Base das Forças Armadas está com Bolsonaro, mas falta comando forte para golpe militar

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Vicente Nunes
Quem conhece as entranhas das Forças Armadas garante que boa parte da base das Forças Armadas está fechada com o presidente Jair Bolsonaro. Mas não há um comando forte para sustentar um golpe militar. O grosso do alto-comando das Forças não admite entrar em aventuras.
Como dizem militares ouvidos pelo Blog, sem um comando forte, respeitado, teria de haver uma espécie de “revolta sargentista” para que as bases se aglutinassem. São os sargentos que têm as chaves dos depósitos nos quais ficam guardadas as armas usadas pelas Forças.
“Mas é ilógico pensar nisso, mesmo com o presidente insuflando as bases”, diz um general. Para ele, o que não se pode descartar é uma “milícia armada se arvorar da defesa do país” para atender os apelos tresloucados de Bolsonaro. Não se pode esquecer que nunca se comprou tantas armas de fogo no Brasil.
Um almirante acrescenta: “Infelizmente, tem gente que endossa os arroubos do presidente. Ele só está jogando para a plateia, para o publico mais radical, que ainda o apoia. A população, em sua maioria, quer a manutenção da democracia, como quer se vacinar contra a covid”.
Um terceiro militar se diz triste diante do comportamento de Bolsonaro. “Votei no presidente em 2018, certo de que ele faria bem ao Brasil. Agora, porém, tenho a certeza de que ele está fazendo mal ao país e à democracia”, frisa.
Blog do Vicente/montedo.com

30 respostas

  1. O grosso da tropa não apoia mais o Bolsonaro, e isso eu tenho como experiência passando em várias guarnições recentemente. Bolsonaro se transformou num extremista radical podemos dizer assim, e está aglutinando ao seu redor, apenas este tipo de gente. Qualquer militar sensato e que pondere o bom respeito e a democracia, definitivamente não o está apoiando mais.

    1. Perfeito companheiro. Qualquer cidadão consciente e principalmente verdadeiro Cristão nao8 apoia esse tipo de entidade maléfica. 28 anos sem trabalhar e muitos pensaram que iria se transformar? Falso patriota e tudo mais, incitador de fanáticos adoradores de farda. Esse grande mentiroso e tem militar apoiando ainda. Fala sério. Vergonhoso. Apoiador de Ulstra? Vai queima r no inferno. Falso Cristão.

      1. Vc queria apoiadores do Zé Genoíno? Do Miguelão? Apoiadores de Fidel Castro e Che Guevara? Fala sério, camarada. Quer consolidar teu comunismo? Doe teus bens para os pobres! Desde quando cristãos estão desobrigados a se defender de seus assassinos?

      2. O almoço do Gilmar Mendes com o Coma ndante da FAB só passou despercebido aos totalmente
        desatentos.
        Qualquer pessoa com um neurônio na cabeça entendeu a mensagem.
        E mais não digo.

    2. A questão não é apoiar…..é que a ” democracia” brasileira é muito estranha…antes deste governo os jornais só falavam de corrupção federal…em 30 anos de democracia praticamente a pobreza cresceu, as drogas se alargaram e a concentração de renda aumentou…as ferrovias do Brasil estão saindo do papel, a água do São Francisco chegou ao Ceará.. O desvio nos governos do PT foram, dizem, quase 3 bilhões de dólares.. .eu sonho, desejo, busco pelo meu voto um governo honesto…. or@ndo

      1. Pode até ser. Mas a democracia ainda é o menos pior entre todas as formas de governo. Qualquer ameaça deve ser imediatamente suprimida. O presidente está ameaçando a realização das eleições ano que vem, eleições que o elegeram várias vezes para deputado e uma vez para presidente. Isso é muita loucura. Agora que ele foi eleito democraticamente, ninguém mais pode ser eleito? Que tipo de país é o Brasil? Vamos realmente virar uma ditadura no estilo esquerdista, mas com presidente de direita? Espero que o congresso e o STF mostrem um pouco de apreço ao país e não permitam que esse sujeito impeça o povo de escolher seus governantes!!

    3. É PRECISO PONDERAR COM LÓGICA
      ARTIGO PUBLICADO NO “JORNAL DO COMÉRCIO DE PORTO ALEGRE/RS”
      Há quem diga que, quem desiste de apoiar o presidente, poderia estar fazendo o jogo dos bandidos. Que seja dito, cada um com a sua verdade. Quanto aos militares que assim procedem passarem a jogar no “bando vermelho”, está a se julgar injustamente porque quem assim o faz não está enxergando/percebendo o contínuo enxovalhamento do prestígio de nossas “Desarmadas” Forças, onde a fritura de oficiais-generais e o desdém pelos seus altos postos tornaram-se coisas banais e corriqueiras. Mas e a coesão? Fala-se muito, virou moda agora acusá-los de minar a coesão? É de se perguntar, como se pode mantê-la quando o comandante-em-chefe não a inspira? Quantos de nós já perdeu a fé em quem está muito mais preocupado em vencer as eleições do que governar, pouco importando que o País esteja a chafurdar em situação periclitante, quer interna quanto externamente?
      Ah! Mas está se fazendo uma “limpeza” na administração pública. Quanto a este chavão corriqueiro, acho que só pode limpar quem não gosta de sujeira. Não, eu não aposto na verdade, na probidade e na responsabilidade do atual governante. Seu entorno familiar, com certeza, não é dos mais republicanos, suas manobras para protege-lo não são as mais cristãs. Essas fintas estão fartamente detalhadas em numerosos meios midiáticos, fatalmente dividindo uma opinião pública onde o extremismo insidioso semeia fanatismos opostos, justamente aqueles que demonizam as opiniões que não se ajustam com os polos da discórdia. Daí as baixarias, as canalhices, as ofensas descabidas por quem não enxerga um palmo além do seu nariz. Sim, os canalhas deletérios existem em ambas as facções e são capazes das maiores torpezas.
      Em realidade, as quase 58 milhões de pessoas que legitimaram o resultado das eleições em 2018, às quais me incluo, precisam se questionar com vistas ao que vai acontecer em 2022. O País ganhou o que? Estamos em uma melhor? As expectativas se concretizaram? Sim, o PT foi alijado do poder. Que bom para a nação. Mas, e daí? Educação, saúde, prestígio internacional, defesa, o que foi buscado e realizado nesses 2 anos de governança?
      Ah! Mas sem reeleição as esquerdas voltam ao poder? Meu Deus! Que País infeliz? Que não se duvide, existe, sim, gente capaz, tanto paisanos como fardados, para governar, não em termos ideológicos, mas em prol de um projeto nacional. Por que não, um Sérgio Moro, um Mourão ou um Santos Cruz. mas é preciso que estes cidadãos se adiantem em uma aliança cívica e lancem logo seus nomes. A propósito, por que não apostar em uma chapa nestes moldes? Mas, cada um tem sua verdade. Realmente, precisamos rezar pelo nosso Brasil desgovernado.
      Paulo Ricardo da Rocha Paiva
      Coronel de infantaria e Estado-Maior

    1. De onde tiram essas besteiras? No meio de 40 sargentos, 3 ou 4 ainda são defensores desse crápula, tudo tiozão passador de corrente do zap. Na verdade nem se fala mais em política dentro de alojamento e os poucos que querem falar acabam conversando sozinhos. É cada uma hein.
      A base da onde?

    2. Infelizmente isso é verdade , 99,9% nos quartéis estão com Bolsonaro,não conseguem enxergar que sob seu comando daqui a pouco tempo o país não terá condições de pagar seus salários.

  2. AS “DESARMADAS” FORÇAS NA ENCRUZILHADA DO DESTINO
    ARTIGO PUBLICADO NO “JORNAL DO COMÉRCIO DE PA/RS”
    Primeiramente, ressalta a incapacidade da defesa nacional no respeitante à possibilidade do confronto com as grandes potências militares extrarregionais, ou seja, aquelas com poder militar capaz de causar danos à manutenção incólume de nossa soberania, em particular e principalmente, sobre a calha norte do Rio Amazonas e no entorno da bacia do pré sal. Os indícios de uma intervenção, em nome da chamada “comunidade internacional” (leia-se “gangsters da OTAN e bandidos do oriente”) são cada vez mais gritantes, sem que o Ministério da “Indefesa”, mesmo com militares ocupando a pasta (já é o terceiro oficial-general de quatro estrelas na sequência) mova uma ação efetiva em busca do tão decantado em prosa e verso “estágio de dissuasão extrarregional”. Que não se duvide, a incapacidade das governanças sucessivas em regrar as queimadas e derrubadas no ecúmeno amazônico e a tolerância com a manutenção das extensas reservas indígenas na faixa de fronteira constituem motivações, plenas de “justificativas”, para uma intervenção cada vez mais anunciada.
    Olha que já faz alguns anos, a ‘Campanha Por Uma Nação Armada”, somada a algumas matérias/artigos de alguns muitos poucos especialistas, tem pisado e repisado sobre a problemática da defesa nacional, inclusive apontando rumos de fácil percurso com concretização imediata, sem que se tenha movido uma palha na sua realização. Ao contrário, um choramingar descabido, de pires na mão, precedido de exposições repetitivas nas CREDENS, do Senado e da Câmara Federal, com exposições repetitivas, prolixas e semânticas sobre Política de Defesa Nacional/PDN e Estratégia de Defesa Nacional/EDN, uma “mesmice” cansativa sem que se indique nenhum resultado prático e definitivo.
    Em segundo lugar, percebam que, neste último mandato presidencial, as tentativas para se desvirtuar o seu papel, a sua missão constitucional, volta e meia estão pontilhando o diário da vida nacional. As evidências em quase três anos desta governança são flagrantes, já tendo provocado a exoneração de um ministro da defesa e de três oficiais-generais comandantes das forças, todos refratários ao seu emprego em apoio às iniciativas de cunho político pelo Presidente da República, fato agravado ainda mais pelo incidente provocado por oficial-general, quando da participação deste em manifestação pública, convidado por candidato ao cargo em 2022. A solução esdrúxula, levada a cabo na esfera disciplinar pelo alto comando da Força Terrestre, tem provocado reações as mais diversas, fato que, no mínimo, não contribui em nada para a coesão no seio das “fileiras”. É preocupante!
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de Infantaria e Estado-Maior

    1. Senhor General, V.Exa. pensa mesmo que a solução vira das articulações de seu grupo (aquele mesmo de 2018), agregado com os comunistas Gen. Vilas Boas (criador do bolsonaro-presidente) e do ex-Presidente FHC????

  3. Sou sgt de carreira. Quem disse que a base ta com ele? Esse presidente distanciou ainda mais a carreira of X praças. É uma vergonha o que fizeram com os interstícios. Militar no “poder politico” nunca mais.

    1. Amigo esquece os Oficiais. O verdadeiro submisso está do seu lado, “os praças”. Já tentou pedir ajuda aos QAO´S (praças) para lutarem pelo coletivo? o ditado vai ser sempre o mesmo,” farinha pouco meu pirão primeiro”. Enquanto Subtenentes calados eram, e quando chegaram a QAO, calados e mudos permaneceram.
      Sugiro que faça sua parte, caso queira alcançar uma situação financeira estável.

    2. Sou sargento de carreira também e a base está fechada com o Bolsonaro sim. lendo os comentários de alguns aí eu percebo que não entendem o que está acontecendo no cenário nacional, vcs fazem parte de alguns que se deixam influenciar por mídia e rezam as suas cartilhas todos os dias com discursos desconexos de que o Presidente está contra a democracia. Procurem se informar e entender o que está se passando.O Brasil é o país da corrupção, estamos nessa situação devidos ao grande montante de dinheiro público desviado pelo PT para outros fins.

  4. A história ensina que qualquer aplicação das forças armadas os praças sempre se lascam em tirar serviço, cumprir ordens muitas vezes sem sentido, má alimentação, dormem pouco e mal, ficam ao relento no tempo aberto ou em abrigos improvisados, ficam sempre em contato com pessoas revoltadas por mais variados motivos, se expõe ao perigo constante, e assim por diante.

    Quando esses ditos intelectuais, salvadores da pátria, começam qualquer briga sempre colocam outros para brigarem por eles, ficam em casa, em instalações confortáveis, usam as mídias sociais para discursos sem sentido para disseminar mais revolta na população, criam inimigos e situações imaginárias, e no final dizem que tem o apoio de toda as forças armadas, e o pior de tudo é que tem parte da população que acredita e empurra os outros para brigarem por eles.

    No final de toda história, quem começa toda confusão não estarão brigando por causa dela e põe outros para brigarem em seu lugar.

  5. Não podemos em nome das coisas que devem e precisam ser feitas aceitar qualquer um que venha com anseios pessoais e familiares modificando tudo que represente perigo para os seus quando pairar qualquer dúvidas de mal feitos ,sabemos que o pacote nem sempre é aquilo que esperamos ,mas temos que ser um pouco razoáveis naquilo que queremos para um país ,temos muito que melhorar ,até nós mesmos com nossas escolhas .

  6. A parte mais curiosa em toda essa questão de ser contra ou a favor do Presidente é que, mesmo havendo quase uma unanimidade de que Bolsonaro não é uma “Brastemp”, com raríssimas exceções, as mais diversas fontes de opinião só sabem criticar e apontar imaginários resultados para todos os desdobramentos da atual crise de governabilidade que o país atravessa. Entretanto, esses mesmos segmentos nunca foram capazes de apresentar uma única solução ou mesmo os caminhos que deveriam ser seguidos, mesmo sabedores de que temos no Brasil o pior quadro político de todos os tempos, um STF totalmente parcial, tendencioso, ideologizado, politizado e atropelando as normas constitucionais desde o Mensalão. Ora, convenhamos, governar um país com dimensões continentais, com mais de 200 milhões de habitantes e tendo que exterminar um câncer endêmico nas Instituições chamado corrupção, não é tarefa das mais fáceis, ainda mais quando se contraria escusos interesses. Por último, toda critica é bem vinda e só tem valor quando vem seguida de uma proposta de solução. Todos nós sabemos que o tigre é uma fera que precisa ser mantida sob controle mas, quero ver quem se habilita a colocar o guizo no pescoço dele.

    1. Toda essa ladainha termina com o voto impresso e auditavel, não sou fã do Bolsonaro, mas toda essa resistência causa estranheza num sistema que se diz confiável.

  7. So aqueles puxa acos . Nin guem aquente este cidadão inoperante como presidente , tendo em vista que passou 17 anos no parlamento e não aprendeu nada. Vai pra casa.

  8. O meu voto e os de minha família. Ele não terá mais. Sou praça e como a maioria dos praças que conheço . Principalmente os que foram para reserva entre 2000 e 2019. O entendimento e que ele deva contar só com os votos de Generais.

  9. Sou Ten QAO, promovido na primeira leva da turma e nunca precisei puxar o saco de ninguém, pelo contrário, tive vários embates com oficiais, sempre mantendo o respeito. Não meça toda uma classe de profissionais com a sua régua.

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