Ausente em ato militar, Mourão viu participação como inadequada

(crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Marcelo de Moraes
O vice-presidente Hamilton Mourão disse a interlocutores que considerou inadequado participar do ato militar realizado na manhã desta terça-feira, 10, pela Marinha, com a passagem de blindados pela Praça dos Três Poderes.
Sem ter recebido convite oficial do presidente Jair Bolsonaro para assistir a chegada dos militares ao Palácio do Planalto, o general achou melhor se ausentar do evento e não se associar ao que foi visto como uma tentativa de demonstração de força do presidente e um movimento para pressionar o Congresso a aprovar a PEC do Voto Impresso, prevista para ser votada no mesmo dia.
As forças que participaram do evento se posicionaram diante do Palácio do Planalto para entregar um convite ao presidente para a abertura da Operação Formosa, um exercício militar realizado anualmente pela Marinha. A cerimônia, no entanto, acabou servindo para aumentar o mal-estar político entre Bolsonaro e os integrantes do Legislativo e do Judiciário. Especialmente porque a passagem dos blindados pela área onde se localizam as sedes de todos os poderes foi vista como uma maneira de ameaçar o Congresso e garantir a votação da PEC.
A proposta tem sido defendida insistentemente por Bolsonaro, que alega existir o risco de fraudes nas urnas eletrônicas. Mas, até hoje, o presidente não apresentou qualquer prova que sustente essa tese e tem apenas exibido vídeos sem veracidade que circulam há tempos pela internet. O presidente também tem ameaçado a realização das próximas eleições se o sistema de voto impresso não for adotado.
Por ser general, a presença de Mourão num ato envolvendo militares era esperada. A relação do vice com o presidente, porém, tem sido de altos e baixos desde a posse. Bolsonaro já criticou publicamente o general, que muitas vezes discorda das opiniões do presidente. Bolsonaro também tem deixado claro que pretende procurar um outro nome para a vaga de vice-presidente nas próximas eleições.
GZH/montedo.com

8 respostas

  1. Inadequado mesmo foi o novo aumento no preço dos combustíveis.
    Só quem gostou foram os funcionários da Petrobras que recebem PLR.
    Para quem não sabe, PLR significa PARTICIPAÇÃO NO LUCRO E RESULTADO da empresa.
    A çEF também paga PLR.
    Maior o lucro maior o PLR.
    Militar recebe PLR?
    Com este novo aumento no preço dos combustíveis a inflação vai ganhar fôlego.

    1. Imagine se todo combustível fosse produzido no Brasil, na mão de sindicatos. E não é só isso. Prefeitos e Governadores são também responsáveis por geração de renda e emprego a depender das politicas locais. Por isso, há um Estado nos USA onde os empresários estão fugindo de lá e migrando para o Texas.

    2. O aumento não é culpa do funcionário e sim da presidência e sua diretoria e acionistas que cobram o PPI preço de paridade de importação e não o preço de realização da Petrobrás. Para desmoralizar a empresa jogando conta a população.
      Vendera as ações, o governo não tem mais poder e sim seus acontias. Agradeça a livre iniciativa.

  2. PAÍS SEM OPÇÃO NECESSITA DE TERCEIRA VIA EM 2022
    ARTIGO PUBLICADO NA “REVISTA SOCIEDADE MILITAR”
    Não há como negar, o nosso pobre País vilipendiado está num beco sem saída para o pleito presidencial em 2022, “se correr o bicho pega, se parar o bicho come”, Lula ou Bolsonaro?Quanto ao primeiro, todos se lembram da “era do teatro mambembe”, do gracejo infeliz, da gesticulação burlesca, do mandatário de deboche deletério, de bravatas irresponsáveis, aspectos deploráveis de cunho populista que empolgaram e, por desgraça, continuam a galvanizar a facção esquerdista de uma população ainda dominada pela sua imagem decadente.
    Quem fala em patriotismo por parte de Luíz Inácio Lula de silva, realmente, não sabe de nada. Na época, além de vivenciar as mega negociatas do “MENSALÃO e do PETROLÃO”, Lula não se importou e, com certeza, continua sem reconhecer a lamentável política externa do seu governo, submisso que era aos desígnios de uma ONU, também subjugada pelos interesses das grandes potências militares. Este fato ficou patenteado pelos dispositivos de “lesa pátria”, reconhecidos por sua chancelaria que, se analisados, somaram sobremaneira para intensificar o agravamento do sentimento separatista de um gentio que, já faz tempo, tem renegado o sentimento de brasilidade, uma situação periclitante, mais do que favorável para o engajamento externo no processo de “kosovonização” das reservas indígenas. A sociedade, lamentavelmente desligada quanto à manutenção de nossa soberania, ainda não se flagrou quanto à essa ameaça dominante. Por Deus! O eleitorado não pode comprometer seu esperançoso voto em tamanho retrocesso.
    No respeitante ao segundo, quem não se lembra, “o mito de uma nova política”, aquele que se pavoneava como o único paradigma da moralidade pública, “deu o ar de sua graça” enganando muita gente boa, brasileiros e brasileiras que queriam ver o malsinado legado comunopetista pelas costas e apostaram todas as suas fichas no capitão. Eu também caí no conto do vigário! Infelizmente, que seja dito, não custou caísse o pano do ledo engano. De início a desconstrução do símbolo de moralidade de seu governo, uma plêiade de militares, muitos oficiais-generais de reconhecida capacidade profissional que foram sendo postos fora sem nenhuma consideração, que eram avessos ao ideologismo de Olavo de Carvalho, nada mais nada menos do que o guru de Sua Excelência e dos investigados rebentos presidenciais. Que não se divide, estes últimos cavalgaram o malfadado “cavalo de Tróia” que continua solapando a crença na atual governança. Em seguida a falta de ação de comando no combate à pandemia, realidade agravada pelo “negacionismo” recorrente e pela insensibilidade com que continua encarando a mortandade sem par que campeia em todos os quadrantes do País. Mais recentemente a associação ao famigerado “CENTROLÃO”, que acabou por minar a crença já debilitada em sua “imaculada” probidade Estes óbices dominantes, agravados durante a metade do seu mandato, estão a exigir revertério cada vez mais difícil de ser engrenado por chefe da nação, a cada dia que passa, cada vez mais desacreditado pela opinião pública.
    Mas então estamos perdidos! Nem pensar! As opções de terceira via, por certo, precisam passar por estratégias com vistas à contenção e reversão imediata da atual esbórnia estabelecida, todas em presença de um universo diferenciado, onde, infelizmente pululam mais candidatos da “mesmice” política do que aqueles ainda não vinculados à notória politicalha. Cabe ao eleitor então identificar os nomes ainda não vinculados aos esquemas nocivos e, mais uma vez, tentar a sorte. Deus é grande! Dizem até que é brasileiro. Quem sabe, um Sérgio Moro?
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de Infantaria e Estado-Maior

    1. Lula submisso à ONU? Lula deu uma banana para a ONU e se aproximou de todos os terroristas do mundo.

      Quanto ao restante do texto é so a repetição da mesma narrativa esquerdopata midiática e porquinha.

      Quanto a Sergio Moro, está muito bem empregado, obrigado, vendendo informações para defender todos que ele condenou.

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