Troca de Ramos por líder do centrão é “decepção total”, afirmam militares do governo

Ministros Luiz Eduardo Ramos e Walter de Souza Braga Netto
Imagem: Marcos Corrêa/Presidência da República

Bela Megale
Decepção total. É assim que militares do governo descreveram à coluna o sentimento que impera nesta quarta-feira, 21, desde que veio à tona a informação de que o presidente Bolsonaro decidiu substituir o general Luiz Eduardo Ramos pelo senador e ícone do centrão, Ciro Nogueira (PP-PI), no comando da Casa Civil.
Esse sentimento tem sido reverberado nas redes em grupos de militares. Ministros do núcleo das Forças Armadas do Palácio também fazem parte dos frustrados com a mudança. Apesar disso, não deram nenhum sinal de que vão se rebelar contra a medida. Ao contrário.
Publicamente, Ramos diz que já está em contato com seu sucessor e que nada mudará em sua relação com o presidente, embora, nos bastidores, deixe evidente a sua chateação. O ministro da Defesa, Braga Neto, foi outro que mostrou a aliados seu descontentamento com a mudança.
A famosa frase de outro militar “Se gritar, pega Centrão, não fica um, meu irmão”, cantada pelo ministro Augusto Heleno na campanha de 2018, passará bem longe do pleito de 2022.
O Globo/montedo.com

Nota do editor
Confira um vídeo de 2017 do sucessor do bolsonarista “raiz”, general Ramos:

6 respostas

  1. Esse Ciro Nogueira será candidato a governador em 2022, portanto, não ficará muito tempo na função. Além do mais, agora virará alvo da imprensa por ter sido transformado num “bolsonarista”.

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