O Adjunto de Comando subiu no telhado…

adjunto de comando no telhado

A última Reunião do Alto Comando do Exército (RACE) começou a pavimentar o caminho que, na prática, deverá transformar a função de Adjunto de Comando em um cargo honorífico.

Desvalorização
Via de regra, o encargo passará a ser cumulativo – com poucas exceções, à critério do Estado Maior do Exército.
A prioridade de designação será para unidades operacionais, de nível batalhão, regimento, grupo, etc.
A duração do curso de Adjunto de Comando foi reduzida de dez para oito semanas, sendo apenas duas presenciais, na EASA; anteriormente, eram quatro. Além da notória desvalorização do curso em si, os alunos deixaram de fazer jus a ajuda de custo correspondente, recebendo apenas diárias. Os cargos existentes poderão ser revertidos para outras necessidades, à critério de cada comandante.

Modelo pioneiro
Os leitores do blog sabem que sempre fui um entusiasta dessa função, que foi criada em 2015 a partir do modelo implantado há mais de vinte e cinco anos, no então CIAS-Sul (hoje EASA), em Cruz Alta (RS), pelo então tenente-coronel Sérgio Westphalen Etchegoyen, que foi o responsável pela criação do cargo de Adjunto de Comando quando esteve à frente do Departamento Geral do Pessoal (DGP). O general Villas Bôas, comandante do Exército à época, foi o grande fiador desse processo.

Eu acreditei!!!
O objetivo é (ou era?) distinguir o subtenente ou o primeiro-sargento que apresente destacada liderança, reconhecida competência profissional e ilibada conduta pessoal, valorizando, assim, a carreira do graduado. Configurou um passo gigantesco (embora muitos não tenham percebido) no caminho da valorização do sargento como profissional militar. É óbvio que a cúpula atual da Força não pensa assim. Trata-se de um retrocesso lamentável.

79 respostas

      1. Na minha unidade o adjunto de comando é um sujeito que não tem bom trânsito entre as praças e que virou uma espécie de Sub Sub Cmt do Batalhão. É mais fácil encontrá-lo reprimindo subordinados em público para demonstrar que tem autoridade e ganhar alguns pontinhos com o comandante, do que orientando e buscando soluções para os problemas das praças. O adjunto de comando é só mais uma função que serve unicamente aos interesses de quem a ocupa.

      2. Nada de novidades sobre o assunto, igual a época de Marechal Deodoro da Fonseca, alguns acreditam no sistema, outros fazem de conta, outros caem fora.

    1. Cara, não é a função que não serve pra nada, são os oficiais e muitas vezes os próprios Adj Cmdo que não sabem lidar com a função.

      Quem vê essa função como inservível ou de “baba ovo de oficial” tem a visão de alguém que parece que nunca saiu de dentro de um alojamento na vida.

      O Adj de Cmdo foi uma grande oportunidade que o EB e as praças perderam, e parte dessa culpa é das praças com a visão fechada e sem consciência situacional.

      2° Sgt Sem CAS

    2. Lamentável o que estão fazendo com a função de Adj de Cmdo.
      Enquanto os Oficiais estão sempre criando cargos, funções, cursos e missões para se darem bem . Os ST/ Stgs não são capazes de valorizar o companheiro que está na função , estão sempre a desmerecer o cargo e suas atribuições.

    3. Já pensei assim, mas hoje acho uma coisa positiva esse tal de adj cmdo.

      Li todos os comentários abaixo, como tem Praça frustrado no EB!

      Devemos exercer bem nossa profissão por dignidade própria, ficar se lamentando e desmerecendo a própria
      profissão? Qual é a lógica?

      Focar só nos pontos negativos de tudo é a receita da amargura. Serão 35 anos de sofrência.

    1. Na administração privada toda as responsabilidades tem vínculo de autiridade na empresa…um ex padrão me disse: Para a firma não fechar temos que ter lucro… diminua os custos até o limite da segurança …. Graça e Paz

        1. Pessoas recebendo oportunidades melhores, bem pensadas, bem intencionado lãs, e mostrando-se incapazes (acontece) ou os envolvidos (no caso, superiores, irmãos de armas e subordinados) não entendendo/invejando/torcendo contra/ou dificultando por ignorância PODEM SER FATOS que venham a ocorrer em qualquer área.
          Não concordo que quem não calçou os Butes e usou o alamar julgue tão pesadamente a função que, sim, trouxe destaque e valorização aos graduados.
          Temos exemplos muito positivos inclusive nas outras forças, Aeronáutica principalmente. Mas é fato que quem captura caranguejos os põem em BALDES, não em jaulas, pois eles jamais conseguem subir e sair do balde… por quê? Porque os de baixo agarram as patas dos que tentam subir.

  1. Espera uma valorização vindo do oficialato e muito inocência mesmo, tem um vídeo do CMT da força achando máximo que os alunos do CFS tinham ensino médio sendo que o concurso da ESA já tem 15 anos que e necessário o ensino médio para fazer o concurso e outra maioria dos St/Sgt já possui uma graduação, mas a visão dos oficiais que sargento e burro por não te feito acadêmia.

      1. Desvirtuaram a função. Tornou-se cabide, mais um puxa saco no sistema…..
        A única coisa boa é que agora pode viver em paz, pois sei que subtenente vou chegar sem precisar babar e depender de ng. Fazer um bom trabalho até lá e ser o mais presente possível junto aos meus amados familiares. Pra gnt praça, não adianta dar o gás. Sistema é feito para aquela outra classe….

        1. “…ser o mais presente possível junto aos meus amados familiares…” excelente.
          Estou a 29 anos, o que vejo aqui em BSB são famílias sendo desestruturadas com seus pais ausente nos momentos que mas eles precisam. Tudo pela “carreira” a família vem depois. É dos motivos que voltam PTTC`s, a casa está vazia ou os filhos ainda estão pendurados com seus netos ou noras.

  2. A principal função de um subtenente deveria ser aguardar uma boa promoção direta de 1° Tenente e ir para a reserva com saúde, e como um bom profissional que sempre foi ao longo dos anos para poder cuidar dos netos …

  3. Função sem utilidade criada para simular uma valorização das praças. Não possui aproveitamento real e a designação segue critérios “estranhos”. Ou seja: pontinhos para os “afilhados”. Os carreiristas vibram….

    1. Anônimo, já começa mal, no meu entendimento covarde, não entendeu a função por isso crítica, tem Sim o seu valor e está fazendo muito a diferença na tropa, conheço excelentes profissionais que estão dando aula, busque saber e conhecer meu caro, forte abraço!

      1. Teve um Adj Cmdo que me pediu para levar o meu caso (promoção), numa dessas reuniões em BSB. Depois, vazou áudios em que o camarada agiu em meu desfavor, tipo assim: “… anos na mesma Gu, não rodou o Brasil, não tem comenda corpo de tropa, não será promovido…”

        Noutro caso, um Adj Cmdo iria interceder junto ao escalão superior, ressaltando minha indicação à MP. Na publicação da concessão, o camarada foi agraciado e eu, “rodei”, claro!

  4. A partir do momento em que o adjunto for selecionada pelos praças passarei a sar crédito a essa função. Conheço dois adjunto que estão do lado da tropa( sem perder a hierarquia e a disciplina ) os outros saovaquinhas de presépio. Preocupados com medalhas ( as suas claro) utilizando da função para cavar uma movimentação ou missão no exterior e quanto a tropa essa que se lasque. Não é atribuição do Adj Cmdo, cansei de ouvir essa frase da vaquinha da OM

  5. O nosso adjunto já conseguiu o que queria: todas as medalhas que pode conseguir, viagens quase sempre ao lado do Cmt. Sua função realmente nada ajudou os praças. Na realidade era cordinha do Cmt. Culpo também este último por aceitar tal situação. Está na função, o que me parece, no terceiro ano, não deu oportunidade para outros para pelo menos tentar fazer o que não. Outra coisa, para o próximo ano nenhum praça da OM foi escolhido para função, que segundo informações foi a única OM que não tem praça qualificado. Sei que o Exército é um “só”, mas será que não existe nenhum praça mesmo nessa OM do QGEx em Brasília? Vejam que depois do Gab Cmt vem ela como mais antiga.

    Farinha é pouco, meu pirão primeiro.

  6. Na prática virou um palco para alguns “atores”, alguns até então “insípidos, inodoros e incolores” ao longo da carreira, que são selecionados para atuarem como sindicalistas em prol do patronato (Oficiais). Um mediador e atravessador de ordens que, fora isso, fica em busca de pontos a todo custo, como um caçador de Pokemón com o telefone celular. Na minha OM o Adj Cmdo é um sujeito que vivia fugindo do expediente, pouco dava as caras nas formaturas, no serviço e missões, mas que tinha “presença de palco” junto ao chefe quando estava cumprindo expediente, superdimensionando o pouco trabalho que fazia na seção.

    1. Confesso que no início até levei fé na missão. Todavia, em se tratando de EB e em termos de algo que poderia vir em benefício das praças, logo minha esperança virou fumaça. Hoje em em dia, e como se percebe até mesmo nos comentários aqui postados, os únicos que conseguem ver alguma vantagem nessa função foram os que dela se beneficiaram. Jamais vi alguma praça, fora aquelas que estiveram na função, falar bem ou ver algum tipo de vantagem pra quem quer que seja. Os escolhidos, em 99% dos casos, são aqueles baba ovos contumases, patológicos em muitos dos casos, omissos e mesquinhos desesperados por pontos, medalhas e condecorações. Em minha OM, para o próximo biênio, foi escolhido um sujeito que em toda sua carreira jamais saiu da guarnição, sem qualquer vivência a nível nacional ou regional, requisito mínimo para qualquer militar seja qual for a missão. Também conseguiu a proeza de angariar uma medalha Osório mesmo após passar mais de três anos baixado. Ou seja, seriedade e lisura são as únicas coisas que não se pode esperar nesse processo de escolha. Sem contar que o adjunto deveria ser alguém que possa assessorar seu comandante durante as atividades fins de sua OM. Nesse caso, como pode um mecânico assessorar um artilheiro em sua atividade fim? Ou um intendente a um cavalariano? Ou um comunicante em uma OM de manutenção de blindados? Percebe-se que, ou o projeto já nasceu morto, ou quem deveria dele utilizar-se de maneira profissional e íntegra, não entendeu o significado da proposta, valendo-se do adjunto como um capacho pessoal e este comportando-se como tal por pura conveniência pessoal.

  7. O primeiro Adjunto de Comando onde sirvo foi outorgado quando viram já estava no posto nunca ajudou ninguém hoje é QAO nunca foi movimentado é o RASPUTIM do comando fala em movimentar ele da piriri achei excelente ideia pois vai afastar os mercenários um pouco e colocar os pracinhas no lugar deles pode melhorar um pouco e combater a cultura da bajulação.

    A meritocracia não é isso que é pregado nos quarteis um dos critérios é a igualdade jurídica e critérios objetivos de concorrência, conversei com um Doutor acadêmico quando ele soube como era feito os processos seletivos ficou horrorizado e perguntou porque não ia no MPF fiquei envergonhado.

    Quando se conversa com mais modernos a pauta é só concurso, bolsa de valores, pirâmide financeira, coaching que viver verá um exercito transformado definitivamente num cabide de emprego.

    Praça tem que ser valorizado dentro da sua graduação assumir funções chave e receber pela função e ter as reponsabilidades é isso ai.

    Aos que estão indo embora preparem-se para a vida lá fora executar alguma atividade com dignidade e ter a consciência que fez o certo pois estamos indo para um caminho sem volta.

    1. Muito bizarra as observações aqui postadas!
      Mas parece um bando de coitadinhos, que por não possuirem perfis, conceitos ou o mínimo de capacidade de liderar ou ser um exemplo de entre seus pares e subordinados, não tinham CONDIÇÕES de serem escolhidos como o Adj Cmdo de suas OMs ou QG.
      Infelizmente o fracassado age assim, denegrindo a imagem e os bons feitos daqueles que nunca se esconderam, desde que engrossaram nas Escolas de Sargento.
      Esses fracassados são os “leões” de alojamento, mas medrosos e incapazes para assumirem funções com responsabilidades. Preferem passar 20 anos na mesma função e chamam de ” babões ” aqueles que dão a cara a tapa.
      O cargo de Adj Cmdo é a maior mudança nos recursos humanos das praças em todas as Forças Armadas, quem não vê assim, é porque tem uma visão rasa ou descomprometida com a Instituição e com seus companheiros.
      Se vc não concorda com as ações ou atidudes de seu Adj Cmdo, converse com ele, mostre sua visão e dê sua contribuição, faça a diferença!
      Certamente esses são Sgt ou ST que nunca conseguirão chegar a QAO.

      Ass: Infante e ex- Adj Cmdo com muito orgulho!

      1. Olha pelo visto é mais um idiota. Você deve ser mais desses adjuntos de comando que não serve pra PORRA nenhuma. Conheci apenas 1 adjunto de Cmdo que fazia algo pelos Praças…. E digo aqui que é o S Ten OAZEM do IME…e nem sirvo lá. Mas ele sim pensam no coletivo… Os demais é apenas mais 1 babão que tem acesso direto ao Cmte. Outros Adj Cmdo apenas gostam de se aparecer na frente dos oficiais… E falo dos Adj de tropas Operacionais… Como na Bda Paraquedista.
        Assim tiro minha conclusão que Adj Cmdo não serve pra nada… Basta ter um S Ten RAIZ (que está acabando) pra reverter situações complicadas nos Quartéis.

        Assim como VOCÊ … que deve ser um STen que fica desesperado correndo atrás de pontos pra sair QAO e deixa de exercer a verdadeira função dos STen que é orientar os praças mais modernos.

        Acho que tem que acabar também… Afinal, de 50 Adj Cmdo apenas 5…4.. prestam a função corretamente.

        1. Que saudades do Sten Botelho do 2 RCG ! Sten raiz !Resolvia os problemas mais difíceis ! Simplão , Enérgico e amigo quando precisava ser ! E não precisava ser nada honorífico nem bajulador! apenas o mesmo sempre profissional .

        2. Além de covarde desleal, se escondendo em uma postagem de internet, bota a cara… Mencionou nomes e comprometeu companheiros de farda..
          C O V A R D E
          LEÃO DE ALOJAMENTO

      2. E você infante, deve ser mais um desses Adj Cmdo que fica se fazendo de LÍDER, mas na verdade é um fanfarrão que gosta de se amostrar pra Cmt. Tá irritado com comentários de internet, imagine quem serviu contigo… Bucha….

      3. Parabéns pela colocação…

        Tenho boas recordações do profissionalismo do nosso último adjunto de comando….Com sensibilidade e tato, ajudou sobremaneira a minha familia, sem medir esforços..Jamais angariou qualquer tipo de mérito para sí…

        Desde que me entendo por militar (sou da turma de ESA/96), os covardes, leões de alojamentos, melancias, puxa-sacos e outros fantasmas, ladram diuturnamente contra aqueles que se destacam ou são profissionais….Neste caso talvez Freud pudesse explicar, mas é certo que são frustrados fardados….

        Enfim, é um cargo ainda a ser consolidado…Mas em um Exército sem guerra, burocrático, e administrativamente sem recursos, a figura do Adj Cmdo é importantíssima e imprescindível.

      4. Meu amigo Renato talvez e eu acredito nisso, você tenha sido um excelente adj cmdo mas agora vc esta fazendo o papel de foca jogando confete em si mesmo e se aplaudindo. Os praças são os julgadores de suas ações como adj cmdo.
        Quanto a conversar com o adj pode ter certeza que fiz isso várias vezes. Tudo que vc falava com ele a resposta era sempre a mesma ” isso não é problema para o adj cmdo” Nunca aptesentou uma unica idéia para melhorar o que quer que fosse, mas não saia da secretária em busca de info de como ganhar medalha.
        Acredito que existam bons adj e vc esteja entre eles mas a regra é que a MAIORIA não quer se indispor com ninguém. Força e paz irmão

      5. Acho que a maioria estão falando por experiência própria. A ideia até foi boa, mas a execução horrenda. É cada naipe de adjunto que não consegue comandar a própria casa, não lidera nem a matilha q tem em casa, onde que vai poder ajudar as praças de sua OM.
        Onde as funções valem pontos, medalhas, ou dinheiro, a qualidade do serviço sempre vai ser de péssima qualidade.

      6. Babou muito amigo, está com saudades? Já garantiu sua promoção, não é mesmo?
        O que vejo é realmente que muitos já disseram nas mensagem, uma criação para aprimorar a covardia. Sou do tempo que não precisávamos de nada disso, apenas ser militar profissional era o suficiente para progredir na carreira, prova disso sou eu que apenas servi na mesma guarnição.
        QAO com CHQAO (84).

  8. Melhor que acabe de vez logo!
    Na minha visão o Adj Cmdo é escolhido pela antiguidade e não pelas qualidades mencionadas na portaria.
    O que vi e vejo no Adj Cmdo é que ele é apenas uma mera figura ilustrativa em formaturas e outros eventos onde ele sempre aparece carregando pertences do Cmt OM.
    O Cargo foi feito para valorizar o Sten/Sgt mas o despreparo e desinformação na hora da escolha e do escolhido foram as principais causas para o desmerecimento do Curso e consequentemente da função.

    1. O colega falou tudo aos molde do Sargento Brigada e faz EAD para não gastar garanto que o pessoal vai fugir da missão…

      Seção I
      Do Comandante
      Art. 18. O comando é função do grau hierárquico, da qualificação e das habilitações,
      constituindo uma prerrogativa impessoal com atribuições e deveres.
      (…)
      LXII – propor o comissionamento na graduação honorífica de sargento-brigada do 1º Sgt
      que satisfaça às exigências estabelecidas na legislação pertinente;
      (…)

    2. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. SISTEMA DE MERITOCRACIA. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. 1. Concurso público é o principal instrumento de garantia do sistema de meritocracia na organização estatal, um dos pilares dorsais do Estado Social de Direito brasileiro, condensado e concretizado na Constituição Federal de 1988. Suas duas qualidades essenciais – ser “concurso”, o que implica genuína competição, sem cartas marcadas, e ser “público”, no duplo sentido de certame transparente e de controle amplo de sua integridade – impõem generoso reconhecimento de legitimidade ad causam no acesso à justiça. 2. O Superior Tribunal de Justiça é firme em reconhecer a legitimidade do Ministério Público para ajuizar Ação Civil Pública com o objetivo de declara a nulidade de concurso público realizado sem a observância dos princípios constitucionais da legalidade, da acessibilidade e da moralidade. 3. Se o Parquet tem legitimidade para postular anulação de concurso público, igualmente possui para invalidar ato administrativo que o tiver anulado. Precedentes do STJ. 4. Recurso Especial provido. (REsp 1362269/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/05/2013, DJe 01/08/2013)
      (…)

  9. Com Michael Sandel e tantos outros autores que tratam da Meritocracia reafirmo mais minha convicção que meritocracia não existe. E reafirmo também uma frase que eu falava quando 3° Sargento: o sistema beneficia os beneficiados. Se alguma coisa te beneficiou gerará novos benefícios. Exemplo: deu certo de realizar tal curso (estava no local e momento certo) o que te gerou uma movimentação para o Gab Cmt, consequentemente recebeu medalha(s) e foi “bem” avaliado e finalmente foi contemplado com a missão no exterior e as promoções saíram rapidamente. Não há mérito quando cada um tem uma história diferente. Meritocracia faz com que o Caxias estude cada vez mais e o mula carregue fardos cada vez mais pesados para impressionar o avaliador, que muitas vezes nem conhece seu papel mas a “meritocracia” o colocou na função de chefia.

    1. (…) Meritocracia sem igualdade é forma velada de aristocracia, afirma ministro Marco Aurélio 2
      O ministro Março Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu voto ( leia a íntegra ) nesta quinta-feira (25) a favor do sistema de cotas raciais nas universidades públicas. A meritocracia sem igualdade de pontos de partida é apenas uma forma velada de aristocracia, disse.
      Ele foi o oitavo ministro a se posicionar pela total improcedência da ação (ADPF 186) ajuizada pelo DEM contra o sistema de cotas para negros, instituído pela Universidade de Brasília (UnB). Segundo o ministro Março Aurélio, as ações afirmativas devem sim ser utilizadas na correção de desigualdades. Ele acrescentou ainda que o sistema de cotas deve ser extinto tão logo essas diferenças sejam eliminadas. Mas estamos longe disso, advertiu.
      Para ele, a prática das ações afirmativas pelas universidades públicas brasileiras é uma possibilidade latente nos princípios e regras constitucionais aplicáveis à matéria e sua implementação por deliberação administrativa das universidades, como ocorre na UnB, decorre do princípio da supremacia da Carta Federal e da previsão da autonomia universitária.
      Ele registrou ainda que, ao contrário do que afirma o DEM na ação, a adoção de políticas de ação afirmativa em favor dos negros e outras minorias no Brasil, iniciada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), não produziu um Estado racializado. Ao menos até agora essa não foi uma consequência advinda da mencionada política. São mais de 10 anos de práticas sem registro de qualquer episódio sério de tensão ou conflito racial no Brasil que possa ser associado a tais medidas.
      Ao comparar a Constituição de 1988 com as demais constituições brasileiras, o ministro afirmou que Carta atual ultrapassa a igualização estática, meramente negativa (ao proibir a discriminação), para alcançar uma igualização eficaz, dinâmica. Não basta não discriminar. É preciso viabilizar, e a Carta da Republica oferece base para fazê-lo, as mesmas oportunidades, concluiu.
      Só existe a supremacia da Carta quando, à luz desse diploma, vingar a igualdade. A ação afirmativa evidencia o conteúdo democrático do princípio da igualdade jurídica, acrescentou o ministro. Ele finalizou seu voto defendendo a correção das desigualdades. Façamos o que está a nosso alcance, o que está previsto na Constituição Federal.
      (…)

  10. A realidade é que estão perdidos em suas portarias, não sabem o que fazem e inventam nomes “pomposos” para cargos e funções corriqueiras, enquanto tiver voluntários tudo segue normalmente.

    É um grande laboratório com suas cobaias, na guerra é pior.

    A vida que se segue.

    1. Sinceramente se perdeu a devida importância e destaque devido a falta se se apresentar projetos concretos para benefício do Praça. O Cargo/Função passou a ser disputada para fins de habilitação a próxima promoção. Mas creio no fortalecimento da função e continuo acreditando na sua importância e relevância.

  11. Acho que por enquanto foi somente um vento mais forte que o levou ao teto por acaso ,mas vamos torcer que o caminho seja pavimentado de subida e uma valorização com sua visibilidade perante seus pares e principalmente aqueles que deveriam reconhecer seus feitos fazendo assim um grande avanço para toda classe .

  12. Vejo aqui neste blog algo que jamais aconteceria no meio dos oficiais. Um bando de “companheiros” criticando uma função que deveria ser admirada e almejada por eles mesmos. Lamentável.

    1. Cansei, mas cansei mesmo de ver coronel criticando o sistema de promoção a general e mesmo aqueles que criticaram o sistema e foram promovidos não fazem nada para muda-lo.
      O mesmo se aplica aos adj cmdo. Basta ser adj para dizer que a função é muito importanre para a OM.
      Ja disse que não se deve colocar todos os adj no mesmo cesto, mas a MAIORIA só cuida do próprio umbigo.

  13. Faço parte da primeira turma de Adjuntos de Comando do Exército Brasileiro. Pelo que via na matéria, a mesma deixa claro que seu escritor não entende do assunto. Quanto aos comentários, fico perplexo com a falta de respeito e total desconhecimento de alguns posicionamentos.

    1. A ideia foi boa ! Mais o dia a dia e a prática diária na vida militar, desvirtuou a função!
      Falta de respeito pelo profissional por alguns superiores e muitos profissionais escolhidos erradamente!
      Somos Humanos e sujeitos a erros e acertos ! Sigamos a vida

  14. Acho que para valorizar mais os graduados e acabar com essas reclamações de listas de acesso etc ,seria diminuir ou até mesmo acabar com a figura do QOA e investir mais no SO Mor onde até mesmo ou principalmente melhorando seu salario para ter um atrativo financeiro que seria objeto de desejo e referência ,passando em alguns casos pelo adjunto de comando pois alguns desenvolvem área técnica e outros administrativa ,tenho certeza que todos se sentiriam com o prestigio em alta .

  15. Olha, no mundo das ideias, seria ótimo ter um praça assessorando o comando no “tocante” à parte disciplinar e reivindicatória dos praças. Mas olhando os resultados concretos dos últimos 6 anos, se por um lado conseguimos alguns avanços como o Ad Disp Mil e a majoração do Ad hab, por outro tomamos mais 2 anos p/ sair 2º, e mais 1 p/ sair 1ºe ST. Ganhamos por um lado e perdemos por outro, então não sei o quão vantajoso é esse cargo para os demais praças.

  16. Nessa instituição chamada EB a maioria das pessoas realmente se detesta. A desunião é total e em todos os círculos hierárquicos. De cima para baixo, de baixo para cima, dentro do mesmo círculo, é uma desgraça só. Salvo raras exceções, é cobra comendo cobra. Aguardando o tempo mínio para partir dessa derrota.

  17. Vou dar o melhor CONSELHO, o bizú, a dica, a todos os comentários citados acima, preocupados ou não com esse tal de Adjunto de Cmdo. Cheguei a ST e tinha todo tempo e conceito para sair QAO. Fui p/reserva com 48 anos. Trabalhei por fora, aos Sab/Dom, feriados, férias e LE para quando fosse para reserva, poder aplicar meus conhecimentos na construção civil. Faça idêntico, seja autêntico, trabalhador e vá a luta. Trabalhe por fora. Você terá a oportunidade de rir a toa e ultrapassar qualquer salário de General de Exército. Não precisa eu dizer mais nada, entenderam? Não adianta ficar se lamentando tanto, por nada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo