O ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal, concedeu o Habeas Corpus para que o ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello, possa se eximir de responder perguntas dos senadores durante seu depoimento na CPI da Covid-19 e não “produza provas contra si”.
O pedido foi feito na quinta-feira pela Advocacia Geral da União. A comissão, que analisa a conduta do governo federal na resposta à pandemia, recebe Pazuello no dia 19 de maio.
9 respostas
Este mesmo direito deveria ser estendido a todo militar quando estiver respondendo uma sindicância.
Mas este direito sempre existiu.
Pundonor militar, infelizmente são poucos os militares, de qualquer posto ou graduação, que conseguem entender o que é.
Que péssimo exemplo um general da ativa vai dar para a tropa.
Milíco só pensa em promoção e transferência.Vestir a camisa da Instituição fica em segundo plano
Certamente é um comentário que não assume a individualidade de cada militar em sua maioria. Então, suponho que você não seja milico … Caso você seja, seguindo o seu raciocínio torpe generalista, você só pensa em promoção e transferência e ainda não liga que a camisa da nossa Instituição fique em segundo plano ?
Este general é a maior vergonha da instituição.
O direito a nao autoincriminacao realmente pode ser invocado. Mas somos formados com base em uma matriz ética propria, a ética militar, que nos determina amar a verdade em todas as circunstâncias. Calar a verdade é faltar a verdade, independente das consequências. Assim fomos formados, a assumir, ainda que um direito nos garanta o silêncio. Amar a verdade.
Agora o “intendente comandos” vai à luta com a faca entre os dentes.
Muito preparado!!
Força!!!
P.S.: minha continência ao almirante presidente da Anvisa pela coragem, lucidez, autonomia e honra ao enfrentar os parlamentares com estatura de republicano. Deu tanto show que foi elogiado pelos nobres parlamentares.
O.almirante enobreceu a todos os militares.