Fiquem calmes, amigues! Prova para engenheiro da FAB tem questão sobre linguagem neutra

LIGUAGEM NEUTRA PROVA DA FAB 2

A prova para Oficial de Apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), que aconteceu neste domingo (27), trouxe o tema “linguagem neutra” em uma de suas questões.
O exame extraiu um texto do Jornal da USP, escrito pela professora Heloísa Buarque de Almeida, que dizia que a “linguagem inclusiva pode ser considerada um movimento social e faz parte da evolução da língua”.
A denúncia foi feita pela jurista Ludmila Lins Grilo em uma série de mensagens no Twitter.
“Apesar de a Constituição Federal conter expressa previsão de que ‘a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil’, verifica-se que não houve qualquer zelo na conservação de nosso idioma por parte de quem deveria defendê-lo“, alertou a jurista.
Lins Grilo ainda divulgou uma imagem com a questão alvo da denúncia.
Com informações de Renova Mídia.

18 respostas

  1. Faz se notar que a citada ” Língua portuguesa ” na constituição não é um instrumento de comunicação de uso apenas no Brasil. É dinâmica e os linguísticas, tecnicos,que estudam às evoluções de uma língua certamente poderá com propriedade de conhecimento se manifestar à respeito.

  2. A linguagem assim como costumes sociais, também está em evolução. O autor do texto quando submete a publicação, normalmente ocorre a observação e a partir disso a pesquisa e a transformação disso num artigo científico que é colocado à disposição dos seus pares para serem discutidos. Simples assim.

  3. As vezes esse meio milico me dá vergonha de pertencer, é só ver nos comentários acima.
    Aproveitam-se do recalque moral, sexual, assim como da falta de cultura para falar mal da FAB ( FAB não pertence as FFAA”, a FAB tem suboficiais homossexuais e que estaria usurpando o português).
    Fala sério, um show de obscurantismo moral e intelectual. Dá vergonha.

  4. Português não é só gramática. Existe um ramo da língua chamada linguística, que estuda a relação da língua com os falantes. É normal questões de provas abordarem esse tema usando como texto base certo tipos de regionalismo, neologismo, estrangeirismo, etc. A questão foi muito bem elaborada pela banca organizadora da FAB.

  5. Acho estranho um militar, mesmo que as vezes , sentir vergonha do meio que pertence. Esse sentimento, mesmo que as vezes, é muito nocivo. Eu tenho orgulho da Força (EB) que pertenço. Devemos estar atentos as oportunidades de modernização, entretanto, devemos valorizar nossa língua, tradições e valores. Isso nos mantêm unidos e nos faz brasileiros.

    1. O porquê de sentir vergonha não interessa. É melhor atacar quem fala.
      A cegueira emocional é a pior que existe, por isso que temos pensamentos tão retrógrados dentro das Forças. Quando não se reconhece o próprio erro, não tem como melhorar. Quem aponta passa a ser o nocivo, o que é coerente.
      Conheci muita gente orgulhosa dentro do nosso meio, a maioria se dava bem e era beneficiado pelo “sistema”.

  6. É verdade, quando não se reconhece o próprio erro, não tem como melhorar, ainda bem que os bons sempre são reconhecidos pelo sistema!!!

    1. Você tem razão, o Pazuello, General, é só um exemplo entre tantos que conheci. Quanto bondade e reconhecimento, e pobre de nós contribuintes.

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