Otávio Santana do Rêgo Barros*
Fôssemos um país organizado (civilizado), com a economia a pleno vapor, desemprego a taxas insignificantes, gestão bem conduzida para enfrentamento de emergências sanitárias, respeitado por políticas de inclusão social, referência na proteção ao meio ambiente, esta semana estaríamos fazendo zoada ao nos reunirmos alegremente para enfeitarmos a fachada de nossas casas em mais uma comemoração da passagem do Dia da Independência.
Fôssemos um país em que as lideranças políticas mais dialogassem do que se digladiassem, que as lideranças econômicas mais produzissem do que se beneficiassem de subsídios, que as universidades mais pesquisassem e ensinassem do que atuassem nas pendengas políticas, estaríamos planejando diligentemente o que fazer para materializarmos os duzentos anos de nossa independência (efeméride a ser comemorada no próximo ano). Missão conduzida por nossos antepassados ao sonharem e realizarem a construção de um país cheio de perspectivas.
Fôssemos um país onde as instituições significassem referência de serenidade ao cidadão comum, onde as leis alcançassem todos que delas fizessem pouco-caso, onde enriquecer seria natural pelo trabalho do indivíduo, e não fruto de conchavos ou corrupção, onde ser professor seria desejo dos jovens mais habilidosos, estaríamos treinando para o tradicional desfile nos principais logradouros das cidades de nosso país com escolas, organizações civis e destacamentos militares relembrando a formação da nacionalidade, consolidação de nossas fronteiras e libertação de Portugal.
Fôssemos um país onde planejamentos estratégicos ultrapassassem ciclos de governo e servissem de linha mestra de Estado, onde bolsões de pobreza fizessem parte apenas da história, onde os cultos religiosos professados não sofressem perseguições por agruparem gente de mesma crença, estaríamos reunidos em torno da mesa da família para que, pacientes, avós contassem aos netos histórias de um passado erguido na superação, estimulando-os a cunhar expectativas para suas vidas ainda em formação.
Fôssemos um país onde as lideranças soubessem inspirar por exemplos positivos, nunca por falta de modos, onde “gosto de levar vantagem em tudo” fosse apenas um bordão de propaganda de cigarro antiga, onde eleições fossem encaradas como forma de reavaliar um projeto de governo para ratificar ou substituir, onde a cultura fosse tratada como patrimônio indissolúvel da construção da sociedade, estaríamos nos reunindo em grupos da coletividade, descolados de governo, para oferecer suporte financeiro e acolhimento emocional a regiões inóspitas, onde os habitantes sofressem endemicamente a desesperança do isolamento e o esquecimento do poder central.
Infelizmente, não somos essa Ilha da Utopia de Thomas Morus! A pergunta que insiste em se apresentar todos os dias aos cidadãos de bem, os muitos cidadãos de bem, que habitam as Terras Brasilis: o que faremos para o contribuir com altruísmo com um futuro de bonanças para todos os filhos?
Doloroso é reconhecer o mal que a discórdia, que vem se impregnando em nossa sociedade, faz a todos nós. Acabo de ler o livro de Luciano Huck, De porta em porta, Editora Objetiva. Um belo exemplo de vida. Nas primeiras páginas, ele relata uma fábula atribuída ao povo indígena cherokee. Um velho diz ao neto: “Há uma batalha sendo travada dentro de mim, uma luta terrível entre dois lobos. Um é maligno — raivoso, ganancioso, ciumento, arrogante e covarde. O outro é bondoso — pacífico, amoroso, modesto, generoso, honesto e confiável. Esses dois lobos também estão lutando dentro de você e de todas as outras pessoas”.
Depois de um momento, o garoto pergunta:
—Qual dos dois lobos vai vencer?
O velho sorri.
— O lobo que você alimentar.
Nossas referências parecem apontar para os lobos deficientes de senso público e harmonia coletiva. Que instigam impensadamente o enfrentamento. Divergências que, neste momento, poderão deixar sequelas duradouras em peões arregimentados em nome daquela alcateia, preocupada tão-somente com a manutenção do status quo de poder conseguido a golpe de sorte e momento de descrença.
Quero alimentar o lobo saudável. O lobo do bem!
Que o próximo 7 de setembro seja uma bela festa cívica, apenas isso.
Paz e bem!
*General de Divisão R/1
CORREIO BRAZILIENSE/montedo.com
Tudo culpa do atual governo que por mais de 19 anos não resolveu nada no país.
kkkkk… e se os lobos estão estão em uma luta terrível entre si quem é que vai ousar alimentá-los?
Luciano Huck!?
Ah, tá de brincadeira, só pode…
Luciano Huck???
Permita-me, o outro lado do “fôssemos”…
– fôssemos um país onde os cidadãos ao invés de ficar a vida toda se perguntado o que o estado esta fazendo (não está) por mim… perguntam O QUE EU ESTOU FAZENDO PELO MEU PAÍS…
– fôssemos um país onde os contribuintes não sonegam imposto de renda…
– fôssemos um país em que os cidadãos não estacionam em locais proibidos, não furam sinal vermelho, não andam no acostamento…
– fôssemos um país que respeita vagas de idosos e deficiente para estacionar…
– fôssemos um país que cuida das crianças e respeita seus idosos…
– fôssemos um país que os eleitores lembram o nome do vereador/deputado que votou na última eleição e cobram dele que cumpra as promessas de campanha…
– fôssemos tudo isso… teríamos emprego, saúde, educação, bons políticos… porque temos bons cidadãos… não existe lugar do mundo onde os políticos são diferentes dos cidadãos que os elegeram… eles são “produto do meio”…
Esses detalhes, de grande importância cultural, são, de fato, resultantes da nossa formação, de longa data, de geração à geração. Há ainda, de grande importância o hábito do colonizador de jogar seus lixos nas ruas, na terra colonizada, como demonstração de poder, seja lixo de qualquer tipo, inclusive de pensamentos, palavras e atitudes,além do lixo material. Essa é a materialidade maior de que ainda não nos demos conta de proteger e cuidar da terra em que vivemos: mansões à beira mar para mim, construidas em terras desmatadas e florestas para os outros.
No fim, apenas lembrando, de acordo com as regras “civilizadas” das eleições, reguladas e mantidas por signatários de todo o processo, nossas eleições são um estelionato onde nem todos os eleitos são aqueles que cumprirão mandato eletivo, pois na rabeira, no rastro de um campeão de votos, são arrastados os “eleitos” sem voto e os eleitos com votos, com direito moral de assumir o mandato não são alçados ao poder. Por outro lado, há a traição ao eleitor, onde mutos eleitos deixam de cumprir seus mandados para ocupar cargos em secretarias e ministérios. Desejo o debate e que o debate traga mudanças coerentes com as necessidades da civilização.
Quase uma década nas Forças Armadas… Atingiu o generalato, teve influência no governo atual e fez o quê pelos militares de baixa patente??? É o mesmo choro dos escaneados… Dos que perderam a boquinha!
Resumindo, tenho dito, o problema do país e o seu povinho, jamais seremos uma grande nação, infelizmente.
Toda pendenga teve inicio com o golpe contra D.Pedro II, onde proprietários de terras (militares, juízes, políticos, donos de jornais, latifundiários e outros) foram contra a libertação dos escravos. De lá para cá predominou a “socialização”, cujo discurso e ações seguem até nosso dias: favores de governo para o povo e monopólio das riquezas para poucos.
Eis aí o socialismo/comunismo disfarçado de democracia que até o governo militar 64/85 não teve a capacidade de dissipar infundindo uma cultura mais liberal em nossa economia.
Sempre o do lado direito.
Onde o Sr estava quando fazia parte do Serviço Ativo ? Foi ver agora… Estranho…. E quando era Porta Voz do atual governo ? Não defenda partido. Defenda a verdade !
Que nível, lendo um livro do Luciano Huck.
AFFF .. o cabra estava indo até bem, quando diz que leu um livro do Luciano Hulk e ainda o cita, já se vê o tipo de cultura do nobre General, primeiro que Luciano não é culto, e muito menos pra escrever um livro, aliás, se é pra ler livro de quem não é culto iria ler um do Gustavo Lima, esse ao menos disponibilizou as máscaras no Amazonas enquanto o povo morria, aliás, já anos eu percebo que quem mais escreve são os que menos agem, vide Jesus Cristo que nunca escreveu um til que seja, sua única marca ao que parece foi na areia, pra que se perdesse no tempo mesmo, e que ficasse na memória dos vivos sua única ação que era salvar a mulher, são os filósofos de buteco, que falam, escrevem textos e sao vazios de ações assim quando seus copos de pinga ficam vazios também…
Bolsonaro, estamos juntos, na alegria e na tristeza, na paz e na guerra
Melancia pura.
Parabéns pelo comentário
Não podemos alimentar o lobo mau, um lobo disfarçado de cordeiro.
As palavras desse Estamento Superior que… Ao invés de ser um banana de pijama… Parece mais agora ser um melancia 🍉🍉🍉 oportunista que quando fazia parte desse desgoverno que está aí não ousava em suas declarações como porta voz da presidência fazer qq tipo de observação pontual no intuito de corrigir o atual Exmo Sr Presidente 171 Messias Bolsonaro… Era apenas um papagaio de pirata… Realmente é incrível o que a cede pelo poder faz na vida do ser humano… Se esquece de tudo… Honra… Princípios… Valores… Moral… Retidão de Atitudes etc… Eu vivi para ver um General de Divisão do Exército Brasileiro… O melhor Exército do Brasil… Possuidor de Altos Estudos… Ler e pior… Elogiar um livro de autoria do narigudo esquerdopata Luciano Huck… É… Qdo se pensa que chegamos ao fundo do poço castrense… Observamos que há aínda uma oportunidade de melhoria… Caxias treme no túmulo… E a imagem do EB é mergulhada na lama da política brasileira…
Estamentos Inferiores
https://youtu.be/2AuKbveYN8g
Lobos famintos são esses que dizem “Braço forte não amiga”. A mão que assina a essas “porcarias” que cada vez mais prejudicam seus soldados internos. Lembro de um passado não tão distante que os grandes estudiosos do mal, EME, criou a política de racionalização, esta que atingiu apenas os “Estamentos Inferiores”. Permitindo que a carreira encontrasse um paredão de atributos a serem perfurados, tornando cada vez mais o distanciamento. Enquanto nessa época era para todos do Governo Federal aderir a racionalização, mas não, apenas a Força mostrando seu fiel comprimento implantou: Uma verdadeira família de LOBOS.
ST 10ª QA.
OBS: não tenho tempo para pedir reserva.
É importante cuidarem da economia e pagar salários dignos para os Sd PM Combatentes que estão na linha de frente, pois já vimos como ficou Espírito Santo em 2017 com a greve da PM daquele Estado, em 22 dias de greve teve mais de 300 mortes e foi necessário de manobra de recursos com a ida das forças armadas para as ruas como marinha e exército, além da força nacional, guarda municipal, polícia civil e polícia rodoviária federal aumentar seu efetivo em torno das rodovia federais …
Além da geração de empregos é necessário investimentos na saúde, segurança pública e Educação…
Para evitar que o caos se instale é necessário salários dignos para esses bravos …
Pois a luta diaria ultrapassa as possibilidades, devido a falta de leis decentes..
☠️🔪👇
https://youtu.be/VKkkcaCioOY