Pacheco sobre rixa com militares: “Não pode colocar lenha na fogueira”

Senador Rodrigo Pacheco (Igo Estrela/Metrópoles)

O presidente do Senado disse que vai procurar os comandantes da Marinha e da Aeronáutica para defender prerrogativas dos senadores
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Luciana Lima
Victor Fuzeira

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que vai buscar conversar com os comandantes da Marinha, o comandante de Esquadra, Almir Garnier Santos, e da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Carlos Almeida Baptista Júnior, no sentido de deixar clara a necessidade de respeito às prerrogativas dos senadores e que não será admitido nenhum ataque à instituição Senado.
“Talvez seja recomendável que eu procure o comandante da Aeronáutica, bem como o da Marinha, na mesma linha que foi com o comandante do Exército. Acho que a gente tem que buscar pacificar, com a firmeza necessária de afirmar nossas posições mas sempre permitir lugar ao diálogo”, disse Pacheco, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (9/7).
Segundo Pacheco, ele já conversou com o comandante do Exército sobre o assunto, da mesma forma que esteve com o ministro da Defesa, general Braga Netto.
“O meu papel foi realmente de esclarecer o fato. Não se pode confundir energia com irresponsabilidade, com intolerância, com querer colocar lenha na fogueira, como se diz lá na minha terra”, disse.
Nesta semana, durante sessão do Senado, Pacheco foi cobrado por uma atitude mais enérgica diante da nota oficial emitida pelo ministro da Defesa, general Braga Netto, também assinada pelos comandantes das três Armas.
Senadores da CPI consideraram que ele não cumpriu seu dever de defender o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), alvo principal dos militares que consideraram terem sido ofendidos.
Pacheco, no entanto, rechaçou essa avaliação e disse que se considera “bem sucedido” em sua tarefa de defender as prerrogativas dos senadores. Para ele, uma postura enérgica não deve ser confundida com a intenção de “colocar lenha na fogueira”.
“A minha intenção foi de fato apaziguar e esclarecer os fatos. Eu fiz questão de dizer que os valores mais caros para o Legislativo é a independência do Legislativo e a prerrogativa parlamentar. Então, não há dúvida disso. Assim como reconheço a honra e a ética das Forças Armadas. Então eu considero que, ao fazer dessa forma, eu cumpri um bom serviço de apaziguamento, de conciliação, que é o que nós precisamos no Brasil, nesse instante”, disse o senador.
METRÓPOLES/montedo.com

5 respostas

  1. A maior Prerrogativa de um Senador é ter poder e vontade para fazer um Brasil cada vez melhor…Em 30 anos de democracia o Brasil tem: idh baixo, progresso social baixo, educação fraca, industrialização pequena etc etc etc…em vez desta CPI de busca de um culpado deveriam unir esforços para buscar o melhor …atacam o Presidente por atraso no início na vacinação que vai bem agora e não perguntam aonde o dinheiro dos estados foi parar..
    As redes sociais estão sendo muito importantes como contraponto de alguns jornais de TV. É uma pena que vivemos uma luta política pelo poder…basicamente a meu ver isto….e como nos cidadãos ficamos??? Largados, esquecidos e muitos desempregados.. Use máscara e alcool, se vacine, mas trabalhe muito e isto aos poucos vai ocorrendo, mas destruíram muitos sonhos, empresas, negócios…orando

  2. Destruiram pelo poder, pelo cedro e a coroa do governo, mas tinham que lutar belo bem do povo e não simplesmente poder

  3. Lorota de Senadores que seguido querem beliscar as Forças Armadas e depois querem esconder a mão, tem que dar um basta. Ou eles respeitam as Forças Armadas ou então eles tem que ser excluídos pela Ética por tratarem as Forças Armadas como se nada fossem. Acho muita moderação para agir em defesa das Forças Armadas. É a mesma coisa que culpar a Instituição Polícia Militar por um erro cometido por um policial. Instituição é uma coisa e um membro da Instituição é outra coisa. Tem que processar e pedir a exclusão pela ética do Senador que assim agir.

    1. Falta de respeito dos senadores. O congresso nacional é refém do STF que é refém do congresso que são reféns do PCC, do CV, do PCCh e outros comando para militares e criminosos. Atentem para as declarações de Fernandinho Beira mar: NÓS MANDAMOS NA POLITICA HÁ DÉCADAS.

      1. É verdade. É só rever o caso do Adélio, impedido e protegido de investigação pelo STF, além de centenas de candidatos a prefeitos e vereadores assassinados e quase não se fala das prisões dos assassinos.

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