Tenente-coronel que assinou contrato da Covaxin tenta reverter quebra de sigilo

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Marcelo Batista Costa teve sigilos quebrados pela CPI da Covid; ele assinou como testemunha contrato, hoje sob suspeita de corrupção, para comprar doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão

A defesa do tenente-coronel Marcelo Batista Costa tenta reverter no STF a quebra dos sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal que lhe foi imposta pela CPI da Covid, informa Ana Viriato na Crusoé.
Batista Costa atuou como coordenador-geral de Execução Orçamentária e Financeira do Ministério da Saúde entre junho de 2020 e abril de 2021.
A CPI quebrou seus sigilos depois de constatar que ele assinou como testemunha o contrato firmado entre o ministério e a Precisa, representante da Bharat Biotech no Brasil, para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão. O acerto está sob suspeita de corrupção.
O Antagonista/montedo.com

10 respostas

  1. Importante esse tipo de acontecimento… A sociedade brasileira começa ter conhecimento real da oqualidade dos oficiais das Forças Armadas… Começa a cair a máscara de paladinos da honestidade e dos bons princípios… pois esses oficiais nada mais são e sempre
    foram uma extensão da sociedade atual… Com todas as qualidades e defeitos… os defeitos antes eram escondidos por trás do portão das armas e tbm pelos regulamentos internos que protegiam e mascaravam toda incompetência e desvios de conduta de todos os Estamentos Superiores… Vida que segue…

  2. Quem quiser ver as minhas contas bancárias ou declarações de IR pode ficar à vontade, porém corre o risco de ficar emocionado de tanto rir, ou chorar.
    Os militares honestos não tem o que temer, pelo contrário, até gostariam de comprovar o porquê de reclamarmos tanto.
    Agora, muitos companheiros de farda que conheci, e que se relacionavam com empresas forneceras, perdem o sono, e com razão, só de pensar em quebrar o seu sigilo bancário ou de seus parentes.
    Todo ano, por ter sido fiscal de contratos, eu era obrigado a apresentar a minha declaração de IR entre outra comprovações.
    Para mim, Só o pedido de suspender a quebra de sigilo bancário já o torna a pessoa suspeita.

  3. Enquanto isso os processos do Renan e do Aziz dormem no aconchego de algum ministro do STF até expirar o prazo. O que será que o Renan e o Aziz sabem desses ministros?

  4. Tebet: “Estavam colocando um núcleo militar para tomar conta desse galinheiro”
    Segundo a senadora, “a Covaxin vai ser o grande calcanhar de Aquiles do governo federal” Simone Tebet (MDB-MS) disse há pouco na CPI da Covid que o governo federal estava organizando um núcleo militar para cuidar das conversas para compra de vacinas.

    Essas compras estão sendo colocadas sob suspeita de superfaturamento desde as revelações dos irmãos Miranda — deputado federal Luis Miranda e o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda.

    Os irmãos afirmaram com exclusividade a O Antagonista que levaram as suspeitas de superfaturamento ao presidente Jair Bolsonaro, que nada fez sobre o assunto e está há 12 dias sem explicar as acusações de prevaricação que pairam sobre ele. “Vou lamentar muito o que vou dizer, mas estavam colocando um núcleo militar para tomar conta desse galinheiro. Tirou o poder do Roberto [Dias], colocou militar. Quem era o ministro? Um militar. O número dois do ministério era um militar”, disse Tebet.

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