7 de setembro: manifestações não contam com aval das Forças Armadas

Desfile cívico-militar de 7 de Setembro no centro do Rio de Janeiro.

As manifestações programadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro para o feriado da Independência não são bem avaliadas pelas instituições militares. Nos quartéis, o entendimento é de que o Brasil precisa é de uma trégua na crise entre os Poderes

Augusto Fernandes
Os atos programados por defensores do presidente Jair Bolsonaro para o 7 de Setembro, em Brasília e outras capitais do país, não têm recebido o apoio das Forças Armadas. O teor político que tem sido dado para as manifestações, inclusive com ameaças de invasão e depredação ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e de interdições de rodovias, é motivo de preocupação dentro dos quartéis, que não querem dar respaldo a protestos que sejam marcados por episódios de violência.
Nos últimos dias, Bolsonaro tem convocado apoiadores para as manifestações. Em diversos discursos, incitou os eleitores a não ceder nas críticas contra o STF e considerou o feriado como uma oportunidade única para que o país renove a sua independência. Ontem, o chefe do Executivo disse que “quem quer paz se prepare para a guerra”.
A postura do chefe do Executivo e a mobilização dos bolsonaristas para os protestos da próxima semana não são bem avaliadas entre os militares. Dentro da caserna, a análise é de que o país precisa dar uma trégua na crise entre as instituições, e não reforçá-la. Dessa forma, as Forças Armadas evitam aderir ao movimento a favor do governo para não deixar a impressão de que estariam apoiando o Executivo na rixa com o Judiciário.
Apesar da presença de militares no governo, que devem incentivar os protestos de apoiadores do presidente, a maioria das Forças Armadas não quer embarcar nas falas de Bolsonaro também para evitar que a instituição seja vista como uma aliada do chefe do Executivo em um eventual golpe. Constantemente, o presidente diz que as FAs são um “poder moderador” e que dão “apoio total”a suas decisões, discurso que não encontra respaldo nos quartéis.
CORREIO BRAZILIENSE/montedo.com

44 respostas

  1. ” Constantemente, o presidente diz que as FAs são um “poder moderador” e que dão “apoio total”a suas decisões, discurso que não encontra respaldo nos quartéis” , lógicamente esse discurso não tem respaldo nos quartéis. Praças, que são a base de qualquer exército, são constantemente bombardeados pelo discurso : ” militar não fala de política, militar não se envolve com A e nem com B “. Claro que esse discurso se aplica apenas aos estamentos menores, onde se encontram Cb, Sd, St e Sgt, já na hight society do EB ( Generais) o que vemos são meia duzia de senhores abocalhando as tetas do governo em cargos civis e usando de sua hierarquia para falar em nome do EB inteiro. Pesquisem nos quartéis , no grosso da tropa , qual a opinião das verdadeiras forças armadas, aquelas que fazem os quartéis funcionar.

    1. E vc vai querer ser vereador com esse discursinho vermelhóide? Acorde, camarada! Índio sempre foi nômade e agora quer a posse de terras de onde sempre migrou.

  2. De onde vc falou que dentro da força não apoiamos a liberdade???? estamos com a liberdade que foi subtraída pelo STF……Seremos todos BOZO 2022

  3. Caros, sou militar da reserva, parente de civis, amigo de civis , e vejo um Brasil grande, imenso, querendo dizer que o voto dele tem que ser respeitado pois o Brasil é nosso. Orando.

  4. Pasmado… Executivo em rixa com o judiciário? Vamos parar com as blagues e tratar esses assuntos com mais responsabilidade. Não é desse jeito que iremos construir segurança institucional, com mídias, políticos e militares pedindo trégua e atirando sem parar. Tenham mais vergonha na cara!

  5. Kkkkkkkkkkkkkk…

    Que piada.

    Nem acho que vai acontecer algo, mas está lindo ver esse povo se borrando de medo com uma imaginária virada de mesa.

      1. 7 DE SETEMBRO
        Engana-se redondamente quem imagina esta manifestação do dia 7 de setembro ser de apoio a determinado grupo político.
        Este movimento é um grito de alerta do povo brasileiro a ouvidos insensíveis.
        O Brasil já não suportar ver, passivamente, o bate cabeça de poderes que não se respeitam e, por não se respeitarem, perderam o respeito do povo brasileiro.
        O Brasil já não suporta tanta fome, desemprego, carga absurda de impostos, privilégios descabidos, corrupção e impunidade.
        O Brasil vai mostrar a sua cara neste 7 de setembro, inundando ruas e avenidas, para clamar:
        CHEGA!.
        Os que têm ouvidos, que ouçam. E não façam como como Maria Antonieta.
        A história recente do país nos deixou um legado de dor e sofrimento. Os fatos ainda presentes na memória das gerações que vivenciaram aqueles anos gritam que tudo aconteceu porque viver na anarquia é impossível.
        Lágrimas ainda rolam em muitos corações, mas a desestruturação social vigente à época, causadora da miséria e do atraso, exigiu o remédio amargo.
        O povo, na sua sabedoria, grita ainda existir tempo de tudo corrigir e evitar tanta dor e sofrimento.
        A mensagem é clara.
        Do jeito que está não continua.
        Não pode e não vai continuar.
        Viver na miséria num país rico é revoltante. E esta revolta se agiganta quando se sabe que a fome existe por conta da impunidade.
        Todos os brasileiros sabem que os seus direitos não são respeitados.
        Por ter consciência desta falta de respeito é que dia 7 de setembro estará nas ruas.
        RESPEITEM O POVO BRASILEIRO.
        Inácio Augusto de Almeida

        1. Lamento este artigo ficar na condição de comentário e não chegar ao conhecimento da REVISTA MMILITAR e do Comandante da FAB, Ten. Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior.

      2. Praça no 2 de setembro de 2021 a partir do 15:10
        Esse indivíduo que se identifica como “Militar com CHAQAO”, “QAO descompromissado”, e outros falsos ridículas alcunhas, na verdade não passa de um infeliz e frustrado cabo ou “3º sargento” QE.
        Ao digitar CHQAO de forma incorreta (“CHAQAO”) mostra sua total ignorância.
        Ou melhor, um autêntico BOZOminion.
        Seu incômodo com o sucesso do site Montedo mostra seu real estado emocional deprimente e psíquico desiquilibrado.
        Pra você cabo ou “3º sargento” QE, digo:
        …”Se a luz que há em ti está apagada, imensa é a escuridão!”…

    1. Caro Redator,
      Cuidado com os carros, atenção ao atravessar a rua, cuidado com o “leite com manga”.
      Porque a inveja, invídia e a sofreguidão com seu sucesso pelo Militar com “CHAQAO” é negativamente imensurável.
      Haja vela e proteção espiritual.
      Jesus!
      Desejamos mais êxito, triunfo e prosperidade com o Blog.
      Saúde e vida longa.

    2. Como tem gente doente e infeliz na Rede.
      O nível de urbanidade e civilismo desse tal Militar com “CHAQAO” é deprimente.
      Muita inveja de seu trabalho e empreendimento bem sucedido na honesta e merecida Reserva remunerada.
      Boa sorte e mais acertos com seu honesto e independente Blog.
      Um grande abraço Cap Ricardo Montedo.
      Cavalaria!

    3. Militar com CHAQAO,
      Esquecestes de tomar seus ‘remedinhos’ hoje.
      Aqueles medicamentos psiquiátricos utilizados em psiquiatria para o tratamento de transtornos mentais.
      Ou seria efeitos da Mardita Manguaça.
      QAO descompromissado, beba com moderação.

  6. Seria mais uma fake? Quem garante que essa informação é legítima? Não se trata de defender o Bolsonaro. É muito mais do que isso. É defender o cumprimento e o respeito a nossa Constituição que vem sendo ignorada pelos semideuses da toga. O preço da liberdade é a eterna vigilância. Lutaremos todos juntos por ela. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.

  7. Só se for em um quartel de Nárnia que não estão apoiando! Fala sério essa matéria aí está generalizando o pensamento individual de alguém e não da maioria garanto.

  8. Bolsonaro é igual Trump. Late late e late e no final das contas vai voltar pra casa com o rabo entre as pernas. Nós militares que pensamos não vamos apoiar uma possível ruptura, mas é claro que tem os militares quarta seria, desses dá pra esperar tudo, pois são gado de manobra.

  9. Profissão Vergonha…

    Por último, mas não menos importante, não posso deixar de registrar que tenho vergonha na cara. Explico-me. Em 2018, o atual Presidente me pediu um voto. Provavelmente a maior parte da classe militar votou nele. Eu não fui exceção. Todos os militares têm uma história mais ou menos comum e por isso há uma confiança compartilhada entre eles, uma identificação que automaticamente “baixa a guarda” e faz com que um confie tacitamente no outro, mesmo sem se conhecerem nos detalhes. Bolsonaro foi eleito em grande parte por essa aura de correção, que a classe inspira, mesmo tendo sido mais político do que militar. O que aconteceu em 2019? Como diz a música, ele “pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”. O Governo fez uma reforma da carreira militar, que foi muito boa para alguns que ainda estavam na ativa a partir de 2020 e prejudicou uma multidão de uns 80 mil, entre veteranos e pensionistas. Os militares prejudicados pelo novo ordenamento legal foram chamados de “retrovisor”, de “preguiçosos e incapazes”, “baixos estamentos” e a birrinha do governo está escalando, pois além de ter sido instaurado um inquérito para apurar atividades supostamente sindicais de associações legalmente constituídas, recentemente foi noticiado que o Exército gasta seu precioso tempo camuflado monitorando a vida do pessoal da reserva e de políticos antigovernistas. Como eu poderia ir às ruas defender um governo, carregando uma mochila cheia dessas pedras? A mim é escandalosamente incoerente (para não dizer patológico) defender quem me traiu e ainda me policia.

  10. Por quem os sinos dobram…

    Existe o fogo, os que ardem nele, e os que apagam o fogo com gasolina. Vejo os novos militantes, políticos, jornalistas famintos, “conservadores” revolucionários (!), artistas decadentes convocando “o povo” para defender as liberdades. Mas, onde estão eles? Os jornalistas estão em Nova Iorque, em Miami, em Washington. De lá, onde o dólar vale 1 dólar, e não 6, execram a “ditadura da toga”, mas não reclamam do preço da gasolina. Os políticos estão encravados feito carrapatos no boi estatal. Não pagam o que usam, não pagam o que comem, não sabem o que é mensalidade escolar. Instigam as pessoas a fazer algo que eles mesmos não têm direito de fazer. Tentam fabricar um movimento popular a partir de factoides potencializados pelas tecnologias atuais. E onde está o “grande” estadista responsável por tudo isso? Encastelado num palácio quadrienal, dissimulando bravatas diariamente, como quem brinca de roleta russa com a cabeça dos outros. Posando de deus tribal, diz que precisa que o povo (essa entidade sem nome e sem cérebro) peça sua poderosa intervenção e que as Forças Armadas (pobres coitados), que, segundo ele, estão ao seu lado, saberão o que fazer. Fazer o quê? Por que ele não fala?? Eu não sou moleque de recado. Não vou às ruas para “falar” por alguém a quem sobra truculência, mas falta coragem.

  11. Inversão de valores…

    Estão dizendo por aí que a manifestação de 7 de setembro seria pela liberdade de expressão e outras garantias constitucionais básicas, que pessoas estão sendo presas sob condições ilegais, etc. É óbvio que ninguém quer viver num estado autoritário, muito menos ditatorial, seja de direita ou de esquerda. Mas, se formos um pouco atentos, vamos observar que no Brasil real as necessidades do povo pobre (a maioria, ninguém se engane) há séculos permanecem as mesmas e até hoje não foram plenamente atendidas nem pela direita nem pela esquerda. O que é “básico” para o brasileiro desde sempre? O que vem antes da liberdade de expressão (que importa, sem dúvida) até mesmo na Constituição da República? A “dignidade da pessoa humana”! Há uma sutil inversão de valores nessa pauta do sete de setembro. O povo pobre está sendo preso por falar o que não deve? O povo pobre está sendo preso por atacar a democracia de papel e suas instituições coalhadas de corruptos? Não! O que o povo precisa antes de se expressar é saber o que expressar, o que não se consegue sem escolas, sem alimentação adequada, sem estabilidade econômica, sem emprego. Não seria mais coerente com a situação atual (que mudou pouco em quinhentos anos) sair às ruas (já que querem tanto se expressar) e cobrar do governo educação, emprego e saúde? Quem pode se expressar de barriga vazia? O que é mais preocupante para o povo pobre (não falo aqui de mauricinhos de twitter), se o regime político é canhoto ou se o preço do arroz subiu? Quem será defendido nessas manifestações? Uma patotinha malcriada de políticos ouriçada pela chance de se emporcalhar no poder público ou o povo desassistido e esquecido desde sempre?

    1. Prezado, não misture as bolas. Não se trata de decisões unilaterais. Há interesses políticos, geopolíticos, financeiros e econômicos em jogo. Tente apreciar as reformas que estão sendo feitas, as que estão sendo rejeitadas pelo Congresso e pelo STF. Aprecie a infra estrutura que está em andamento, as dezenas de milhares de casas populares que já foram entregues, as privatizações, os leilões de rodovias e ferrovias. O Brasil é um continente, não é a tua churrasqueira.

  12. Falando em sete de setembro. Já estão sabendo que irá ter um show de transferências este ano.
    Principalmente para as guarnições de Fortaleza, Juiz de Fora e Brasília.
    Se preparem.
    Isso para evitar manifestação.
    Vamos ver a choradeira daqui a pouco.

    1. Quem não quer ser transferido saia…faz concurso.
      Sou militar e de quatro em quatro anos sou movimentado.
      Militar raiz.
      Não esses chorões, ficam anos parados e ficam chorando quando são movimentados.

    2. PORTARIA – EME/C Ex Nº 495, DE 24 DE AGOSTO DE 2021
      Constitui Grupo de Trabalho para estudar e rever os
      processos de movimentação no âmbito do Exército.

      Preparem as malas…

    1. É isso aí…eu em Bolsonaro…mas o salario ó…..farinha pouca……eu militar nenhum voto mais, seja Of ou praça…..hastag estou com dívidas!!!!

    2. Aí! Não tenho adicional altos estudos.
      Mas nem por isso deixo de me divertir com os comentários do Sub Sorbonne Altos Cotunos.
      Rssssssssssss
      “Fala Bozo traidor” kkkkkkk

  13. Parabéns as Forças Armadas Brasileiras em não avalizar. Nos Estados Unidos, a maior autoridade militar do país, General Milley, Chefe do Estado-Maior, pediu desculpas ao povo, por caminhada ao lado de Trump (o ancião asqueroso, que insuflou a invasão do Capitólio, que resultou na morte de cinco cidadãos norte-americanos), até uma igreja, após o ignóbil mandatário mandar dispersar uma manifestação pacífica contra o racismo e a violência policial. Mark Milley afirmou que o gesto foi um erro e deu a impressão de que as Forças Armadas estão envolvidas na política.

    1. Não foi o que vc está dizendo sobre a invasão do Capitólio que o FBI e a CIA concluíram. Deixe de bravatas ou coloque a bravata no pescoço.

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