No cardápio dos senadores, há questionamentos sobre vacinas, oxigênio, insumos para estados, “ministério paralelo” e cloroquina
Marcelo Montanini
A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (9/6) o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, braço direito do ex-ministro Eduardo Pazuello na pasta entre junho de 2020 e março de 2021. Ele será confrontado com um repertório amplo de questionamentos.
Senadores avaliam que, sem habeas corpus e com as informações que já possuem, o depoimento de Franco ganha importância maior do que uma nova oitava de Pazuello, que tem perdido relevância entre os parlamentares, após o Metrópoles divulgar o vídeo do “ministério paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro em ação.
A expectativa é de que Franco possa esclarecer pontos sobre compra e abastecimento de insumos para estados, demora nas negociações e aquisições de vacinas contra a Covid-19, crise no abastecimento do oxigênio hospitalar em Manaus, atuação do “ministério paralelo” e promoção de cloroquina, medicamento sem comprovação de eficácia para o tratamento da doença.
“Ele tem muito a relatar aqui. Acredito que até mais do que o senhor Pazuello. Ele poderá falar sobre contratos feitos pelo Ministério da Saúde, sobre as negativas em relação às vacinas feita pelo Ministério. Ele tem uma contribuição enorme para CPI”, disse o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acrescentando que tem tudo para ser “o melhor depoimento” desta semana.
O senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, tem se notabilizado pelos questionamentos mais técnicos e duros durante as sessões. No requerimento de convocação, o parlamentar destacou qual o interesse dele no depoimento do militar:
“Como secretário-executivo do Ministério de Saúde, [Franco] é responsável pela execução e administração do Ministério, inclusive pelas compras e abastecimento de insumos para os Estados. No dia 4 de março, alegou que não há qualquer reparo a fazer na forma como a pasta elaborou e implementou a estratégia de enfrentamento da pandemia da Covid-19”, afirmou no pedido.
A oitiva do ex-secretário-executivo estava prevista para o último dia 23 de maio, mas, como ele se tratava da Covid-19, o depoimento foi remarcado para essa quarta-feira, um dia após o do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
No dia seguinte, está previsto o depoimento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), que entrou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor à CPI. A ministra Rosa Weber, do STF, foi designada relatora e deve decidir algo até esta quarta-feira.
Há diversos requerimentos a serem analisados, como o convite ao deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), considerado “padrinho” do grupo extraoficial de aconselhamento do mandatário da República durante a pandemia. Ele não pode ser convocado, por ser parlamentar.
Há também requerimentos de quebra de sigilo de dados telefônicos e telemáticos, entre eles o do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten e do auditor Alexandre Figueiredo Marques, do Tribunal de Contas da União (TCU), que teria elaborado um relatório questionando “50%” do número de mortes por Covid-19 em 2020, usado por Bolsonaro como se fosse documento oficial do TCU. O tribunal desmentiu o presidente e abriu sindicância.
A CPI ouvirá, na sexta-feira (11/6), o médico sanitarista e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Claudio Maierovitch e a pesquisadora Natalia Pasternak, da Universidade de São Paulo (USP).
METRÓPOLES/montedo.com
Esse moço boçal e soberano tem tudo pra aloprar no depoimento.
Participou diretamente com o ‘gordinho do bem’ na omissão e prevaricação:
– dos processos da aquisição de vacinas da Pfizer.
– no reabastecimento de oxigênio medicinal em Manaus.
– na propagação, produção pelos laboratórios das FFAA e distribuição de cloroquina.
– na divulgação da “eficácia” deste medicamento sem comprovação científica.
Espero sua responsabilização de todos os crimes contra a Vida, omissão, desídia ou incompetência.
E eles, em se comprovando, e serão, sejam responsabilizados criminalmente.
Cmt do Exército de Chaves, melhor, Cmt do Exército de Bolsonaro verás que foi em vão sua desavergonhada e amedrontada decisão de não aplicar a Lei na transgressão disciplinar do general desqualificado.
A conta pode até demorar, mas chegará no Forte Apache e espero nas urnas em 2022.
2022, as “eleições do nem…, nem…”.
E que o Alto Cmdo das FFAA tenham altivez, sensatez e estabilidade na necessária firmeza da missão de manter a Tropa distante dos intentos golpistas do inepto inquilino do Alvorada.
E em se falando em coronel… não nos esqueçamos doutro envolvido em irregularidades em contratos sem licitação na saúde do Rio.
Durante a ‘P A N D E M I A!’
Um escárnio todo dia através dessa gente desqualificada.
Corrupção durante a ‘P A N D E M I A’ envolvendo oficiais do Exército.
Esse daí é machão, mas vai virar uma mocinha desinformada e ingênua hoje.
O Rand só manda chamar. Como é fácil com o nosso dinheiro, heim?
A mochila verde do coronel afugentou os Senadores ,vai que tem algo a mais dentro dela .
Ficou que nem uma moça na CPI… Como já era esperado! Este coronel só cantava de galo para seus subordinados, mas na hora de encarar os senadores virou uma menina…. Quem conheceu este senhor sabe tamanha soberba…. Não sei pq agora não mostrou a crista no senado…. Muito fraco e medroso…
Mestre! O cemitério e a cadeia estao cheios de machão! Todos nós temos que saber a hora de lutar e recuar! Apresente seu histórico de coragem? Brabao! Rss