Urna eletrônica foi criada por militares das Forças Armadas

urna eletrônica

Urna eletrônica foi criada por militares do Exército, Marinha e Aeronáutica

Da Redação
As urnas eletrônicas brasileiras foram desenvolvidas por militares do Exército, Marinha e Aeronáutica na década de 1990. O sistema eleitoral brasileiro é alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do seu ministro da Defesa, o general da reserva, Walter Braga Neto.
De acordo com o ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Velloso, responsável por desenvolver a ideia entre 1994 e 1996, foi criado um grupo técnico para desenvolver o sistema, formado por três engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um do Exército, um da Aeronáutica, um da Marinha e um do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).
Em um documentário produzido pelo TSE em 2013 – “Novos olhares sobre o tempo – Memórias da Democracia” – Carlos Velloso afirma que defendeu na época a implantação da urna eletrônica como forma de acabar com fraudes nas eleições.
“Tínhamos que fazer como que uma verdadeira cruzada por este país para demonstrar que seria possível informatizar o voto, porque havia uma descrença muito grande, inclusive de colegas”, recorda o ex-ministro. A partir daí, segundo Velloso, a iniciativa ganhou o apoio da população.
Ainda segundo o ex-ministro, durante os estudos para a fabricação da urna eletrônica, representantes de diversas empresas estrangeiras ofereceram urnas para o Brasil, mas todas as ofertas foram recusadas.
“Eu dizia não. Nós vamos fazer uma urna tupiniquim. Simples e barata. E assim conseguimos!”, disse.
De acordo com o TSE, em maio de 1996, um total de 400 urnas eletrônicas foi distribuído para todo o país, para que, em outubro do mesmo ano, eleitores de mais de 50 municípios pudessem participar das primeiras eleições informatizadas do Brasil.
Em 2005, na sua segunda gestão à frente do TSE, Carlos Velloso deu início ao projeto para a identificação digital do eleitor, um aperfeiçoamento da informatização do processo eleitoral, aprimorado e implementado pelas administrações depois dele. A biometria é uma tecnologia que confere mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação. O leitor biométrico, acoplado à urna eletrônica, confirma a identidade de cada pessoa por meio das impressões digitais, armazenadas em um banco de dados da Justiça Eleitoral e transferidas para as urnas eletrônicas.
A TARDE/montedo.com

19 respostas

  1. Eu sempre fui contra as urnas eletrônicas principalmente pelo fato delas não serem auditáveis , agora sabendo que elas foram criadas por militares sou mais contra ainda.

  2. É preciso esclarecer se foi um protótipo. Há diferença entre criar um protótipo e fabricar milhares de produtos “similares”. Ainda penso que o voto em cédula feito em grandes quadras, com várias seções eleitorais, com urna central, sem transporte, com contagem no local, com fiscais do TSE, forças de segurança e fiscais dos partidos é o mais seguro.

    1. Ninguém aqui falou em drogas. Se gosta de drogas é outro assunto. Estamos falando em pau e pedra. Os registros históricos mais antigos foram escritos e desenhados em pedra e barro. Não foi em papel nem virtual. Hora e outra o virtual desaparece e entra o hacker em ação. ou vc é drogado ou é hacker.

      1. Só não te respondo para não afetar teus ancestrais. Mas pela tua linguagem não deve ter bons antecedentes ,e no fim, deve estar em algum presidio.

      2. Prefiro ser filhote do governo militar do Brasil. um dos melhores períodos da minha vida, do que ser filhote do nazicomunismo narcotraficante esquerdolóide. Pelo menos eu penso, não tive meu cérebro atrofiado com drogas.

    1. Há testes onde os peritos conseguiram invadir as urnas, alterar a ordem dos votos e saber quem votou em quem, pela ordem dos votos.

  3. Não entendo o pq tanto medo e celeuma contra a simples impressão de um papel confirmando o voto do eleitor após o mesmo votar!!!! Não sou gadominion! Gostaria q esse projeto do voto impresso fosse aprovado e o infeliz q o ocupa o cargo de presidente perdesse no próximo pleito. Votei sim nesse mentiroso compulsivo, mas meu voto, este jamais terá!

      1. Voto de cabresto é com bandido e traficante. Depois dizem que o povo é burro e não sabe votar quando são reeleitos muitos bandidos. E agora com o fim da ficha limpa, STF soltando a bandidagem, tá tudo esquematizado. Até o dinheiro roubado vai se devolvido para os ladrões.

  4. Sou a favor do voto impresso e auditável pois se tiver que recontar voto a voto vai poder e ver se o candidato é mesmo aquele que o eleitor votou pois evita o que acontece com os simples cidadãos que não aparece o candidato que ele apertou o número e sim outro e você vota em um e vai para outro, com certeza impresso e auditável é mais confiável para o povo honesto e o fiscal verificar se o voto esta indo para o candidato certo independente de partido, o que interessa é honestidade, moral e caráter. justiça limpa sem essa podridão que se vê.

    1. A podridão não está nas urnas eletrônicas, que são auditáveis e sim em alguns ministérios. Comissão Parlamentar de inquérito reiniciando seus trabalhos, em breve novidades.

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