disse ter confiança de que seus colegas brasileiros têm trabalhado para “fazer a coisa certa”.
Questionado sobre o suposto relacionamento de Bolsonaro e seus filhos com grupos milicianos no Rio de Janeiro, ele foi bastante cuidadoso com as palavras. “Nunca estudei em detalhes nenhuma interação das milícias com a família do presidente”.
O almirante também se encontrou ontem com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Laerte de Souza Santos, e ainda segue para o Rio de Janeiro, onde fará visita à Escola Superior de Guerra (ESG) e às operações do Comando da Marinha. Ele afirmou que a parceria dos Estados Unidos com o Brasil na área militar “nunca foi tão forte”.
Venezuela
Feller também falou sobre o que considera serem as principais ameaças à região e abordou a situação da Venezuela. Para ele, o país se transformou em um “abrigo seguro” para o tráfico de drogas e o presidente de Nicolás Maduro “continua a seguir um caminho ilegítimo” e conta com o apoio de Rússia, China e Irã para se manter no poder.
Para o almirante, “qualquer solução [para a Venezuela] será complexa e vai requerer tempo”. “Mas, à medida que Maduro falha, tem havido um senso de unidade internacional para levar adiante soluções diplomáticas.”
Na avaliação dele, o fortalecimento de organizações criminosas transnacionais está no topo das ameaças às instituições democráticas na América Latina e no Caribe – área sob responsabilidade do Comando Sul.
Em alguns países da América Central, afirmou, o orçamento e o armamento dessas organizações supera os do próprio Estado. “O tráfico de drogas é apenas uma parte do seu modelo de negócios, que envolve tráfico de pessoas, extorsão, armas, mineração e desmatamento ilegal. A corrupção é o combustível que alimenta as instituições democráticas.”
“Infelizmente, para a Venezuela, o regime Maduro continua a seguir um caminho ilegítimo e de abusos aos direitos humanos muito bem documentados pelas Nações Unidas. Há uma ligação com organizações criminosas transnacionais na Venezuela, que é essencialmente um abrigo seguro para o narcotráfico”, disse.
Faller afirmou que um dos temas de suas conversas em Brasília foi justamente como confrontar essa situação. Segundo ele, na condição de segunda maior democracia do continente e detentor de instituições fortes, o Brasil é visto como parceiro dos Estados Unidos na busca por soluções.
“Tem que haver uma solução democrática. É o que as Nações Unidas têm advogado. No entanto, temos países como Rússia, China e Irã trabalhando para manter Maduro no poder”, disse o almirante, que esteve três anos à frente do Comando Sul e se aposenta no dia 29 de outubro.
Valor/montedo.com
Almirante Faller. Conheço seus artigos.
Veterano da:
Desert Storm 1991
Somalia 1994
Bosnia 1995
Kosovo 1999
Afeganistao 2001
Iraque 2003.
Almirante Faller tem experiência no que fala. Devemos ouvi-lo. Nenhum escolar brasileiro tem 1/100 de sua experiência em combates reais. Na verdade, nenhum sequer tem alguma experiência. Palavras sabias, Alte!
Interessante citar que TODAS essas guerras que o amigo lembrou foram travadas por causa da política americana. Creio que vindo de um almirante amiricano cujo país vive se metendo na política dos outros soa meio que como uma piada
Almirante Garnier (da Marinha tupiniquim),
“Veterano” de:
Desfiles de velhos blindados ‘esfumaçantes’ do Eixão do Plano Piloto do ‘meçias’.
Um verdadeiro líder militar como uma nota de 3 reais.
Comandante, presidente e blindados farsescos.
Mas, como tudo que vem dos seguidores do ‘meçias’, não passam de fumaça.
Formaturas e desfiles ‘barulhentas’ manchando o prestígio que as FA sempre tiveram depois dos governos militares na sociedade civil.
Como sempre, atitudes, ações e palavras de apologia a mediocridade.
Clã bozonaro só até 2186.
Mito!
Show!!! Experiência a toda prova!!!
Esse é melancia, cria da Globo. Na verdade o que ele quer é derrubar o governo Bolsonaro e tomar nossas riquezas. Vem aqui com todas essas medalhas no peito, e missões, não era tudo isso não, quer uma boquinha no governo, é agente comunista, esquerdista, marxista, leninista, radialista…garanto que é um medroso, deve até já estar vacinado. Marechal!
Talvez?! Pq lá nāo há a discrepância entre o tratamento dado a Praças e Oficiais.
Reportagem tendenciosa como tendenciosa é supostamente associar Bolsosonaro e seus filhos com milicianos no RJ. Ora, quanto a Constituição, não são as FFAA que a desrespeitam, só não ver quem não quer.
O objetivo mesmo é forçar a barra para indispor a sociedade contra o Governo, daí essas perguntas capciosas. Só que o Almirante é “cobra criada” nos meandros militares e políticos. “Flerte de militares com o discurso de afronta contra as instituições do presidente Jair Bolsonaro…”, no início da matéria é falácia, é forçamento de barra, é ranço contra o presidente e os militares.
…”Reportagem tendenciosa como tendenciosa é supostamente associar Bolsonaro e seus filhos com milicianos no RJ”…
Sim, concordo com o companheiro.
Imprensa marrom, sem compromisso com a autenticidade deste fato (associação com milicianos).
Agora, podes ter certeza que tal associação não será provado.
Porém, os crimes das ditas ‘rachadinhas’ do clã bolsonaro (desvio de salário de assessores), está, pela Justiça, MP do RJ e SP, a cada inquérito e investigações, mais claro e evidente.
Caso o ‘mito’ não consiga se reeleger nestas eleições imprevisíveis…
Irá todo clã criminoso parar na cadeia, Alexandre de Moraes está cego de vingança.
Bolsonaro sem imunidade parlamentar será presa fácil para qualquer um do STF.
E, estão todos, inclusive o ’04’, investigados por outras frentes criminais.
Governo bolsonaro contra qualquer tipo de corrupção ‘dos outros’.
Clã bozonaro só até 2086.
Mito!
Concordo plenamente e vida longa ao clã, mas fora do Planalto Central!!!
“Bento Carneiro, o vampiro brasileiro.”
“Herói Macunaíma, o herói brasileiro sem nenhum caráter.”
Exército brasileiro, FA, Presidência da República…
O cara me vem aqui na maior cara dura, e manda essa:
…”que as Forças Armadas devem se pautar pelo “profissionalismo” e manter um papel “apolítico” nas democracias” (almirante Craig Faller).
Disse, e sentiu-se a vontade pela total subserviência humilhante deste governo e FA aos EUA.
Pelas recentes e explícitas demonstrações de apoio as aspirações do ‘meçias’ num autoGolpe, pelos Comandante da Marinha e ministro da Defesa (esses a olhos nus, os outros, uma “incógnita”).
Por isso, repito, nunca vivenciamos um geração de oficiais do Alto Cmdo das FA tão servil, capenga, inábil e deficiente em perceber e distanciar a Instituição de tais intenções de politicas de governo golpista.
Em separar sua atribuição em politicas de segurança e desenvolvimento de politicas de Estado, e, não de governos aloprados.
‘Mito’ só até 2196.
Continuando,
O MP do Rio informou à Justiça fluminense ter encontrado “indícios suficientes” de desvio de dinheiro público, prática chamada de peculato (‘rachadinhas’), no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, o ’02’ do clã bozonaro.
Mais cedo, a Justiça autorizou a quebra de sigilo de Carluxo e afirmou que ele foi citado pelo MP como “chefe de organização criminosa”.
Tudão criminoso.
Bozo só até 2096.
Sim, esses crimes de peculato praticados pelos ‘zeros’ e capitão-do-mato indisciplinado são fichinhas, “transgressões disciplinares”, perante os inúmeros e diversificados crimes cometidos pelo leve, livre e solto sapo barbudo de 9 dedos.
Só que o clã se esqueceu de combinar tudo isso com os russos, melhor, com os probos ministros do Supremo.
‘Mito’ só até 2096.
As eleições do próximo ano vai bombar. Já estou passando cerol na ripa para descer no lombo dos PeTralhas. Pense numa cambada de coisa ruim.
Mito 2022
Obedecer ordens é um ato político, pois é dar o voto de obediência.
Beócio!!!
Esse deve ser das Turmas da ESA dos anos 80′.